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Educação de Jovens e Adultos no Brasil

Por:   •  17/9/2018  •  2.974 Palavras (12 Páginas)  •  337 Visualizações

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do ensino médio, aos maiores de dezoito anos.

“A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, como regulamento”, dessa forma, e se realmente acontecesse o que está previsto em lei, teríamos muito mais jovens dentro das escolas. Em consequência do desemprego, a busca pelo ensino profissional e técnico aumentou significativamente. O jovem quer trabalhar, mas falta qualificação e oportunidades, principalmente a de concluir a educação básica e ter parcial domínio das novas tecnologias.

De acordo com os pressupostos teóricos da Educação de Jovens e Adultos, a essência do trabalho realizado pela EJA está na relação entre o conhecimento e a subjetividade humana que repercute no processo de aprendizagem dos sujeitos. Reis (2011) afirma ser possível resgatar a autoestima, a afetividade, o reconhecimento e o respeito mútuo entre os envolvidos no processo. A EJA está atrelada à concepção de educação permanente, em que o sujeito aprendiz assume diversos papeis sociais e pertence e à classe trabalhadora, essa especificidade implica que se pense numa metodologia que contemple a integralidade entre os aspectos sociais, políticos, cognitivos e afetivos, contribuindo no processo de aprendizagem desses sujeitos. O pressuposto assumido pela UNESCO (1985) referente à EJA é de que o direito de aprender constitui-se um pilar fundamental para o desenvolvimento humano e o progresso social e, por isso, deve ser assegurado a todo ser humano, em qualquer tempo.

O currículo da EJA deve respeitar o ritmo de aprendizagem do estudante a partir da sua trajetória pessoal, uma vez que são sujeitos dotados de saberes-experiências-feitos, e a ressignificação desses saberes (Idem, 2011). Neste sentido, o Documento-Base Nacional Preparatório para a Sexta Conferência Internacional de Educação de Adultos – CONFINTEA VI, destaca que o Currículo “não pode ser previamente definido sem passar pela mediação com os estudantes e seus saberes, bem como pela prática de seus professores, o qual vai além do regulamentado, do consagrado, do sistematizado em referências do ensino fundamental e do ensino médio...” (Brasil, 2009). O Marco de Ação de Belém reconhece a aprendizagem ao longo da vida como fundamental para os avanços individuais e coletivos seja em âmbito local, nacional ou mundial (UNESCO, 2009).

As perspectivas de avaliação na EJA estão centradas no processo avaliativo, fundamental para a reflexão acerca do alcance dos objetivos propostos e deve reconhecer as possibilidades e necessidades da aprendizagem ao longo da vida escolar do educando e não apenas em momentos fragmentados ou descontextualizados do ensino-aprendizagem. Sendo assim, as perspectivas de avaliação na EJA devem ser aquelas que compreendam e reconheçam os saberes adquiridos a partir das trajetórias de vida do educando, isto implica a avaliação formativa (formal), que inclui testes/provas, trabalhos, projetos escolares, atividades de casa e outros; a avaliação informal (auto avaliação, valores e juízos de encorajamento) e outros formatos de avaliação, desde que estejam contemplados no Projeto Político Pedagógico da Escola e que considere as Diretrizes de Avaliação Educacional da SEEDF, de maneira construtiva, colaborativa e não punitiva e excludente.

Além de todos esses processos avaliativos, ainda é importante garantir ao estudante o pleno funcionamento de todas as instâncias deliberativas previstas na Lei da Gestão Democrática, como o Conselho de Classe, que tem a importante finalidade de compreender o estudante em todos os seus aspectos de aprendizagem durante e não apenas ao final, do semestre letivo. Cabe ao Conselho de Classe propor ações e encaminhamentos acerca das práticas avaliativas envolvendo todos os sujeitos do processo educativo, a serem aplicadas ao longo do semestre. Outras estratégias e formas de registro de procedimentos como o Reconhecimento de Estudos, a Progressão Continuada, a Adaptação de Estudos, o Registro das Aprendizagens e os Exames de Certificação, estão detalhadas nas Diretrizes de Avaliação da SEEDF.

PLANO DE AULA: TEMA VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

TEMPO ESTIMADO: 8 aulas de 50 minutos.

OBJETIVO GERAL:

Promover a valorização da cultura sertaneja através de pesquisas e produções e interpretações tendo como base teórica a música Asa Branca de Luiz Gonzaga.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Analisar a beleza e variação linguística nas músicas de Luiz Gonzaga;

Mostrar as características da cultura sertaneja, presentes nas músicas de Luiz Gonzaga;

Conhecer a cultura, os costumes e a maneira de falar do povo nordestino, e relacionar suas características e comportamentos com as condições em que eles vivem e perceber por meio das leituras realizadas que a variação linguística reforça a identidade cultural de um povo;

Compreender que a leitura e interpretação são primordiais em todos os âmbitos da vida;

Ler com proficiência e ser capaz de aprender e perceber a importância da leitura e de como ela deve ser estimulada (mostrar a leitura em diferentes planos: oral e escrito);

CONTEÚDO:

Variedades Linguísticas da Língua Portuguesa;

Regionalismo;

Cultura sertaneja;

Obra e vida de Luiz Gonzaga;

METODOLOGIA:

Distribuir em sala a cópia da letra da Música Asa Branca e uma cópia da obra e vida de Luiz Gonzaga

Explicar o problema da seca no nordeste e suas consequências sociais, como a grande migração para o centro-sul do país;

Falar um pouco sobre quem foi Luiz Gonzaga e chamar a atenção deles para o fato de que a seca e o sofrimento do povo nordestino se faz presente na maioria de suas músicas;

RECURSOS:

Os recursos a serem utilizados serão um data show, um aparelho de som, o cenário produzido pelos próprios alunos e as roupas características dos personagens para a apresentação da música.

1ª AULA:

A presente atividade trata da variedade cultural existente no Brasil, especialmente o modo de falar do caipira. Por isso, como caráter ilustrativo, utilizaremos o vídeo da música "Asa Branca"

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