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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS LÚDICOS NA EDUCAÇÃO

Por:   •  22/10/2018  •  Monografia  •  7.951 Palavras (32 Páginas)  •  240 Visualizações

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ISEIB - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

JULIANA DOROW GIRARDI

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS LÚDICOS NA EDUCAÇÃO

BLUMENAU - SC

2018

ISEIB - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA

JULIANA DOROW GIRARDI

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS LÚDICOS NA EDUCAÇÃO

Artigo Cientifico Apresentado ao Instituto Superior de Educação Ibituruna - ISEIB, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão Escolar: Administração, Supervisão e Orientação.

BLUMENAU - SC

2018

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS LÚDICOS NA EDUCAÇÃO

Juliana Dorow Girardi[1]

RESUMO

A importância dos jogos lúdicos na educação aborda, inicialmente, um pouco da história da educação na antiguidade e na modernidade quando a criança passa a ser vista como um ser que precisa de atenção especial da família e da escola período este em que surge a educação de forma institucionalizada e sistematizada. O objetivo central do presente estudo é demonstrar que o ato de brincar e jogar são de extremo valor na construção do conhecimento e na formação da personalidade da criança, avaliando as condições do atual modelo educacional que não visualiza o lúdico como instrumento efetivo da aprendizagem, mas como meio aleatório de espaço pré-determinado e limitado que não obtém quaisquer resultados significativos. O brincar é um instrumento de desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Todavia, os legisladores não tiveram a preocupação de criar critérios para o desenvolvimento cognitivo do educando. Para sustentação da idéia, buscou-se na teorização de autores importantes, como Piaget, Vygotsky e outros, analisar a educação infantil e a utilização da aprendizagem lúdica na educação.

Palavras-chave:Aprendizagem. Crianças. Jogos. Professor.

1 Introdução

        

A criança brinca, e brincar é próprio da infância, embora dela não seja exclusivo; brincando a criança se descontrai e se estrutura para poder suportar as exigências do dia a dia. Ao brincar, a criança se relaciona com o mundo material e afetivo, exteriorizando sentimentos e pensamentos que talvez ainda não tenha condições de explicitar verbalmente.

Diferentes formas de jogo acompanham o homem e a humanidade durante seu desenvolvimento. O jogo, nunca se opõe ao conhecimento, sendo assim um dos meios mais importantes de aquisição das diferentes situações de aprendizagem e dos tipos de comportamento. Todas as civilizações, sempre se preocuparam com os jogos, como os jogos esportivos ou os jogos rituais de magia e religiosidade.

        Com a modernidade, por volta dos séculos XVII e XVIII, a criança passa a ser reconhecida como um ser que precisa de atenção especial da família, preocupada com a disciplina e a racionalidade dos costumes.

        Com base em autores, como Vygotsky e Piaget, tentaremos analisar a educação através do papel mediador do educador para o desenvolvimento psíco-físico-cognitivo da criança. Procurando mostrar que no contexto atual da educação os brinquedos apresentam significações distintas: aquelas que adotam o brincar livre e, as que adotam a escolarização e os brinquedos educativos destinados à aquisição de conteúdos escolares.

Abordaremos também a aprendizagem lúdica partindo de uma definição didática até sua dimensão material, cultural e técnica. Nele, serão estudados os jogos lúdicos na educação, tema base deste trabalho e as características de cada faixa etária para os jogos, especialmente a fase dos jogos simbólicos onde se situa a criança da pré-escola, identificando esse período educacional diferente dos demais se acentuando a necessidade de aprendizagem lúdica e da importância de uma gestão escolar para a qualidade do ensino, da sua ação pedagógica e do constante contato com os professores, direcionando o seu olhar para a importância da brincadeira e dos jogos lúdicos na educação.

Por fim, buscará um entendimento da atual situação do ensino na educação que justifiquem, embasem e exemplifiquem as considerações, buscando perceber os objetivos fundamentais da pré-escola, ou seja, propiciar a reflexão sobre a prática pedagógica e o ambiente que poderia contribuir para a livre expressão da criança, através da análise das atuais condições, tanto de formação dos professores, como do próprio ambiente escolar.  

2 Contexto Histórico

Atualmente, a criança é tida como um sujeito social e histórico que faz parte de uma organização familiar inserida na sua sociedade e marcada pelo meio social. E que também possui uma natureza singular, portanto um ser que sente e pensa de um jeito próprio.

        Na Antigüidade, segundo ARIÉS (1981 apud XAVIER, 2000, p.39), para sociedade medieval européia, o sentimento de infância não existia. Conforme o autor, era uma época de altos índices de mortalidade infantil, por isso, assim que a criança tivesse condições de viver sem os cuidados constantes de sua mãe, ela logo ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes. Com efeito, essa indeterminação da idade se estendia a toda a atividade social: aos jogos e brincadeiras, às profissões, às armas.

        As crianças misturavam-se aos adultos, vestiam-se como eles e, no início do século XVII não existia uma separação tão rigorosa como hoje entre as brincadeiras e os jogos reservados às crianças e os jogos dos adultos. Com a modernidade, a criança passa a ser reconhecida como um ser que precisa de atenção especial da família. É nesta época que surge a educação de forma institucionalizada e sistematizada.

        Surgiu um maior número de moralistas no século XVII, especialmente entre os eclesiásticos ou homens da lei, preocupados com a disciplina e a racionalidade dos costumes. Eles viam as crianças como frágeis criaturas de Deus.

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