Atividade PI - A Alegria de Ensinar
Por: eduardamaia17 • 19/4/2018 • 1.393 Palavras (6 Páginas) • 411 Visualizações
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Os espaços escolares têm o compromisso de ensinar Felicidade? Talvez, os resquícios dos séculos passados ainda estejam fortemente presente nos espaços escolares, onde reinava o assistencialismo. No entanto, não podemos negar os avanços: criação da (LDB) regulamentando os processos educacionais; ECA contribuindo para uma nova forma de olhar a criança; as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) com fundamentos norteadores da proposta pedagógica; Lei 11.114 tornando obrigatório o início do Ensino Fundamental aos 06 anos de idade; ampliação do Ensino Fundamental com a Lei 11.274; Lei 12.796 com a obrigatoriedade de matricular crianças a partir dos 04 anos na Educação Básica etc. Sabe-se que, ainda estamos distantes de um modelo ideal cujo objetivo não seja apenas passar informação, mas o fazer aprender para vida, para autonomia de forma atrativa, prazerosa, considerando diferenças individuais, sociais, econômicas, étnicas, religiosas como preconiza o Referencial Curricular Nacional. Um homem educado, conforme Sacristán (2001) seria mais racional, menos agressivo e teria mais qualidade de vida. Quando se defende a escola, defende-se uma sociedade mais justa, mais equilibrada, em que predomine a compreensão entre as pessoas. Educação é um processo de desenvolvimento de aptidões, atitudes e outras formas de conduta exigidas pela sociedade que visa à formação integral de uma pessoa para o atendimento às necessidades e às aspirações de natureza pessoal e social. (Fename, 2007). Portanto, são urgentes que as políticas públicas que visem capacitar docentes apliquem à fiscalização dos recursos destinados à educação como meio de garantir continuidade aos avanços já adquiridos e reivindicar àquelas ainda não conquistadas.
Dentre várias estórias contadas pelo autor, todas remetem a uma mensagem comum: a forma atual de ensino baseado no estático em detrimento ao dinâmico. Rubens Alves demostra bastante preocupação com a forma como educamos nossas crianças. Parece utópico se considerado linearmente em todos os setores e fases do conhecimento, quando considerado em determinadas fases e/ou setores da nossa formação educacional. No caso do ensino da Educação, acreditamos que o mundo criado pelo autor deveria ser explorado, poderíamos e devemos mostrar o conhecimento enigmático e ao mesmo tempo estimular nossos alunos a sonhar, desenvolver capacidade e criar, e com isso evoluir como educadores.
A função de ensinar é infinita, não para, mesmo quem ensina também aprende, é uma busca constante da descoberta e do conhecimento. Quando ensinamos jamais seremos esquecidos pelos alunos, despertamos interesse e curiosidade em descobrir coisas novas e a diversão é a melhor maneira de ensinar, deixando a imaginação voar e a criatividade florescer. Para que os alunos desejem aprender sempre mais, os professores devem deixar de lado o autoritarismo que amedronta e afugenta os alunos. A escola dever ser para os alunos um jardim encantado, onde os medos são desfeitos com a entrada dos professores em suas vidas, mostrando-lhes novas experiências, que são obrigados a aprender o que é ensinado, mas com respeito e tratados como seres capazes que são, com seus conhecimentos e seus pensamentos, onde o sofrimento não existe e as brincadeiras são sempre o centro de suas atenções. Ensinar sem alegria é torturante para quem vem com tanta alegria para a escola, com seus sonhos e inocências. A estória “O sapo”, nesse contexto representa os alunos, que vivem em um mundo de fantasias e que passam por uma transformação e tudo que sabe fica sem sentido ao se deparar com a realidade dura e rude, tendo que aprender tudo novamente superando todas as barreiras até se tornar melhor. Cabe ao professor viabilizar essa metamorfose nas vidas dos alunos, extraindo o que há de melhor em cada um, respeitando o tempo que cada indivíduo leva para absorver o que lhe é ensinado.
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- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O livro é uma grande lição ao professor que coloca o amor e a alegria de ensinar acima de qualquer desafio, levando alegria e entusiasmo aos alunos, transformando a vida de cada um de maneiras distintas. O que não deve acontecer é a perda de entusiasmo no ambiente escolar. Sabemos que o professor encontrará diversas dificuldades como a falta de recursos, por exemplo, mas deverá apresentar suas aulas da melhor maneira possível, fazendo uso da criatividade e pensando sempre na transformação de cidadãos. E como disse Rubem Alves, para evitar que nos pareçamos dinossauros com excesso de massa muscular e cérebros de galinha, nos tornemos educadores que saibam ensinar o que se sabe e estimular a busca do que não se sabe do desconhecido, dos sonhos, da felicidade.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Laura Isabel Marques Vasconcelos de. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem - Curitiba: Editora Opet, 2007.
ALMEIDA, Laura Isabel Marques Vasconcelos de. Metodologia da Pesquisa Científica - Curitiba: Editora Opet, 2011.
ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. 13ª edição, Campinas, São Paulo: Papirus, 2000.
BETTEGA, Maria Odete de Pauli. Políticas públicas e legislação educacional – Curitiba: Editora Opet, 2007.
DALLA, VALLE, Luciana Rocha de Luca. Fundamentos
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