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Artigo inclusão

Por:   •  12/1/2018  •  3.457 Palavras (14 Páginas)  •  257 Visualizações

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Esta

política nacional considera a pessoa portadora de deficiência aquela que apresenta em caráter permanente, perda de anomalias de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gerem a incapacidade para o desenvolvimento de atividades dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

No conjunto dos princípios que regem o sistema único de saúde- SUS, constante da lei orgânica da saúde, destacam-se o relativo a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral (MINISTERIO DA SAUDE, 2003, P.9).

A lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000 estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Para fins desta lei são estabelecidas as seguintes definições:

Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização com segurança e autonomia, dos espaços imobiliários, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meio de comunicação. Barreiras, qualquer barreira entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança como: barreiras arquitetônicas urbanística; barreiras arquitetônicas na edificação; barreiras arquitetônicas nos transportes e barreiras nas comunicações. (BRASIL, 2000, p. 79)

Elemento da comunicação: qualquer componente das obras de urbanização, tais como, saneamento; encanamento para esgoto; distribuição de energia; iluminação publica.

Art. 1° esta lei estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade

reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e comunicação.

4.2 AS DIFICULDADES EM RELAÇÃO À INCLUSÃO

Hoje em dia na sociedade pode-se observar que ainda existe muita resistência das pessoas com relação aos deficientes visuais, no mercado de trabalho, na área de lazer, nas instituições de educação e também nas ruas; de forma que a inclusão se torne cada vez mais distante, devido também as autoridades fazerem vista grossa a legislação que protege os portadores de deficiência.

O reconhecimento e o exercício do direito dos portadores de deficiência à educação é, sem dúvida alguma, tarefa que cabe aos portadores de deficiência, aos pais, aos educadores, aos administradores e aos políticos; em outras palavras, é dever da sociedade, é dever de todos nós. (MAZZOTA, 1994, p. 15)

No mercado de trabalho o deficiente visual encontra dificuldades em exercer um cargo mesmo tendo potencial e capacitação, podendo se afirmar que essa é uma das áreas onde existe maior preconceito pois os contratadores veem na pessoa apenas a sua deficiência, deixando de observar as qualidades do indivíduo que podem contribuir também para aquele âmbito.

Segundo Cazzaniga (2000, p.4):

Poucos são os empregadores que se dispõem a absorver esse segmento. O portador de deficiência é o último a ser contratado e o primeiro a ser demitido, sendo que sua faixa salarial é, em média, menor que a de seus colegas de profissão.

No que diz respeito as áreas sociais nas questões de conscientização

prevenção, tratamento ocorre a falta de mobilização de alguns profissionais, onde muitos transferem o problema para terceiros, vendo também que órgãos maiores falham também na verbalização, ou seja, nesse tipo de programa são onde ocorre menor auxilio com verba. E devido esse descaso causa uma falta de infraestrutura que abrange programas de lazer, cultura e esporte deixando de incluir o deficiente.

Dessa forma ocorre a falta de efetivação de muitos profissionais devido à falta de fundos disponibilizados as entidades, para que possam proporcionar um tratamento mais digno aos usuários.

Da mesma forma com visão na educação pode-se dizer que é basicamente parecida, pois a falta de profissionais multidisciplinares não colabora de fato para a agregação de pessoas com necessidade especiais no meio da educação; sabendo que a inclusão escolar é um dos primeiros locais onde qualquer indivíduo inicia sua vida social, e se ela não atingir a expectativa esperada pode causar vários traumas, sendo assim essa fase deve ser boa para todo cidadão sendo ele deficiente visual ou não.

Em nome da igualdade de atendimento, muitos teóricos radicais defendem a inclusão escolar de forma simplista: é só colocar esse aluno na classe comum e tudo se resolve. Entretanto suas teses não refletem a realidade de que as pessoas com deficiência possuem necessidades educativas especiais e, assim, poucas contribuições têm trazido para todos os envolvidos na questão. Também em nome da igualdade de atendimentos, muitos deles negam veementemente as experiências positivas das escolas e de classes especiais, que souberam

desenvolver o potencial de seus alunos e, dessa forma, contribuíram para sua inclusão junto à sociedade. Negar os trabalhos positivos do passado é esquecer que a construção de conhecimento está baseada no acumulo de experiência (CAZZANIGA, 2000, p.4 ).

Sendo assim deve-se lembrar de que cada indivíduo portador de deficiências deve ter suas necessidades atendidas de acordo com a demanda de cada caso. E para que isso ocorra é necessário deixar o preconceito de lado e trabalhar em cada um o conceito de humanização, principalmente dos profissionais que atenderão essas pessoas especiais.

4.2.1 A Educação para portadores de necessidades especiais

A educação especial é destinada aos portadores de necessidades especiais no campo da aprendizagem tanto para deficiência física, visual, auditiva, mental e múltipla.

Algumas dificuldades foram encontradas; delas escolas sem estrutura adequada e poucos profissionais da área preparados para atuar.

Com a inclusão foram quebrados alguns paradigmas educacionais em que há algum tempo atrás se acreditava que as pessoas portadoras de necessidades especiais não eram capazes de aprender e desenvolver habilidades. Sabe-se hoje que elas possuem e desenvolvem capacidades iguais ou até melhores que as pessoas sem necessidades; o que ainda existe é muito preconceito que foi criado pela própria sociedade.

Conceitua-se

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