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A Formação social da criança por meio do seu instinto mais básico que é o brincar

Por:   •  15/12/2018  •  3.637 Palavras (15 Páginas)  •  305 Visualizações

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inseridas.

O professor de educação infantil precisa proporcionar situações que possibilitem a exploração pelas crianças das habilidades físicas, motoras e perceptivas no conhecimento do próprio corpo, como um todo integrado, que envolve tanto o conhecimento das partes do corpo, os diversos órgãos e funções como as sensações, as emoções, os sentimentos e o pensamento.

Essas habilidades devem ser desenvolvidas também no contato com outros seres existem no meio ambiente.

O educar na educação infantil deverá associar ao brincar, isto porque na brincadeira, o profissional pode intervir pedagogicamente nas ações de cuidado e educação entre a criança e o conhecimento.

"De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01): O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos."

OBJETIVO GERAL

Proporcionar situações em que a criança possa explorar e observar o ambiente com curiosidade, interagindo com o meio em que acerca, ao mesmo tempo independente para que suas atitudes sejam trabalhadas e desenvolvidas a partir de grupos formados por iniciativa própria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estabelecer um caminho para desenvolver a afetividade da criança e aumentar as possibilidades de comunicação e socialização na Educação Infantil.

Estimular para que a criança busque compreender as diversas formas de linguagens, seja corporal, musical, plástica, oral e escrita, acompanhadas das diferentes intenções e situações de comunicação, de forma que possa expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos no avanço do seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez sua capacidade expressiva e estabelecendo uma participação maior junto às demais crianças.

Levar a criança a participar de diferentes manifestações culturais, considerando as atitudes de seu interesse, integrando a inclusão, apresentando a diversidade e a sua socialização.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As brincadeiras infantis não podem ser consideradas apenas brincadeiras superficiais, sem valor, pois no verdadeiro e profundo brincar, acordam, despertam e vivem forças de fantasias que, por sua vez chegam a ter uma ação direta sobre a formação e sobre a estruturação do pensamento da criança.

Vygotsky (1991) nos evidencia as características infantis, ao apontar a importância da linguagem e da percepção que envolve sentido e significado o mundo, vestem pelas crianças.

À medida que a criança descobre como o brinquedo se funciona, se desenvolve, podemos observar um movimento em direção à realização consciente de seu propósito. É necessário reconhecer o brinquedo como uma atividade, com propósitos que direciona as ações da criança. Às vezes, no brinquedo, a criança é livre para determinar suas próprias ações, em outra é uma liberdade ilusória, e age de acordo com a ação intencional do educador e está deverá estar voltada para os objetivos pedagógicos do brincar, uma vez que o ponto de vista do desenvolvimento é o da criança. Através das brincadeiras as crianças usam uma situação imaginaria como meio para desenvolver o pensamento abstrato.

Como explica Vygotsky, as brincadeiras para as crianças:

"[…] reproduzem muito do que veem, mas é sabido o papel fundamental que ocupa a imitação nas brincadeiras infantis. Estas são, com frequência, mero reflexo do que veem e ouvem dos maiores, mas tais elementos da experiência alheia não são nunca levados pelas crianças aos jogos como eram na realidade. Não se limitam a recordar experiências vividas, senão as que reelaboram criativamente, combinando-as entre si e edificando com elas novas realidades de acordo com seus desejos e necessidades." (VYGOTSKY, 1984, p. 12)

Para Vygotsky (1991) o ensino sistemático não é o único fator responsável por alargar os horizontes da zona de desenvolvimento proximal. Ele considera o brinquedo, a importante fonte de promoção do desenvolvimento, pela qual podemos reconhecer o valor do brincar nas atividades educativas da criança, pois o brinquedo, apesar de não ser o aspecto predominante da infância, exerce enorme influência no desenvolvimento infantil.

Como sentido poético, a metáfora vem acrescentar ao mundo, aos seres e as coisas, novos e interessantes significados. Tem o duplo sentido de ampliar o cognitivo, viabilizado caminhos afetivos que delineiam o estreitamento e aproximação dos seres, na perspectiva do envolvimento que sugere.

"De acordo com Paul Ricoeur (1983) metáfora é todo deslocamento do sentido literal para o sentido figurado. Metáfora é como a transposição do complexo para o simples favorecendo a compreensão da realidade."

O brincar é o espaço/tempo das formas, o espaço corporal da transformação nem dentro, nem fora. Escrever como brincar é criação de sentidos, de conteúdos e vivências, e de surpresas interessantes. Sendo o brincar um encontro de surpresa, implica encontrar a si mesmo, onde não se esperava.

2.1 O ASPECTO SIMBÓLICO DO BRINCAR NA CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO

O brincar possibilita uma visão perceptiva cada vez mais ativa desses caminhos na consciência da criança.

"Para Ricoeur (1983) ocorre que o ser se dá á consciência do homem por meio das sequências simbólicas de tal forma que toda visão do ser e toda existência como relação ao ser já se afirmam, como interpretação."

A metáfora composta um escutar que transcende o compreende. A metáfora é gesto não visível e não representável na fala (Ricoeur, 1983) .Assim sendo o brincar se mostra um gesto da metáfora, tornando visível, que articula a permanente alternância entre o significado e o surgimento do sentido.

Neste sentido, aproxima dos sonhos, das construções mágicas no universo coloridos que jorra todas as possibilidades das transformações que fluem do ato de brincar.

"Brincar, na qualidade de metáfora viva, nas palavras tomadas de empréstimo de Ricoeur (1983) é como um espelho que sempre devolve as imagens, recarregando de intensidade, de sensibilidade imaginativa

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