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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; POLÍTICAS EDUCACIONAIS; COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Por:   •  7/6/2018  •  1.684 Palavras (7 Páginas)  •  330 Visualizações

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Perspectiva de avaliação no EJA

A avaliação deve ser feita de forma consciente e ao mesmo tempo de forma coerente utilizando de conceitos estabelecidos na experiência vivida, à finalidade da avaliação é o fortalecimento da aprendizagem com aquisição de novos conhecimentos uma avaliação que estabeleça uma relação de autonomia do estudante possibilitando uma reflexão sobre as práticas educativas gerando assim mais confiança sempre que bem desenvolvida pelo educador.

Avaliar permitindo analisar o desempenho e habilidades adquiridas que contribua para pensar, e questionar de uma forma até critica se adquiriu ou aperfeiçoou essencial para a reflexão dos objetivos propostos, procurando usar processos avaliativos com poder de garantir autorização para continuar ou conclusão dos estudos.

Qual a importância de realizar um trabalho sobre variação linguística na modalidade EJA?

A variação linguística nada mais é que as diferentes formas de falar de uma determinada pessoa, uma das mais importantes questões no campo da linguagem, precisando ser trabalhada de forma que o aluno consiga observar que a língua e muito mais do que o simples ato de falar, principalmente com alunos EJA.

Considerando sua importância e procurando compreender com mais clareza a língua materna, mais, sem deixar de legitimar todas as demais variedades linguísticas existentes.

A língua cria mudanças que vão desde significados até a forma estrutural da escrita.

Entender a escrita como não sendo apenas mera reprodução da fala, não esquecendo que não se prescreve como se fala, mais mesmo assim não podemos descuidar, pois o ato de falar errado conduz na maioria das vezes o erro da escrita. Por esse motivo a grande importância do trabalho de variações linguística.

PLANO DE AULA

4-OBJETIVOS:

Conscientizar sobre variação linguística existente.

Valorizar a diversidade da língua.

Despertar interesse por uma nova gramatica.

CONTEUDO:

Leitura.

Escrita.

Debate.

METODOLOGIA:

Promover um debate sobre variações linguísticas com os alunos de 30minutos, onde serão discutidas frases, palavras (exemplos de variações linguísticos em algumas regiões: bater a caçoleta= morrer, gaia= chifre, nome feio= palavrão, cão chupando manga=pessoa feia, quenga= prostituta, vara de mudar estrela= pessoa alta, tampinha= pessoa baixinha, miudinha= pequeno, Zé ruela= abestado, campo santo= cemitério.).

Pedir para ler trechos dos textos, dos gibis e jornais individualmente.

Recortar palavras dos textos que contenham alguma variação linguística.

No final distribua o questionário de perguntas para que respondam.

1-o que é variação linguística?

2-apresentar exemplos de variação com suas palavras e seus significados?

3-formar frases que tenha uma palavra com variação linguística?

RECURSOS:

Livro: Marco Bagno, Preconceito.

Textos de artigos como revistas,

Gibi da Monica e cebolinha,

Jornais, etc. Questionário impresso.

AVALIAÇÃO e /ou FIXAÇÃO Avaliando a escrita (coesão, coerência, ortografia, pontuação, leitura, fluência e entonação).

Apresentação do texto.

Grau de interesse e participação.

No final da aula conseguirá perceber as diferentes maneiras de falar e escrever.

A variação da língua

O PROPOSITO DAS LEIS

O proposito das Leis de Diretrizes e Bases no artigo 37 e 38 na educação de jovens e adultos no Brasil garante um ensino a alunos maiores de dezoitos anos que não concluíram os estudos na idade adequada, na intenção de preparar estes jovens e adultos não somente para o mercado de trabalho mais que possam ser mais bem aceita na sociedade que vive.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a educação propostas a esses jovens e adultos procura proporcionar não só o ensino do saber, mais, tornando o aluno letrado, que garanta ao cidadão uma nova forma de recomeço em todos os aspectos, mesmo não sendo assim na realidade, com todos os direitos garantidos, no Brasil ainda se luta muito para erradicar o analfabetismo.

Faz-se necessário ainda que os professores da EJA respeitem e aproveitem toda a bagagem que este aluno trás de sua vivencia na comunidade, a variação do modo de falar de cada um, originalizada de seu grupo social, da cultura e principalmente da região em que se vive.

Reconhecer o aluno como único ser com capacidade de aumentar seus conhecimentos, para isso é preciso promover incentivo que despertem esse interesse, estimulo para aquisição do conhecimento e esse para amenizar a desigualdade, como diz SOARES:

Se uma escola transformadora pretende, através de suas disciplinas e atividades, levar o aluno das camadas populares à aquisição do capital cultural (isto é da cultura considerada legítima), a fim de assim instrumentalizá-lo para uma mais ampla participação política, na luta contra as desigualdades, ela não pode deixar de considerar a distância que separa esse capital cultural da cultura do aluno e, como decorrência e reflexo disso, a distância que separa a linguagem ―legítima‖ da linguagem do aluno. (SOARES, 1989, p. 76)

Os alunos do EJA chegam carregados de conhecimentos adquiridos por Influencia da região que se mora, classe social juntamente com as variedades linguísticas trazidas da vivencia com a própria família.

O educador precisa e deve considerar o conhecimento empírico do aluno no planejamento do ensino.

São pessoas

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