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História de Formação

Por:   •  6/11/2018  •  3.809 Palavras (16 Páginas)  •  243 Visualizações

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Apoiar-se na introdução presente no livro Epistemologias do Sul escrito por Boaventura de S. Santos e Maria Paula Meneses, que trás de início três perguntas que eles buscam respostas através da reflexão de que toda experiência social produz e reproduz conhecimento e quando isso acontece deduz uma ou várias epistemologias, tendo como conceito destas epistemologias a noção ou a idéia sobre as condições do que conta como conhecimento válido, assim, pode-se dizer que não há conhecimento sem prática e essas práticas não existem senão no interior de relações sociais.

Boaventura de S. Santos e Maria Paula Meneses (2009, p.9) afirma que “não há, pois, conhecimento sem práticas e actores sociais. E como umas e outros não existem senão no interior de relações sociais, diferentes tipos de relações sociais podem dar origem a diferentes epistemologias.”

Os organizadores da obra assinalam que as epistemologias do Sul podem ser entendidas como a diversidade epistemológica do mundo. Tentando reparar os danos e impactos historicamente causados pelo capitalismo na sua relação colonial com o mundo, o Sul é aqui entendido metaforicamente como um campo de desafios epistémicos. De certa forma, esta noção de Sul vai ao encontro do Sul geográfico, ou seja, aqueles lugares e países do mundo que foram colonizados pelas potências européias, e por isso não lograram os mesmos desenvolvimentos econômicos do Norte global.

Fundamentando-se nos conceitos estudados em sala, como colonialismo, público, capitalismo, patriarcado, desigualdade social e racismo para melhor compreensão do que será escrito.

Apoiando-se no documentário produzido em 1996 que trata sobre a discriminação e o sofrimento sofrido pelas pessoas nos Estados Unidos de uma forma bem crítica usando como base um exercício de discriminação aplicado pela pedagoga e socióloga Jane Elliot e os workshops sobre racismo desenvolvidos pela mesma.

“Ela cria uma situação na qual as pessoas que normalmente praticam sem perceber alguma forma de discriminação, são colocadas na situação de quem está sofrendo a discriminação. E no momento em que se inverte a posição, em que a pessoa sente na própria pele o que é estar sendo sistematicamente prejudicado, a pessoa passa a se dar conta de como é opressora essa realidade da discriminação”

O documentário narra um dos workshops dado por Jane, onde ela decide reverter a situação dividindo os candidatos em duas categorias: pessoas de olhos castanhos e pessoas de olhos azuis. O principal objetivo é com que ao se “colocar na pele do outro” as pessoas ponderem como os negros passam por certas situações, suas dificuldades na sociedade, como se sentem diante das discriminações, e assim, realizem uma mudança neles mesmos.

Jane durante o workshop, se mostra autoritária e arrogante, como Hitler, fazendo com que membros do grupo dos olhos azuis chegassem ao "fundo do poço", sendo humilhados, estressados, "chicoteados" com a maneira brutal que são tratados, uma vez que são considerados burros, pois ao perder coloração escura nos olhos, perdem inteligência, sendo considerados pessoas sem poder racional.

Os efeitos são perceptíveis, participantes do grupo dos olhos azuis choram, confessam suas falhas e pontos fracos, os participantes do grupo dos olhos castanhos compartilham suas vivências em meio a toda discriminação presente na sociedade estadunidense e todos percebem o quanto tais comportamentos precisam ser diluídos do nosso cotidiano.

- Objetivo Geral

Analisar a minha história de formação.

- Objetivos Específicos

Recolher documentação;

Entrevistar parentes;

Buscar fotos;

- Metodologias

Entrevistar minha avó e minha mãe, sentando e conversando com elas e fazendo as perguntas, prestando atenção e gravando com o celular o que for dito para depois digitar as informações. Entrevistar meus tios através de um questionário semi-estruturado para esclarecer dúvidas sobre minha história que eu desconheço.

Procurar fotografias que ajudem a ilustrar minha história e organizá-las em ordem cronológica para facilitar a elaboração da narrativa biográfica.

Fazer uma relação de documentos que poderão contribuir para o entendimento de minha vida e procurá-los em casa, escolas ou cartórios.

Fazer a elaboração da narrativa biográfica de acordo com minhas lembranças e inserir as informações que foram conseguidas durante as entrevistas, busca de fotos e documentações.

Elaborar o relatório sobre como foi a realização da Pesquisa e após, realizar o estudo da narrativa autobiográfica. Anexar as informações que foram conseguidas ao fim da narrativa (entrevistas, fotografias e documentos).

- Cronograma

ATIVIDADE

PRAZO

Procurar fotos

30/05

Entrevista com mãe e avó

27/05

Entrevista com os tios

28/05

Buscar documentos

06/06

Elaboração da narrativa biográfica

08/06

Elaboração do relatório (Parte I)

13/06

Elaboração do relatório (Parte II)

13/06

NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA

Três horas e vinte e cinco minutos da manhã do dia sete de setembro de 1996, nasci. Não foi nenhuma daquelas histórias de parto mirabolantes, incríveis ou heróicos. Mas marcou a vida de minha mãe. Ela engravidou de mim aos 19 anos de idade, já trabalhava como professora naquelas pequenas escolas particulares para poder ajudar meus avós em casa, sempre foi batalhadora, nunca desanimou. Quando descobriu estar grávida de mim, mesmo com um misto de emoções presentes naquele momento, ela soube que era a partir dali que não poderia mais desistir de

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