A Educação é um direito social
Por: Jose.Nascimento • 3/12/2018 • 1.833 Palavras (8 Páginas) • 372 Visualizações
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Atualmente tem se discutido muito sobre métodos, ferramentas e tecnologias que podem ser utilizadas para o trabalho com alunos que possuem necessidades especiais, dentro do sistema regular de ensino a Tecnologia Assistiva que é um termo novo e está sendo utilizado para se referir a ferramentas que podem auxiliar no cotidiano de pessoas com deficiência. As dificuldades vivenciadas pelas pessoas portadoras de deficiência em nossa comunidade, os preconceitos e as exclusões sofridas, tornam urgente a construção de novas soluções para a redução dessas desigualdades sociais. Os progressos da ciência, os novos estudos e descobertas, oferecem ferramentas para a busca de soluções. As Tecnologias de Informação e Comunicação vêm se tornando instrumentos fundamentais de nossa cultura e, sua utilização um meio concreto de inclusão e interação no mundo. E como destacou Vygotsky, é sumamente relevante, para o desenvolvimento humano, o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes em sua cultura. O autor enfatiza a importância da ação, da linguagem e dos processos interativos, na construção das estruturas mentais superiores. O acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, pela cultura, escola, tecnologias, etc., influenciam determinantemente nos processos de aprendizagem e desenvolvimento da pessoa, entretanto, as limitações do indivíduo com deficiência tendem a tornar-se uma barreira a estes processos. Desenvolver recursos de acessibilidade, as chamadas Tecnologias Assistivas, seria uma maneira concreta de neutralizar as barreiras causadas pela deficiência e inserir esse indivíduo nos ambientes ricos para a aprendizagem e desenvolvimento, proporcionados pela cultura e está presente em situações onde haja necessidade de: comunicação alternativa e ampliada; adaptações de acesso ao computador; equipamentos de auxílio para visão e audição; controle do meio ambiente (adaptações como controles remotos para acender e apagar luzes, por exemplo); adaptação de jogos e brincadeiras; adaptações da postura sentada; mobilidade alternativa; além de próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, a escola, a comunidade e o local de trabalho. É importante lembrar que as tecnologias assistivas vão desde uma fita crepe que prende o papel à mesa, para que não solte com os gestos involuntários do aluno, a criação de um mapa com os contornos em barbante, até a utilização de equipamentos como mouse e ponteiros ou um software leitor de tela para acesso ao computador. Com a nova era das tecnologias assistivas, chega o momento de grandes mudanças na educação, onde existe a necessidade de uma pedagogia transformadora, onde o educador deixa de ser somente um instrumento de informação de saber e passa a ser um “trampolim”, um mediador, aonde através dele se chegará a diversas conquistas, deixando para trás as metodologias tradicionais.
Através dessas tecnologias a educação passa a dar maiores oportunidades de desenvolvimento com novas maneiras de convivência e em sequência abrem-se as portas da sociedade, para que assim as pessoas tenham oportunidades de mostrar o seu potencial e encontrarem o seu espaço diante de todos, vencendo os obstáculos que a vida impõe. Como a educação inclusiva já faz parte de nossas vidas, cada vez mais alunos com necessidades especiais estão em salas regulares, cabe á todos da educação adaptar-se para atendê-los, proporcionando uma educação de qualidade, possibilitando a esses alunos, meios para que eles sejam inseridos na sociedade, fazendo com que suas dificuldades sejam cada vez mais minimizadas e preparando-os para uma integração social através das tecnologias assistivas (TA), que surgiu para ser uma facilitadora da inclusão, tentando vencer ou facilitar as limitações das pessoas com necessidades especiais. É o pedagogo trabalhando como um facilitador e criador de condições para que esses objetivos sejam alcançados. Então além de termos computadores de última geração, softwares capazes de tornar o ensino especial mais prático e didático, é necessário um material humano devidamente preparado para operá-lo e dar o suporte necessário ao educando especial. O mesmo deverá receber também uma constante reciclagem para que suas habilidades estejam sempre à disposição da melhor forma possível ao educando, não esquecendo, é claro, da reciclagem que além da atualização tecnológica serviria também como uma injeção de ânimo e motivação para que o educador esteja sempre apto a desenvolver sua função da melhor forma possível.
Diante desses fatores podemos observar alguns objetivos a serem alcançados com o uso do computador na sala de aula; auxiliar o desenvolvimento cognitivo; acompanhar o aprendizado respeitando os limites de cada educando; demonstrar a importância do trabalho coletivo; desenvolver linguagem, leitura, raciocínio e atitudes. Para implantar estas tecnologias assistivas em sala de aula, os educadores precisam unir criatividade e disposição para que encontre juntamente com os alunos o melhor caminho que possibilite vencer os obstáculos com sucesso, á capacidade criativa do ser humano que cada vez inventa meios diversificados para agir e interagir em contextos diferenciados e desafiadores, procurando romper barreiras e encontrar soluções, construindo uma nova sociedade transformadora para todos.
3. CONCLUSÃO
Concluímos que a importância da tecnologia na área da educação é muito discutida, mas quando falamos de educação especial ela se torna quase obrigatória, uma vez que muitas pessoas dependem desse meio para ter acesso ao aprendizado e adquirir as competências básicas que são de direito de todo cidadão. Aliar tecnologia à educação especial é garantir o direito de acesso ao conhecimento, dando ao indivíduo uma chance de mostrar seu potencial como qualquer cidadão considerado 'normal' perante a sociedade. Mas essa realidade vem andando em passos lentos, pois muitas escolas ainda não estão aptas a assegurar esses alunos.
“Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em Desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais.”
(Peça de teatro: Vozes da Consciência, BH)
Conclusão:
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REFERÊNCIAS
Márilia Freitas de Campos Tozoni-Reis, A contribuição da sociologia da educação para a compreensão da educação escolar;
Monica
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