Resenha de portugues Alegria de Ensinar Rubém Alves

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A vida do aprendiz deve refletir as palavras que os outros nele plantam. Pais, mães, professores, padres, pastores, gutas, líderes políticos, livros, TV devem enfeitiçar os alunos e aos poucos todo o ensinamento entrando em seu corpo, enfeitiçando e transformando com a leitura, a escrita, as discussões, novos conhecimentos, toda forma de conhecimento. O aluno deve ser guiado por alguém que vá mudar sua vida de forma positiva, trazendo mudanças favoráveis para a construção do seu histórico de aprendizagem.

Nossas crianças são criadas para uma função e valor social. Seus sonhos e sua vontade não são respeitados. Devem estar a cada dia mais preparadas para a inserção no mercado de trabalho: domínio de línguas estrangeiras, domínio do computador, dentre outras exigências. E o prazer de ser criança, de sonhar, de viver o que querem viver e não ao que são obrigadas? A escola está colaborando para que as nossas crianças sejam obrigadas a se tornarem sociais de uma forma mecanizada, padronizada e não livre.

A alegria de ensinar não deve ser padronizada e direcionada somente para as metodologias prontas. É preciso que se valorize o aluno em sua essência, em suas pretensões, que seja considerado o dia a dia dele, o meio em que está inserido.

A alegria de ensinar nos remete ao desafio de como estimular os alunos a terem êxito na vida e na escola, buscando potencializar o que cada um tem de bom. O ideal seria que os alunos fossem bons na escola para que se tornem fortes e preparados para a vida, pois um dos objetivos do ato de ensinar é preparar o cidadão para que ele se torne forte e crítico.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar.