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Mundialização do Capital: degradação do trabalho na Era da Globalização

Por:   •  4/12/2018  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  249 Visualizações

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Com a crise do capital, desenvolveu-se a mundialização do capital, que tende a impulsionar um novo complexo de reestruturação produtiva, uma ofensiva do capital na produção, que busca constituir um novo patamar de acumulação capitalista em escala planetária e que tende a debilitar o mundo do trabalho, promovendo alterações importantes na forma de ser (e subjetividade) da classe dos trabalhadores assalariados. Quando dizemos “mundialização do capital”, compreende-se tanto o capital produtivo aplicado na indústria e nos serviços, quanto o capital concentrado que se valoriza conservando a forma-dinheiro.

A mundialização do capital tem características próprias, que representam suas funções na sociedade. São elas:

1. É constituída pelo poder crescente do capital-dinheiro altamente concentrado. Em nossos dias, o mercado financeiro é mundializado e possui modalidades e instrumentos variados. 2. Observa-se mais o predomínio do investimento e da produção em relação a troca. 3. Acirra-se o processo de centralização financeira e de concentração industrial do capital, tanto no plano nacional quanto no plano internacional. 4. Ocorre uma maior interpenetração entre os capitais de vários países, assim como se cria, mediante o investimento internacional cruzado e as fusões-aquisições interfronteiras, de estruturas oligopolísticas transnacionais num número crescente de ramos da indústria ou de serviços.

A fragmentação do trabalho

A fragmentação sistêmica do trabalho promove impactos na estrutura de classes e a fragmentação da classe trabalhadora, cujos principais aspectos sociais são: o desenvolvimento. Em vista disso, por um lado, uma subproletarização tardia, e, por outro, o desemprego estrutural. Assim, surgem os novos excluídos da “nova ordem capitalista”, que são as massas de desempregados (e subproletários) do sistema de exploração do capital, meramente como índices do desemprego estrutural, ou ainda da subproletarização tardia. A subproletarização tardia (constituída por trabalhadores assalariados em tempo parcial, temporários ou subcontratados) é a nova precariedade do trabalho assalariado sob a mundialização do capital. Ela surge não apenas em setores tradicionais, mas, principalmente, em setores modernos da produção capitalista. O desemprego estrutural (visto como o maior problema do capitalismo mundial) ocorre com a introdução das novas tecnologias, que substituiu o homem pela máquina. Vale lembrar que esses trabalhadores possuiriam menos oportunidades de carreira, se caracterizariam por uma alta taxa de rotatividade, aceitavam qualquer trabalho, mesmo informais. Ocorria então, uma produção destrutiva (que degradava o meio ambiente e enfraquecia o trabalhador fabril).

Conclusão

Em vista dos conteúdos trazidos nesse trabalho, percebemos que a mundialização do capital se tona na sociedade um meio de alcançar a produção de mercadorias e também da divisão de tarefas entre os indivíduos. Ocorrendo então, a divisão dos meios de produção e da força de trabalho.

Nessa perspectiva, o lucro do proprietário através dos meios de produção e através da realização do trabalho “piado” retira a mais-valia que integra o seu negócio. Com isso, entendemos que o capitalismo é um complexo de instituições político-econômicas que pode determinar as relações sociais, culturais e éticas.

Referência bibliográfica:

- ALVES, Giovani. Trabalho e mundialização do capital: a nova degradação do trabalho na Era da Globalização. Londrina: Práxis, 1999, 2ª edição.

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