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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Por:   •  2/12/2018  •  2.101 Palavras (9 Páginas)  •  354 Visualizações

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O analfabetismo continua sendo uma realidade de nosso país e, lamentavelmente, faz com que os sujeitos analfabetos enfrentem situações embaraçosas e preconceituosas. A falta de habilidade para a prática da leitura e da escrita torna a realidade destes indivíduos ainda mais complicada e, as imagens disponibilizadas por meio dos fragmentos permite a análise destes desafios encontrados socialmente quanto ao processo educacional. A falta de inserção e de práticas norteadoras do processo de aprendizagem interfere negativamente no alcance das objeções de formações sociais dos indivíduos e nos leva à reflexão quanto à eficácia desta modalidade de ensino para a educação tardia dos jovens e dos adultos.

Ainda se encontra diversos impasses no que diz respeito ao desenvolvimento do processo de ensino EJA e, estas podem ser vistas inicialmente pelas considerações de suas metodologias vagas que, como analisado por muitos indivíduos, apenas ensina o aluno a ajuntar as letras formando as palavras por meio de repetições silábicas que nada colaboram com a aprendizagem dos educandos. Outro aspecto importante a ser analisado é referente à permanência do aluno nos contextos educacionais, uma vez que por conta das falhas no processo de ensino e aprendizagem o aluno acaba por evadir, já que não encontra motivação no conteúdo ministrado. Além disso, faltam políticas públicas eficazes na formação de educadores habilitados para o ensino nesta modalidade para que venham trabalhar em sala de aula seguindo perspectivas educativas que levem em consideração as especificidades dos educandos, motivando-os no processo de desenvolvimento intelectual, não permitindo que o processo se torne vulnerável às suas realidades, como assim é apontado no terceiro fragmento textual disponível.

O Brasil, no que diz respeito à Educação de Jovens e Adultos, já deu um grande passo nas questões que se referem à prática da alfabetização, embora permaneça com índices altos quanto à taxa de analfabetos, como assim é perceptível pelo quarto fragmento textual. O problema, como já mencionado, é que o adulto que procura a escola não quer apenas aprender a ler e a escrever, ele quer e necessita de atualização com o contexto social em que vive e faz parte, se preparando para o trabalho, adquirindo autonomia e liberdade de expressão. A abordagem metodológica neste sentido não deve ser desenvolvida com os mesmos parâmetros utilizados para se trabalhar com crianças. Cabe ressaltar a necessidade de ações práticas de ensino específicas para adultos, que devem ser tratados a partir de suas experiências de vida, não permitindo que as metodologias infantilizadas distanciem os analfabetos.

Espera-se que as políticas públicas sejam devidamente implementadas para que se diminua a distância existente entre a legislação escrita e a prática pedagógica atuante no processo da EJA, sendo assim, pode-se dizer que a EJA no Brasil ainda precisa de um plano nacional no qual se contemple metas a serem cumpridas com rigor, visando combater o analfabetismo que persiste na classe adulta e que afeta muitas famílias. As políticas públicas voltadas a essa modalidade devem visar à alfabetização e o letramento do adulto para que o mesmo se sinta inserido no processo de ensino e aprendizagem e que se desenvolva enquanto cidadão autônomo na sociedade. Para que isso seja realidade é necessário que a administração pública invista em material didático especifico para as diferentes classes escolares adequando o ambiente quanto à idade, à identidade e à cultura de cada aluno.

Alfabetizar jovens e adultos não é um ato apenas de ensino – aprendizagem é a construção de uma perspectiva de mudança. Não é aceitável que no século XXI o Brasil continue exibindo um número enorme de analfabetos. Segundo as estáticas oficiais, o maior número de analfabetos se constitui de pessoas com mais idade, de regiões pobres e cidades do interior e provenientes dos grupos analfabetos brasileiros.

A Educação de Jovens e Adultos representa uma dívida social não reparada com as que não tiveram acesso e nem domínio da leitura e escrita como bens sociais. Ser privado desse acesso é de fato a perda de um instrumento indispensável para uma presença significativa na conveniência social contemporânea.

“O analfabeto, principalmente, o que vive nas grandes cidades, sabe, mais do que ninguém, qual a importância de saber ler e escrever, para a sua vida como um todo...” (Paulo Freire).

É com essa preocupação que surge a necessidade de se analisar a importância da educação de Jovens e Adultos no atual contexto da sociedade, com intuito de conduzir os educadores a refletirem sobre suas práticas pedagógicas, pois, o papel do professor é de mediador desta formação, utilizando métodos de ensino adequados, possibilitando aos alunos a oportunidade de alcançarem cada vez mais um novo nível de conhecimento que satisfaça suas necessidades como indivíduo de uma sociedade. O programa EJA o programa tenta, junto com métodos específicos, preparar o jovem e o adulto para o mercado de trabalho, onde esse cidadão possa gozar de todos os direitos inerentes a um trabalhador.

Prof.ª Dr.ª Gláucia Maria dos Santos Jorge, menciona nos textos disponibilizados no capítulo II “E a Educação de Jovens e Adultos no Brasil: Perspectivas”, o analfabetismo no Brasil. Na busca por modificar tais problemáticas no ensino aprendizagem de jovens e adultos surgi o EJA uma modalidade regulamentada como conceito de ensino, destacando o perfil diferenciado dos alunos, os quais deveriam ser respeitados, ou seja , um método encontrado para atender pessoas que por algum motivos chegaram tardiamente a escola, cidadãos que não foram alfabetizados na idade considerada certa uma ruptura no processo de cidadania pois a educação escolar e fundamental para participação ativa e democrática em sociedade.

Sabemos a extrema importância da alfabetização na inserção social de cada indivíduo, o quanto a educação formal é necessária para vida do homem. Somete dessa maneira o indivíduo será capaz de conhecer seus direitos e deveres e coloca lós em prática.

Várias abordagens vão sendo apresentadas, desde a conscientização, profissionalização, “2.º Congresso Nacional de Educação de Adultos no Brasil”, sob a influência de Paulo Freire, Plano Nacional de Alfabetização de Adultos, “II Conferência Internacional de Educação de Adultos” (CONFINTEA), Movimento Brasileiro de Alfabetização, MOBRAL, Lei n.º 5692/71 e a Lei n.º 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação, Fundação Educar, Programa Alfabetização Solidária, entre outros.

Segundo

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