Licenciatura em Pedagogia (PED 1238)- Seminário Interdisciplinar I
Por: Hugo.bassi • 24/4/2018 • 1.670 Palavras (7 Páginas) • 382 Visualizações
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Jogo da memória das cores Bingo de números Dominó das vogais
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Aqui foram apresentados apenas três jogos, mas fizemos mais alguns como: Jogo da memória sobre as quantidades, jogo da memória com animais, jogo da memória com o alfabeto escrito e com o sinal, dominó com números de zero a seis, memória de números entre outros.
Ensinar os jogos para crianças surdas traz várias vantagens, a criança aprende brincando e por isso cabe aos professores saber aproveitar esses recursos como ferramenta de apoio ao processo de ensino e aprendizagem. As crianças ficam motivadas e criam hábitos de persistência em desafios e aprendem por meio da descoberta. Acreditamos que através do lúdico os alunos aprenderão a Língua de sinais com mais facilidade, pois com esses recursos a aula fica mais gostosa e prazerosa.
Os jogos como atividade de alfabetização é um método que sempre traz resultados positivos e por isso, o adaptamos com as mesmas regras dos jogos comuns para o melhor entendimento do ensino de Libras. Exemplos de alguns jogos que utilizamos na prática: dominó, memória e bingo, neles exploramos as letras, os números, os animais e as cores, esses recursos tiveram o objetivo de estimular a percepção visual, a linguagem, o raciocínio e a socialização.
Assim todos os estudantes de pedagogia da turma PED1238, puderam vivenciar de forma concreta como uma pessoa surda passa no processo de alfabetização, um pouquinho de cada jogo. Acreditamos que através do lúdico os alunos tiveram uma visão de Libras com mais facilidade, pois com recursos a aula fica mais divertida e estimuladora. Foi um momento de grande alegria, disputa e concentração, pois colocamos para fora nossos sentimentos e emoções.
Segundo Siaulys (2005) “[...] A brincadeira permite à criança vivenciar o lúdico e descobrir se a si mesma, apreender a realidade, tornando-se capaz de desenvolver seu potencial criativo [...]”
Depois de ter aplicado os jogos em sala, podemos observar a dificuldade encontrada entre os jogadores mesmo sendo ouvintes e alfabetizados, de associar a imagem com o sinal. Conseguimos o objetivo de propor a experiência de ser surdo por alguns minutos, em busca do aprendizado. Percebemos também a dificuldade de trabalhar com estas crianças por não ter um plano pedagógico adaptado.
[pic 4] [pic 5]
Vimos o quanto é dificil a alfabetização de um aluno surdo em uma escola regular, que não oferece um planejamento pedagógico ou um tradutor para melhor atende-lo e profissionais não preparados para educá-los. Então aqui o professor deve usar sua criatividade para atender a necessidade deste aluno, almejando o mesmo objetivo de alfabetização dos demais.
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O BRINCAR E A LÍNGUA DE SINAIS
O início da comunicação é por meio da interação com o outro e por meio dos jogos. A relação no ato do brincar pode ser estabelecida, com outra criança ou outro adulto e essa relação define a forma como irão conduzir a brincadeira. A forma como a criança brinca e utiliza o brinquedo é uma produção de sentidos e ações e estas podem variar dependendo da idade e a forma de interação lúdica.
Segundo Vygotsky (1984) “[...] Ao brincar de ser alguém de assumir um personagem, a criança assume um “eu fictício” ou tem uma vivência do eu do outro [...]”
A criança deve ter contato com a língua de sinais desde os primeiros meses de idade é importante e fundamental para o desenvolvimento natural do indivíduo, acredita-se na aquisição da língua de sinais por parte dos surdos como garantia do seu desenvolvimento cognitivo e lingüístico. As crianças surdas precisam ser postas em contato primeiro com pessoas fluentes na língua de sinais, sejam seus pais, professores ou outros.
Quando a família de ouvintes descobre que tem em seu meio familiar uma criança surda acontece de muitos deles não saberem como lidar mas é muito importante que tenha todo o vínculo entre os pais e o filho surdo pois o sucesso de seu aprendizado vai depender de como a família irá encarar essa diferença.
“A mãe muitas vezes com o diagnóstico da surdez acaba por deixar de se comunicar de qualquer forma com seu filho acarretando danos ao seu desenvolvimento em todas as áreas como afetivas, simbólicas e lingüísticas.” (ROSSI, 2000).
Salientamos a importância das brincadeiras, ela faz uma relação entre adulto e criança, a família composta de pais ouvintes e filhos surdos, pode fazer uso das brincadeiras em momentos de interação para o desenvolvimento da língua de sinais e da relação afetiva entre pais e filhos. Visto que o papel da família é proporcionar um espaço de desenvolvimento seguro, em que as crianças aprenderão a ser humanas, a formar a sua personalidade, sua auto-imagem e saber relacionar- se com a sociedade em que vivem.
“Em crianças surdas de pais ouvintes o sinal inicia-se por volta dos 12 meses sendo desenvolvido no período de até 2 anos. Diferente dos bebês surdos filhos de pais surdos que seus primeiros sinais aparecem aproximadamente aos 6 meses de idade. (QUADROS, 1997).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizando nosso trabalho, podemos perceber que ainda existem muitas dúvidas em relação ao ensinar a criança surda. Pois a maioria delas nasce em família de ouvintes, assim prejudicando-os na aprendizagem da Libras.
Professores ainda buscam técnicas para fazer com que estas crianças possam aprender de forma concisa o conteúdo que lhe é passado, e também para que sua comunicação seja facilitada
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com os demais colegas, em busca disso os jogos adaptados são táticas muito importantes e fundamentais na aprendizagem deste aluno.
Por meio
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