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A ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  20/7/2018  •  2.580 Palavras (11 Páginas)  •  226 Visualizações

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ações de apoio a educação básica, que garantam o ingresso e a continuação do educando na escola, acima de tudo, com qualidade.

Objetivos do Ensino Fundamental de nove anos

Segundo a lei nº 10. 172 de 9 de janeiro de 2001, foi aprovado pelo Plano Nacional de Educação (PNE) o Ensino Fundamental de nove anos como meta progressiva para a educação nacional. A proposta do Ministério da Educação (MEC) é fazer com que as crianças passem mais tempo na escola, proporcionando-as uma educação de qualidade e uma diminuição do índice de evasão escolar e repetência. Após completarem então 06 anos, a criança é matriculada no 1º ano, com o término do 9º ano estimasse que tenham 14 anos de idade.

A ampliação do período da escolaridade para o 9º ano é obrigatória, e garante a entrada do aluno de seis anos de idade ao ensino fundamental sob os critérios quanto à idade, ou seja, que tenham seis anos completos ou que venham a completar seis anos no início do ano letivo. Além de proporcionar um período maior dentro do convívio escolar ao aluno, pretende-se também oferecer maiores oportunidades de aprendizagem, sugerindo uma organização mais criteriosa na proposta pedagógica, curricular, nos materiais didáticos e nos recursos dessas unidades escolares, pois essa faixa etária exige uma didática diferenciada que respeite suas especificidades.

Receber as crianças a partir dos seis anos é uma forma de fazer com a que se coloque na escola uma população que poderia permanecer fora do processo de escolarização nessa faixa de idade, pelo fato do sistema de ensino não conseguir atender a demanda existente. Apenas em 2005, o FUNDEF iniciou uma contabilização das crianças matriculadas no ensino fundamental de nove anos. Essa ampliação feita no ensino fundamental se baseia numa política que apoia a inclusão e a igualdade. As crianças mais desfavorecidas pela sociedade, normalmente não as que possuem maiores dificuldades para o ingresso à escola na faixa etária dos seis anos, do qual o primeiro contato com a escrita ocorreria apenas quando entrassem na escola com sete anos, portanto, ficam em desvantagem com relação aos demais alunos que tiveram acesso antes dos sete (anos).

O objetivo da ampliação desse período de escolaridade tende a exercer um impacto importante sobre a formação dos alunos, lembrando que a proposta não foi a de antecipar os conteúdos aplicados na 1ª serie tradicional para as crianças de seis anos, pelo contrário, existe todo um planejamento e cuidado para essa fase de desenvolvimento, onde a ludicidade é fator predominante nas atividades, em que a estrutura de ensino, os conteúdos, as dinâmicas pedagógicas são adequadas para essas crianças que se ingressam no ensino fundamental, procurando desenvolver aspectos que estimulem a socialização, a linguagem oral e escrita como processo inicial da alfabetização, entre outras linguagens (corporal, musical etc.).

A implantação do ensino fundamental de nove anos exige diversas mudanças administrativas, nas estruturas escolares, pedagógicas e financeiras para que se obtenha êxito. Alguns profissionais da educação fazem questionamentos sobre esse assunto, muitos se perguntam se deveriam estar na educação infantil ou no ensino fundamental, pois existem duvidas quanto à formação desses alunos com seis anos, período em que a criança ainda não está preparada para ser alfabetizada, ou que aprender a ler mais cedo não garante mais vantagens, pois nesta fase a criança passa por um processo de transição de raciocínio, não sendo correta cobrá-las de responsabilidades, como a prova por exemplo.

Há também uma cobrança com relação a necessidade de criar condições adequadas para incorporar crianças menores no ensino fundamental, desde aos aspectos materiais, assim como também o professor, que deve estar preparado e capacitado para contribuir no desenvolvimento dos alunos, evitando sobrecarrega-las, mas sim estimulá-las, tendo seus trabalhos ligados ao lúdico e respeitando desde já suas características próprias, deixando que elas aprendam, mas também busquem o aprendizado.

Organização auxiliar da escola

Grêmio Estudantil

As instituições auxiliares da escola se mantem paralelamente à estrutura organizacional da escola, e costumam ser regulamentadas no Regime Escolar, podendo variar sua composição e estrutura organizacional.

O Grêmio Estudantil é uma das organizações auxiliares existentes, representada por alunos, criada pela lei federal nº 7.398/85, sem fins lucrativos que tem por objetivo representar e defender os direitos e interesses dos estudantes, propondo discussões e práticas de ações culturais, desportivas e sociais na escola que pertence. Essa organização busca defender os interesses dos próprios alunos buscando apoio em todas as pessoas presentes na unidade escolar, sendo os diretores, coordenadores, professores entre outros.

Os estudantes que formam o grêmio escolar necessitam de apoio para se manterem, e essa orientação deve se basear no cumprimento do Estatuto aprovado em assembleia Geral pelos estudantes no ano de 2010, do qual sugere todos os estudantes participem do processo eleitoral, assim como também esta presente na Lei Federal 8.069 de 13/07/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 53 inciso IV – garante o direito dos estudantes de se organizar e participar de entidades estudantis.

O surgimento do Grêmio Estudantil na unidade escolar se une com as expectativas do Projeto Pedagógico, quando trabalhado em conjunto com as pessoas que participam do cotidiano escolar (diretores, coordenadores, professores etc.). Para que sua formação aconteça, é necessários seguir cinco grandes passos.

Primeiro passo: Os estudantes interessados em formar o grêmio deverão comunicar a direção da escola, para que a mesma autorize o grupo a convidar os alunos que tenham interesse em participar da Comissão Pró-Grêmio. Este grupo deverá elaborar uma proposta de estatuto que será discutida e aprovada pela Assembleia Geral.

Segundo passo: A Comissão Pró-Grêmio faz uma convocação aos demais alunos da escola para participarem da Assembleia Geral, do qual se decidirá

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