Jogos lúdicos

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neste processo. O ato de entrar no mundo dos sonhos e fábulas, normalmente utilizando estes como pontes para brincadeiras. Enquanto brinca, a criança se expressa, mostrando seu íntimo, seus sentimentos e sua afetividade.

“A educação tem por objetivo principal formar cidadãos críticos e criativos com condições aptas para inventar e ser capazes de construir cada vez mais novos conhecimentos. O processo de Ensino/Aprendizagem está constantemente aprimorando seus métodos de ensino para a melhoria da educação. O lúdico é um desses métodos que está sendo trabalhado na prática pedagógica, contribuindo para o aprendizado do alunado possibilitando ao educador o preparo de aulas dinâmicas fazendo com que o aluno interaja mais em sala de aula, pois cresce a vontade de aprender, seu interesse ao conteúdo aumenta e dessa maneira ele realmente aprende o que foi proposto a ser ensinado.” (LISBOA, 2017).

Este tema é atualmente de extrema relevância para a sociedade contemporânea, pois o ato de brincar mostra-se tão importante para a criança assim como o trabalhar para um adulto. Encontramos portanto, a explicação para extrema dedicação da criança em relação ao brincar. Brincando ela descobre o mundo, vivencia leis, regras, experimenta sensações.

Enquanto a criança brinca, a mesma amplia sua capacidade corpórea através da percepção de si como um ser incluso na sociedade, no espaço em que está inserida e a capacidade de raciocínio, tendo em vista que, consequentemente a aprendizagem ocorre fisicamente e mentalmente.

Segundo CUNHA (1994), a ludicidade oferece uma “situação de aprendizagem delicada”, ou seja, que o professor precisa nutrir o interesse do aluno, sendo capaz de respeitar o grau de desenvolvimento das múltiplas inteligências. Caso isto não ocorra, a atividade lúdica desprende-se completamente de sua riqueza e seu valor, além de que o professor deve gostar de trabalhar esse método sendo um grande motivador, fazendo assim, com que os alunos gostem de aprender. Caso o educador não se entusiasme pelo ato de ensinar, o aluno não terá o interesse em aprender.

O resultado esperado será a identificação da importância de jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem para a criança, e um reconhecimento correto e adequado do processo a ser utilizado para atingir o desenvolvimento individual de cada uma delas.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO PRINCIPAL

Este trabalho tem por objetivo principal descrever como as brincadeiras e os jogos contribuem para o processo de aprendizagem das crianças.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Tem-se por Objetivos específicos:

a) Identificar a diferença entre jogos e brincadeiras.

b) Reconhecer as diferentes métodos de jogos e brincadeiras.

c) Apresentar a eficiência deste processo para a criança.

d) Despertar a curiosidade dos leitores sobre o tema escrito.

3 JOGOS E BRINCADEIRAS

Brincadeira é uma forma de entretenimento, um método de passar o tempo, o ato de divertir-se com algo ou com alguém. Em contrapartida, o jogo é considerado uma atividade, tanto física, quanto mental, tendo como fundamento, regras definindo o processo de perda e ganho.

O jogo contribui ao processo educacional, permitindo deste modo que a criança seja mais eficiente e produtiva em seus exercícios, pois este faz com que a criança aumente sua capacidade de atenção na tarefa que está em execução no determinado momento. O jogo permite explorar de tal modo à criança e eventualmente adaptar o ensino e a orientação voltado ao aluno. O interesse que a criança demonstra em relação ao jogo, deve ser explorado com a maior capacidade possível.

“Os jogos e as atividades lúdicas se tornam significativas, à medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de 13 materiais variados, ela passa a reconstituir e reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível a partir do momento em que em que ela própria evolui internamente.” (PIAGET, 1976).

Para que o jogo torne-se em um trabalho produtivo, deverá se elaborar uma estratégia didática bem orientada e planejada, pois, o ato simples de manusear peças com regras aleatórias não garante a aprendizagem, tão pouco gera a oportunidade que a criança construa algum conhecimento. É necessário haver uma intenção para o processo de aprendizagem através do jogo, ou seja, planejar e prever etapas para que os objetivos definidos sejam alcançados.

Fonte: WEBQUESTFÁCIL 2010

No jogo, as crianças enfrentam desafios, desenvolvem iniciativas, seus limites são testados, além de formular hipóteses, solucionar problemas, desenvolver a imaginação, a memória, a atenção, o raciocínio, o interesse e a curiosidade, concentrando-se por um determinado tempo. Este tempo deve ser respeitado até quando haja demonstração de interesse em jogar, além de deparar-se com regras a serem obedecidas e o senso de responsabilidade individual e coletiva.

“Jogando, o indivíduo se depara com o desejo de vencer que provoca uma sensação agradável, pois as competições e os desafios são situações que mechem com nossos impulsos[...]O fator competição, durante os jogos, será evidente, porém não há motivos para preocupação, pois o professor precisa estar preparado para evidenciar que esse tipo de competição ocorre apenas no jogo e não, na vida.” (FIALHO, 2008).

No processo educacional, o papel do educador é de suma importância, pois é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais e participa das brincadeiras, faz todo o processo de ação do jogo e da construção do conhecimento.

As crianças aprendem com maior eficácia a partir do momento que elas sentem prazer em aprender. Nesse sentido, espera-se que os educadores reflitam e reconheçam a importância que as atividades lúdicas têm em assegurar a eficácia do processo ensino-aprendizagem.

“Os jogos podem auxiliar na transformação conteúdos que não trazem interesse para as crianças em atividades prazerosas já que tem a função de levar a raciocínio, empenho, abstração, cumprimento de regras e vontade de aprender, por outro lado, quando há interesse no que