DIDÁTICA II

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Desta forma, a transposição didática, contextualização e a interdisciplinaridade são três partes inseparáveis que transformam o conhecimento a ser ensinado para o aluno. Além disso, o professor exerce a função de transmitir o saber de forma clara e objetiva, trabalhando com práticas de ensino - aprendizagem que possibilite desenvolver o aluno critico.

- ARTIGOS COMPLEMENTARES

2.1. A Transposição Didática: a passagem do saber científico para o saber escolar.

2.1.1. Resumo

POLIDORO, Lurdes de Fátima; STIGAR, Robson. A Transposição Didática: a passagem do saber científico para o saber escolar. Disponível em: http://ciberteologia.paulinas.org.br/ciberteologia/wp-content/uploads/2009/12/02A-transposicao-didatica.pdf. Acesso: 01 out. 2011 às 17h41minhs.

Devido à agilidade da informação, do conhecimento e do saber, a escola tem apresentado obstáculos para acompanhar esta dinamicidade, sendo necessário encontrar meios para que a mesma “não fique alheia á realidade científica circundante”. Em presença desta necessidade surge a Transposição Didática, “que é um instrumento pelo qual analisamos o movimento do saber sábio, para o saber a ensinar e, por este, ao saber ensinado”. O didata francês, Yves Chevallard conceitua Transposição Didática, como a produção do objeto de ensino em objeto de saber escolar, não constituindo somente uma mudança de lugar, mas um processo de transformação, onde é explícita a diferença entre saber acadêmico e o saber escolar onde o professor e o aluno devem repensar os mecanismos utilizados. Como afirma Chevallard estas modificações ocorrem tanto na fase externa, “plano do currículo formal e dos livros didáticos, quanto na interna, no decorrer do currículo em ação, em sala de aula”, diante deste processo de transformação observam-se várias problemáticas, onde há distinção entre os elementos do conhecimento produzido e o aprendido.

O material didático é visto como um dos instrumentos de Transposição Didática no processo de construção do saber e aprendizagem, mas não devem ser o único a ser utilizado, mas ser repensado, diante da demanda da realidade social e científica da atualidade. A autora critica a transmissão do Ensino Religioso, sendo este fundamentado no conhecimento produzido pelos “sábios” e aceito por unanimidade pelo corpo científico.

Palavras Chave: Transposição Didática, Construção do Saber, Aprendizagem

2.1.2. Parecer crítico

O artigo[1] proposto pelos autores[2] colaborou para a explicação sobre o conceito da Transposição Didática, fazendo relação com a ciência e a educação, demonstrando de forma clara e objetiva a importância em transformar o saber científico em objeto de estudo escolar, porém ressalta o cuidado em simplificá-lo, de maneira tal que não se perca o foco do conteúdo. Portanto é este o grande desafio que o professor terá em transformar um conhecimento científico em um conteúdo didático, a fim de atender o educando com clareza, onde, a Transposição Didática torna o saber sábio em saber ensinável mediado pela Interdisciplinaridade e Contextualização, sendo estes importantes para instrumentalizar a transposição didática, citado no texto base “Transposição Didática, Interdisciplinaridade e Contextualização” de Guiomar Namo Mello.

2.2. INTERDISCIPLINARIDADE: ORIGEM, CONCEITO E VALOR.

2.2.1. Resumo

FORTES, Clarissa Corrêa. Interdisciplinaridade: origem, conceito e valor. Disponível em: http://www3.mg.senac.br/Interdisciplinaridade.pdf acessado em: 01/10/2011 às 16h00minhs.

Este artigo trata da questão da interdisciplinaridade na perspectiva escolar, partindo da evolução deste no sistema de ensino, tendo seu surgimento no Brasil no final da década de sessenta, primeiramente por meio do estudo da obra de Georfes Gusdorfe, que influenciou outros autores tanto no campo da epistemologia como no campo da educação, posteriormente, por Piaget. Percebe-se que durante sua evolução a interdisciplinaridade sofreu com mito de ser apenas a junção de disciplinas, mas, a interdisciplinaridade é a interlocução dos saberes, ampliando o processo de ensino-aprendizagem facilitando o processo de desenvolvimento e compreensão dos conteúdos. Além disso, a autora critica o caráter disciplinar do ensino formal, a forma fragmentada de apresentar os conteúdos apresentando a interdisciplinaridade como a forma de ensino onde se trabalha o ensino de forma coletiva e critica, ou seja, uma nova forma de enriquecer conhecimentos sobre as mais diversas áreas do saber. Assim, a autora traz o conceito de interdisciplinaridade sob a visão de diversos autores entre eles: Morin, Fazenda. Enfim, a interdisciplinaridade contribui para a edificação de uma escola que alia à vivência global as experiências cotidianas do aluno e professor, com intuito de formar um sujeito social, com visão critica e que saiba olhar um mesmo objeto ou fato em ângulos diferentes, contemplando o que diz os quatro pilares da educação contemporânea: aprender a ser e aprender a fazer aprender a viver juntos, e aprender a conhecer.

Palavras chave: Interdisciplinaridade, Ensino, Saber.

2.2.2. Parecer Crítico

O artigo de Clarissa Corrêa contribuiu para reflexão sobre a nossa responsabilidade na formação de novas gerações, mudando a nossa compreensão sobre a interdisciplinaridade. Além disso, foi bem desenvolvido o conceito de interdisciplinaridade, sob a visão de vários autores, ela retratou a importância da contextualização associada à interdisciplinaridade, embora que em nenhum momento ela fez referência à transposição didática, citada no texto base, que juntamente com a contextualização e interdisciplinaridade que constituem as três facetas inseparáveis que transformam o conhecimento cientifico em conhecimento escolar, ou seja, em objetos de ensino que estejam em condições favoráveis para ser aprendidos pelos alunos, para que de fato haja uma maior interação entre professores e alunos dentro de um ambiente de aprendizagem muito mais eficaz.

- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assim, os artigos pesquisados possibilitaram uma maior exploração do tema “Transposição de Didática, Contextualização e Interdisciplinaridade”. A Transposição Didática é um instrumento que possibilita desenvolver o saber a ensinar, ou