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O EJA como promotora da Inclusão Social

Por:   •  24/10/2018  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  250 Visualizações

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O perfil do aluno da EJA, é baseado no que também ele traz como bagagem de sua própria realidade pois o mesmo tem acesso às diversas informações que os possibilita na tomada de decisão, na opção consciente e na participação das questões que afetam a todos que vivem em sociedade, tornando-o um ser humano mais critico e consciente de seu papel em sociedade, então o EJA existe para melhorar as condições de vida e de trabalho desse cidadão, melhorar os seus interesses, melhorar a sua auto-estima, podendo assim terminar os seus estudos de forma digna, promovendo seu bem-estar social.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No Brasil, o discurso sobre a inclusão social pela via da educação é bastante antigo. Qualquer brasileiro reconhece que a educação é um instrumento que vai permitir a busca por uma melhoria de vida, bem como a capacitação para que o mesmo possa competir no mercado de trabalho atual. A peça fundamental nessa sociedade moderna é o conhecimento, visto que as transformações no mundo do trabalho e o impacto das novas tecnologias exigem um homem mais capacitado e melhor preparado para ter sucesso pessoal e profissional.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, utilizada pelos jovens e adultos que não tiveram oportunidade devido a algum motivo, na sua idade própria.

De acordo com a LDB (Lei das Diretrizes e Bases da Educação) 9394/96 no artigo 37- “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”.

O artigo 4° da Lei 9394/96 inciso VII salienta que “ o dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: oferta de educação escolar regular de jovens e adultos, com modalidades adequadas as suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

De acordo com o Censo Escolar de 2014, o Brasil conta com cerca de 3,5 milhões de pessoas matriculadas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade de Educação Básica direcionada a alunos que não puderam completar os estudos durante o período regular, ao longo da infância e da adolescência. Porém, cerca de 1 milhão desses estudantes ainda estão em idade escolar: 30% das matriculas de EJA do Brasil são de jovens com idades entre 15 e 19 anos. Para a maioria desses alunos, a EJA é a via mais rápida, alternativa à escola de sistema regular, pois de certa forma “recupera” o tempo perdido decorrente da evasão ou da defasagem idade-série. A EJA pode fazer sentido para esse jovem porque tem um horário mais adequado ao estudante trabalhador, permitindo que ele possa concluir os estudos.

De acordo com a resolução nº 1, de 5 de julho de 2000, do Conselho Nacional de educação (CNE) – que estabelece As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, a oferta dessa modalidade de ensino deve considerar: ...as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de modo a assegurar:

- Quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação;

- Quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores;

- Quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica. (art. 5º)

A educação, por exemplo, é um direito de todo cidadão, sendo assegurada através das políticas publicas instituída pela própria constituição federal.

De forma que possa ser utilizada na formação do cidadão e que o mesmo goze desses direitos garantidos por lei, mas que muitas vezes não há apoio nesse sentido.

5. METODOLOGIA

Através desse projeto pode-se avaliar, através de entrevista realizada com uma ex-aluna do EJA, onde se pode constatar quais foram as mudanças ocorridas pós-retorno aos estudos, seja na vida pessoal ou profissional.

O aluno do EJA tem a oportunidade de superar as dificuldades que o mesmo tinha antes do seu ingresso a este sistema de ensino, desde a assinar o nome, utilizar serviços bancários, poder também dialogar com seus semelhantes, de forma crítica e construtiva, enfim, ser igual entre os iguais.

O perfil do aluno EJA sofreu muitas mudanças, uma vez que o mesmo não fica acomodado, com apenas o conhecimento repassado, mas vai à busca

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