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Avaliação e Intervenção Psicopedagogica

Por:   •  13/3/2018  •  2.243 Palavras (9 Páginas)  •  403 Visualizações

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O trabalho desse profissional é de extremamente importante para uma realização do diagnóstico, onde buscará encontrar a dificuldade na aprendizagem ou de alguns fatores que estão contribuindo para esse fracasso do aprender no individuo que está fazendo com que o seu desenvolvimento do saber está sendo prejudicado. Contudo, o psicopedagogo trabalha no sujeito a parte de confiabilidade em suas ações, através da intervenção que irá contribuir para o processo de aprendizagem, assim trazendo ao sujeito a resignificação do processo do ensino. (DANTAS e ALVES, 2011).

Mediante o artigo relata que a psicopedagogia não apenas se restringe ao processo de compreensão/explicação, mas abrange o processo de aprendizagem durante as fases e independente de ser criança, adolescente ou adulto. Ou seja, o estudo da psicopedagogia é trabalhar diretamente no desenvolvimento e no processo de aprendizagem, mostrando que cada pessoa ou cada fase todas as pessoas tem a capacidade de aprender algo seja em qualquer circunstância que o mesmo se encontra, mas cada sujeito tem uma forma de aprender e o tempo de aprender e que nem toda a forma de ensinar será eficácia a todos, porém a forma de transmitir o conhecimento pode e é diferenciado porque a forma de aprendizagem desse indivíduo não é igual a de outras pessoas, mas que exige formar mais adequadas de fazer esse processo ser concluído.

Devemos ressaltar que a psicopedagogia pode ter várias formas de atuações e diferentes processos de aprendizagem e as suas intervenções serão de acordo com a necessidade que será trazida e da circunstância da problemática que o sujeito irá trazer a sua atuação pode ser no sujeito que tem distúrbio, no caso do artigo é no distúrbio de linguagem, ou seja, crianças que apresentam dificuldades na leitura e escrita e também irmos ver como é a intervenção desse profissional mediante esse problema.

Se tratando do processo de aprendizagem leitura e escrita é extremamente complexa segundo Dantas e Alves, pois é essencial para a comunicação entre outras pessoas e o escrever e ler corretamente são um grande desafio diariamente. Através dessa ferramenta é um a forma mais fácil de ser adquirir um conhecimento e de se relacionar com outras pessoas, então acreditamos que se existe uma dificuldade neste aspecto podemos imaginar que a mesma não necessariamente, mas terá uma grande dificuldade de se relacionar ou de absorver novos conhecimentos mediante a leitura e a escrita.

A dislexia é um distúrbio de leitura e de escrita ainda ignorado no ambiente escolar em nosso país. A desinformação, o desconhecimento ou informação inapropriada pode desencadear insucessos na aprendizagem do alunado. Normalmente o diagnóstico de dislexia é sempre por exclusão. Nem sempre é fácil identificar se um sujeito tem este distúrbio. DANTAS e ALVES, pag. 4, ano 2011.

Mediante a citação, esse distúrbio acarreta uma série de problemas na vida de uma pessoa, pois a sua grande dificuldade para entendermos melhor sobre esse distúrbio é que quando o indivíduo é disléxico o mesmo troca as letras como: “p” por “q” ou “d” por “b” e tem uma dificuldade de juntar sílabas, na memorização de textos, etc. Então isso irá desencadear outros danos em sua vida e sendo tardia a intervenção do psicopedagogo e a exclusão é quase que imediata. Lembrando que nem todas as crianças que têm dificuldade em leitura e escrita são disléxicas.

O processo de avaliação e de intervenção diagnóstica, foi selecionada uma criança que com ela trazia consigo a dificuldade de leitura e escrita, assim a atuação e a intervenção será vista com mais clareza. Foi realizada na própria casa da criança em um local reservado para a intervenção do psicopedagogo nesse problema no caso discutido.

Foram feita 10 sessões e a duração de cada sessão foi de 60 minutos ou uma hora cada.

Na primeira sessão, foi realizada uma anamnese, onde são feitas perguntas com os responsáveis, depois com a criança em momentos separados entre os responsáveis e a criança.

Na segunda sessão, foi utilizado o EOCA-ENTREVISTA que significa Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem, ou seja, é solicitado que a criança demonstre o que sabe fazer, o que lhe ensinaram a fazer, o que aprendeu a fazer, apenas utilizando os matérias que localiza em cima da mesa.

Na terceira sessão, foi feita as técnicas projetivas escolares, foi usado jogo da memória antes das técnicas projetivas de Visca que se divide em dois grupos que são os vínculos escolares e os familiares o que fazem parte do vínculo escolares são: as provas da criança, a planta da sala de aula.

Na quarta e quinta sessões, as Técnicas projetivas dos vínculos familiares, ter a provas que correspondem a planta da casa, os quatro momentos do dia e a família educativa.

No Sexta e sétima sessões, foram feitas as provas pedagógicas, leitura e escritas: provas de grafismo (casa, árvore e pessoa).

Na oitava sessão, foram as provas psicomotoras: Essas provas de psicomotoras irá demonstrar o desenvolvimento psicomotor do indivíduo através da psicomotricidade que significa a relação entre o movimento, o pensamento e a afetividade.

Na nova e décima sessão foi a vez das provas operativas de Piaget: Seriação de bastonetes, Interseção de Classes, Conservação do Peso e quantificação da inclusão de classes.

Os resultados dessas sessões com essa criança que sofria com o distúrbio de leitura e escrita (dislexia). Deve-se ressaltar que a família é a primeira mediadora na formação da criança com o contato direto e a estimulação de aprendizagem e na formação dessa criança, a segunda é a escola que tem uma importância bem significativa, pois esta entre a criança e o mundo social, na qual a mesma será inserida no aspecto de ajuda-la na formação adequada antes de coloca-la na sociedade capitalista e castradora. E a intervenção é um dos objetivos da psicopedagogia no processo de ensino/aprendizagem dessa criança quando se é percebido a mediação desse profissional quando se tem essa dificuldade de aprender e obter conhecimento.

A atuação do psicopedagogo é o planejamento e a pré-intervenção, ou seja, organizar as sessões mediante o relato exposto pela a escola e os responsáveis, lembrando que o olhar para isso tem que ser bem cuidadoso e não se deixar levar por eles, mas sim ter um discernimento sobre o caso relatado, planejar as sessões de acordo com a demanda do sujeito e não chegar à sessão e deixar acontecer, mas ir correlacionando de acordo com as sessões

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