EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COLNIZA/MT
Por: Salezio.Francisco • 20/11/2018 • 2.170 Palavras (9 Páginas) • 294 Visualizações
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2. ARTIGO CIENTIFICO....................................................................................11
3 Conclusão..........................................................................................................12
1 INTRODUÇÃo
O EJA passa por um processo de alfabetização onde a educação de jovens e adultos aprendem práticas indispensáveis de escrita e leitura, onde são desenvolvidas nas séries iniciais do ensino fundamental. Por isso o EJA é diferenciado das séries iniciais do ensino fundamental, levando em consideração os jovens e adultos que passou por uma dificuldade de estudo em sua vida, por diversos motivos diferentes em relação as crianças da atualidade, sendo necessário então uma adequação de metodologia para essa modalidade de ensino.
Um dos principais problemas que será abordado será a seguinte questão, existe alguma possibilidade de transitar os diferentes gêneros literários no EJA?
Nesta pesquisa, será utilizada como uma das principais referências os autores como por exemplo: FREIRE (1976; 1979; 1998; 1999), GADOTTI (2005), PAIVA (1998), dentre muitos outros principais filósofos, obtendo assim um maior conhecimento teórico que ajudara como um alicerce na formulação de conceitos que envolve a prática educativa dos jovens e adultos.
Esta pesquisa também analisa o educador do EJA, sempre que ele for responsável por ajudar o aluno a compreender a dificuldade fazendo com que ele supere suas atitudes de passividade e ingenuidade diante do sistema escolar. O presente trabalho foi dividido de uma forma que se relacionasse com o tema além de alcançar alguns termos políticos na prática da sala de aula.
1.1 justificativa
HISTÓRIA DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
A educação para jovens e adultos começa com a vinda dos Jesuítas através da prática do evangelho para os índios no período Brasil colônia. No ano de 1876 surgiram as primeiras preocupações com as questões da escola para os adultos, porque a Lei Saraiva proibia o voto do analfabeto.
No ano de 1980 surgiram dados alarmantes que chamaram atenção sobre a escolarização no Brasil.
[...] A existência de 85,21% de iletrados na população total dos pais, e em 1900, encontrou 75,78% para os 20 Estados, entre os maiores de cinco anos [...] Esses índices eram motivo de vergonha para a intelectualidade brasileira do inicio do século, era preciso colocar o Brasil entre os países cultos, elevando o nível cultural da nação. A situação do ensino primário estaria em desarmonia com o lugar que este país ocupa entre os povos cultos e o ensino seria o único meio de vitalizar esse povo. (PAIVA, 1987 p.85)
Com base nesses dados, começa um debate sobre a questão que privilegia a descentralização de questões voltadas para a educação do ensino fundamental. Em 1920, surgiram os primeiros trabalhos. Foi a partir da 2° Guerra Mundial que a alfabetização dos adultos ficou na responsabilidade do estado, diferente da educação não formal, que era vinculada nas organizações não governamentais. Na 2° Guerra Mundial, a Educação Popular ficou conhecida como extensão da educação formal para todos.
Após o acontecimento da 1° Conferência Internacional da Educação de Jovens e Adultos, realizada na Dinamarca, em 1949, a educação dos adultos tomou outro rumo, conhecida como uma educação moral. Dessa maneira, a escola não conseguia superar os traumas causados pela guerra, resolveram buscar um conhecimento paralelo fora dela, tendo a finalidade de contribuir para o resgate aos direitos dos humanos.
Segundo Freire (apud GADOTTI, 1979, p.72), no ano de 1940 a educação de adultos era conhecida como extensão da escola formal, principalmente na zona rural. Nos anos de 1950, a educação dos Jovens e Adultos começou a ser uma educação libertadora (conscientizadora), defendida por Paulo Freire e a educação passa a ser entendida como a educação funcional (profissional). Na década de 1970, as duas correntes continuam a ser entendida como Educação Não-Formal. Com isso o Brasil desenvolveu uma corrente que ficou conhecida como o sistema MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), que propôs um objetivo político-social controlado pelo governo militar oposto ao de Paulo Freire.
No Brasil a experiência do MOBRAL funcionou por quase vinte anos, sendo extinto em 1985 e o Ensino do Supletivo, a partir da criação da Lei n° 9394/96, Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), sendo substituído pela Educação de Jovens e adultos. A LDBEN 9394/96 muda seu cenário em relação ao EJA, procurando seguir a Constituição de 1988, acompanhando a modalidade de ensino da Educação Básica Regular, seguindo o impulso de uma modificação no recebimento do EJA, que há muito tempo vem sendo conhecida de uma forma ampla, nas campanhas Nacionais e experiência no campo do ensino supletivo.
DO IMPÉRIO Á REPÚBLICA
Se pararmos para observar a educação no brasil, desde o período colonial, percebemos que ela tinha um objetivo especifico se direcionando ás crianças. Os indígenas adultos também começaram a participar de uma imensa ação cultural e educacional na companhia de uma missionaria de Jesus, sua função básica era catequisar a fé, e alfabetizar na língua portuguesa os indígenas que habitavam a região da colônia brasileira. Com a retirada dos Jesuítas do Brasil em 1759, a educação dos adultos entra em um grande caos, e passa a ficar sobre responsabilidade do Império empregar e organizar a educação.
A educação brasileira ficou marcada pelo elitismo que restringia essa educação das classes mais abastadas, as aulas principais eram o, latim, grego, filosofia e retórica, extraída da política pombalina. Essas disciplinas eram ensinadas especificamente para os filhos dos colonizadores portugueses sendo brancos e meninos, excluindo as populações negras e indígenas. Dessa maneira, a história na educação brasileira passa a ficar demarcada por uma situação peculiar no conhecimento formal monopolizado pelas classes dominantes. Nesse contexto observamos que a situação se inicia com a educação brasileira, importante lembrar que foi a partir da constituição Imperial de 1824 que começou a ter um significado mais amplo na educação, passando a garantir que todos os cidadãos obtivessem uma instrução primaria, mas infelizmente essa lei ficou só no papel. Houve uma grande discussão por todo o Império
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