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Atividade com criança

Por:   •  20/4/2018  •  1.086 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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Nesta perspectiva, realizamos a atividade de observação com a Raynna Victoria Costa Pinto, 6 anos, estuda na Escola Bom Saber, que ainda não ler e escreve convencionalmente. A criança sentiu-se à vontade na realização da atividade, se mostrou disposta a realizar atividade de forma que interpretou como uma situação normal, sem nenhuma dificuldade na realização.

Através de algumas práticas podemos perceber que, o que a escola ensina nem sempre é aquilo que a criança consegue aprender. O ensino de forma mecânica para as crianças, tendo em vista a alfabetização, geralmente torna passiva a aprendizagem quando diz respeito cópia, leitura, decifração, compromete assim o processo de alfabetização do aluno.

As dificuldades apresentadas pelas crianças antes entendidas como deficiências são hoje denominados erros construtivos, que passam a ser fundamentais durante a construção do conhecimento da língua escrita.

A maioria dos professores não da importância aos conhecimentos que as crianças possuem, os chamados conhecimentos prévios, algo que deve ser irrelevante, pois auxilia no que deve-se definir como fácil ou difícil e observar as dificuldades dos alunos do ponto de vista deles. Podemos observar que a psicogênese da língua escrita é de extrema importância para o desenvolvimento de uma teoria de alfabetização e favorece o desenvolvimento de práticas de ensino que valorizam as hipóteses demonstradas pelas crianças.

CONCLUSAO

Este trabalho nos permitiu concluir a partir da Teoria da Psicogênese da língua escrita desenvolvida por Ferreiro e Teberosky (1999), os impactos positivos e negativos, através de algumas práticas, entendemos que evidentemente são determinantes, ao passo que nos tornamos sujeitos decodificadores da língua escrita e reprodutores de algo que já foi escrito antes. Ao longo da história da alfabetização, podemos observar diante da nossa realidade que, os mais prejudicados, são os sujeitos das classes mais desfavorecidas, que não possuem acesso ao conhecimento de forma igualitária.

Pode-se afirmar que há uma omissão do conhecimento, quando a alfabetização não se estende a todos. Formando sujeitos que não possuem uma leitura critica da realidade, não exercendo sua cidadania, sendo apenas proletários de uma sociedade que favorece os interesses das classes maiores.

Pretendemos com esta experiência difundir uma reflexão social acerca das práticas tradicionais de alfabetização que envolve todo um contexto social econômico e politico, visando reconhecer que se faz necessário o aprendizado no processo voluntário teoria e prática na construção do conhecimento.

REFERENCIAS

Arena, Dagoberto Buim. Bakhtin e Alfabetização. Educação, Santa Maria-RS, v, 17, 1992.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 24 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MELLO, Suely Amaral. Letramento (não alfabetização) na educação infantil e formação do futuro leitor e produtor de textos. Palestra realizada no Curso de Formação Professores da Secretaria Municipal de Educação de Campinas, 2007.

MORTTATI, Maria do Rosário Longo. Historia dos métodos de alfabetização no Brasil. Portal Mec Seminário de Alfabetização e Letramento em Debate, Brasília, v.1, p. 1-16, 2006.

SOARES, Magda. Letramento: uma em três gêneros. 2. Ed. Belo Horizonte: Autentica, 2006.

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