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Autores da Sociologia Clássica – Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber

Por:   •  11/11/2018  •  1.052 Palavras (5 Páginas)  •  460 Visualizações

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inserida.

Para Durkheim, as questões educacionais estão ligadas à possibilidade de se instituir uma educação laica e republicana em oposição à influência religiosa e monarquista presente no ensino francês.

Portanto, para Durkheim à concepção de que "o fim da educação" é constituir o ser social mediante "uma socialização metódica das novas gerações". Na realidade, o ser so¬cial não nasce pronto e também não resulta de desenvolvimento espontâneo. Nenhum ser humano se submeteria à autoridade po¬lítica, respeitaria a disciplina moral, se devotaria, se sacrificaria es-pontaneamente. É do seio da sociedade que veem as forças morais diante das quais o ser humano "sente sua fraqueza e inferioridade" e cria possibilidades para que a "obra da educação" se concretize.

O autor refere-se à importância do papel da iniciativa priva¬da diante do progresso escolar. No entanto, ele alerta para o fato de que, nas escolas de iniciativa privada, o que se passa não deve ser estranho ao Estado; elas devem estar sujeitas à sua fiscalização e não têm o direito de ensinar o que lhes convém, pois tanto elas quanto as escolas públicas devem garantir que o ensino atenda às necessidades da sociedade.

Max Weber (1864-1920)

Tal como Karl Marx, Max Weber também não deixou uma obra específica sobre educação, não produziu uma teoria socioló¬gica da educação, não tomou a educação ou a instituição escolar como objeto de análise. Contudo, podemos encontrar referências ao tema da educação em três de seus textos: A ciência como vo¬cação, Os letrados chineses e A "racionalização" da educação e treinamento.

Max Weber alinhava-se à visão de Marx em relação ao tratamento do desenvolvimento do capitalismo no mundo moderno e às investigações em torno dos sistemas anteriores de produção e das lógicas de relações sociais que se estabeleciam em volta deles. No entanto, contrariamente ao pensamento de Marx, Weber não dava a mesma importância ao conflito de classes e também não submetia suas análises comparativas à noção de m

Weber buscava, assim como seus predecessores, entender as mudanças sociais advindas da Revolução Industrial que ainda se desenrolavam em seu tempo. No entanto, sua linha de pensamento dava a mesma importância tanto para os fatores econômicos do mundo social quanto para o espectro mais individual, relacionado com o sujeito, que enxergava como o principal ator no processo de mudança social, possuindo, portanto, enorme relevância no estudo do contexto dos fenômenos sociais. Weber acreditava que as motivações das ações dos indivíduos em seu convívio diário eram os principais fatores que determinariam os rumos dos processos de mudança social.

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