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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

Por:   •  12/3/2018  •  8.050 Palavras (33 Páginas)  •  402 Visualizações

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Educação Tribal: Esta fase caracteriza-se pela aprendizagem infantil por meio da imitação e reprodução de gestos dos adultos nas atividades diárias e nas cerimônias das rituais atividades diárias e nas cerimônias dos rituais.

Educação no Renascimento: Nesta fase, educar torna-se questão de moda e uma exigência, segundo a nova concepção de homem. A meta da escola agora não se restringe apenas à transmissão de conhecimentos, mas também à formação moral.

Educação Contemporânea: Esta fase caracteriza-se pela visão de Educação ao longo da vida, a qual deve preocupar-se com a formação do cidadão, da pessoa em seu sentido amplo, e não somente com a formação profissional.

A Educação Nacional no Século XIX

O século XIX vê surgir das entranhas do Iluminismo do século XVIII duas concepções antagônicas de organização social e de educação. De um lado está o Positivismo, que busca consolidar o modelo burguês de Educação e, de outro, o movimento popular e socialista.

O primeiro tem Augusto Comte como expoente máximo; no segundo, o nome é Karl Marx. Eles representam correntes de pensamento que, ao lado do ideário católico e do liberalismo, influenciarão o pensamento pedagógico brasileiro do século XX.

No século XIX é que se concretiza, com a intervenção cada vez maior do Estado, o estabelecimento da escola elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória. Enfatiza-se a relação entre Educação e bem-estar social, estabilidade, progresso e capacidade de transformação. Daí o interesse pelo ensino técnico ou pela expansão das disciplinas científicas (SOUSA, 2006).

Dentre os principais pedagogos, destacam-se: Pestalozzi, que é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos e que reconhece firmemente a função social do ensino, que não se acha restrito à formação do gentil-homem; Froebel, que privilegia a atividade lúdica, por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento sensório-motor e inventa métodos para aperfeiçoar as habilidades; e Herbart, para o qual a conduta pedagógica segue três procedimentos básicos: o governo, a instrução e a disciplina.

No século XIX, a preocupação com a Educação das massas foi a tônica de todos os governos da época. As principais características foram: a nova atenção dada ao método; o desejo novo de basear o processo educativo no conhecimento e simpatia pela criança; um novo interesse pela educação elementar e um novo entusiasmo pela possibilidade da educação universal.

No Brasil, esse processo teve início em 1808, com a chegada da família real portuguesa. A presença da corte portuguesa no Brasil desencadeou várias transformações na Colônia.

O Ato Adicional, de 6 de agosto de 1834, instituiu as Assembleias Legislativas provinciais com o poder de elaborar o seu próprio regimento e, desde que estivesse em harmonia com as imposições gerais do Estado, cada província passava a responder pelas diretrizes e pelo funcionamento das suas escolas de ensino elementar e secundário. No entanto, não demorou nada para que defrontassem com as dificuldades de dar instrução de primeiras letras aos moradores dos lugares distantes e isolados. Nesse período, o acesso à escolarização era precário ou inexistente, tanto por falta de escolas, quanto de professores.

Graças à descentralização da Educação por meio do Ato Adicional, em 1835, surgiu a primeira Escola Normal do País, em Niterói. Em seguida outras escolas normais foram criadas visando a melhorias no preparo do docente (NASCIMENTO, 2004).

A presença do Estado na Educação, no período imperial, era quase imperceptível, pois se estava diante de uma sociedade escravagista, autoritária e formada para atender a uma minoria encarregada do controle sobre as novas gerações. Ficava evidenciada a contradição da lei que propugnava a Educação primária para todos, mas na prática não se concretizava (NASCIMENTO, 2004).

Em 1879, a reforma de Leôncio de Carvalho instituiu a liberdade de ensino, o que possibilitou o surgimento de colégios protestantes e positivistas. Em 1891, Benjamin Constant, baseado nos ensinamentos de Augusto Comte, elaborou uma reforma de ensino de nítida orientação positivista, defensora de uma ditadura republicana dos cientistas e de uma Educação como prática neutralizadora das tensões sociais. Diante de muitos conflitos, o Brasil passa a ser denominado Republicano, com a libertação dos escravos para atender às demandas do mercado internacional. Paralelos a isso, são incentivados os discursos e pequenas ações para acabar com o analfabetismo no País.

Segundo Nascimento (2004), no final do Império, o quadro geral do ensino assim se apresentava:

* poucas instituições escolares, com apenas alguns liceus provinciais nas capitais e colégios privados bem-instalados nas principais cidades;

- * cursos normais em quantidade insatisfatória para as necessidades do País;

- * alguns cursos superiores que garantiam o projeto de formação (médicos, advogados, de políticos e jornalistas).

Afirma ainda a autora que esse quadro refletia a continuidade do grande abismo educacional brasileiro, realidade também presente nas fases anteriores. Assim, a maioria da população brasileira continuava, quando muito, tendo uma casa e uma escola, com uma professora leiga para ensinar os pobres brasileiros excluídos do interesse do governo Imperial.

-Dentre os principais nomes e pensadores educacionais do século XIX, citam-se: Pestalozzi, Froebel e Herbart.

-O que foi o Ato Adicional de 6 de agosto de 1834 e quais implicações ele trouxe à Educação brasileira? O Ato

Adicional de 6 de agosto de 1834 instituiu as Assembleias Legislativas provinciais com o poder de elaborar o seu próprio regimento, e, desde que estivesse em harmonia com as imposições gerais do Estado, cada província passava a responder pelas diretrizes e pelo funcionamento das suas escolas de ensino elementar e secundário. Graças à 23 descentralização da educação por meio do Ato Adicional, em 1835, surgiu a primeira Escola Normal do país, em Niterói. Em seguida outras Escolas Normais foram criadas visando melhorias no preparo do docente. Em 1836 foi criada a da Bahia, em 1845 a do Ceará e, em 1846, a de São Paulo. Em 1837, na cidade do Rio de Janeiro foi criado o Colégio Pedro II, onde funcionava o Seminário

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