A EXCLUSÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Por: Evandro.2016 • 1/12/2018 • 2.099 Palavras (9 Páginas) • 308 Visualizações
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2 A EXCLUSÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A negativa aos direitos da educação é umas das muitas caras da exclusão social, privando os indivíduos dos seus direitos de serem cidadãos e uma das formas de devolver a estes indivíduos na sociedade e dando-lhes os seus direitos e por meio da EJA, uma modalidade de ensino, protegida por lei, que consiste em destinar para os indivíduos sendo eles de quaisquer raças, idade e sexo ou por quaisquer outros motivos não um ou vários motivos que não contiveram o acesso à educação no período de escolarização.
De acordo com Oliveira, “esse indivíduos sofrem bastantes preconceitos e injustiça, sendo rotulados de ‘burros’ em razão de não serem alfabetizados ou não escolarizados, fazendo-os com que tenham um sentimento de inferioridade, incompetência e baixa-autoestima perante os alfabetos e escolarizados”. (1999, p.59).
Na V Conferencia Internacional a respeito da Educação de Adultos (CONFINTEA,1997) que engloba todo o processo de aprendizagem, formal ou informal, cujas pessoas desenvolvem suas habilidades e seus conhecimentos, é dada uma ampla definição sobre o que é a EJA, a quem se destina, qual seus propósitos e seu papel social, assim sendo, a Educação de Jovens e Adultos:
“... é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania
como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um
poderoso argumento em favor da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento
socioeconômico e científico, além de ser um requisito fundamental para a
construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e a
cultura de paz baseada na justiça. A educação de adultos pode modelar a
identidade do cidadão e dar um significado à sua vida. A educação ao longo da
vida implica repensar o conteúdo que reflita certos fatores, como idade,
igualdade entre os sexos, necessidade especiais, idioma, cultura e disparidades
econômicas.”(art.II,2 da Declaração de Hamburgo sobre Educação de . Adultos).
Entretanto, é sucinto assegurar a educação para todos os adultos e jovens não escolarizados ou alfabetizados, ou escolarizados, por meio de um aprendizado pedagógico baseado em convicções ético políticos de respeitar a pessoa humana, de seus conhecimentos sendo cultural e de suas vivencias, já que todo tem seus direitos a educação digna, pois é através do ensino que estas pessoas poderão ser caracterizados na sociedade e deixaram de serem omitidas, oportunizando a ampliação e o desenvolvimento pleno dos estudantes como cidadãos e principalmente como seres humano.
3 A FORMAÇÃO DO EDUCADOR VISANDO A ERA DIGITAL
Diversos motivos que interferem diretamente na inclusão digital no ambiente escolar de ensino fundamental, médio e especialmente na EJA que é nosso propósito da análise, é o desenvolvimento que o docente precisa ter para atender as carências desta nova era e transferir os conhecimentos de informática a seus alunos bastante deficientes a respeito da computação.
Segundo Paulo Freire, pedagogo e filósofo um dos grandes precursores que contribuíram para a educação nos dias atuais, “o educador há que viver como um ser molhando de seu tempo” (1982, p.46). Em virtude disto, é preciso sucessivamente que o docente permaneça atualizado com o momento em que vive e não é diferente com a era digital. O docente necessita fazer com que o computador transforma-se em ferramenta de auxílio em favor dos conteúdos e das matérias, ou seja, o mais importante é a preparação e formação do sujeito para esta nova sociedade.
Os estudos de Paulo Freire são amplos e atuais sobre estes assuntos, apesar de não ter feito tantos estudos sobre as novas tecnologias, dado que ele sempre falava “aberto ao novo”. Deste modo, é preciso encorajar os docentes para entrarem neste “novo” assim como é preciso que as instituições de ensino proporcionem para os futuros profissionais uma formação de qualidade que consinta as perspectivas e necessidades, para que deste modo se adequar das tecnologias da comunicação e informação e consigam utilizá-las como instrumento e método pedagógico. BELLONI (1999, p.23).
3 QUANDO E COMO AVALIAR
A avaliação é um dos meios do método de ensino-aprendizagem. Ela precisa ser participativa, dinâmica, objetiva e sistemática. Necessita ser compreendida como uma metodologia que está antes, no transcorrer e depois do fazer pedagógico.
A avaliação precisa ocorrer de modo consecutivo e sistemático durante todo o ano letivo e as táticas empregadas para avaliar a aprendizagem dos estudantes necessitam ser modificadas e aplicadas em diversas ocasiões no procedimento educacional. Com a avaliação, os retornos vão consistir em ser alcançadas no transcorrer do método de ensino-aprendizagem, as quais precisam ser confrontadas com os desígnios que foram sugeridos no plano de aula, verificando falhas e progressos.
O docente precisará analisar constantemente seus educandos diariamente, para fazer uma avaliação contínua, assim apresentará condições de atingir e avaliar interesse e o dialogo dele com os amigos. Esse acompanhamento das atividades, do cotidiano dos educandos, é extremamente fundamental, principalmente nas aulas que oferecem oportunidade de participação, nas quais o educando indaga, dá conceitos, levanta suposições, estabelece novas opiniões e procura novos conhecimentos. Além do mais, é plausível analisar nas atitudes dos educandos á organizar, a colaboração, a responsabilidade e diversas maneiras de atuar.
A composição do conhecimento não pode ocorrer somente em determinadas ocasiões, de maneira eventual, deste modo o docente não tem como auxiliar o educando como ele necessita: as incertezas se acumulam, afetando a aprendizagem.
É fundamental que a avaliação seja incondicional, avaliando todas as extensões do desempenho: a globalidade de habilidade, as aptidões e as desenvolturas. Além dos meios cognitivos, precisam ser avaliados os aspectos afetivos e psicomotores.
Avaliando a execução integral do educando, é concisa analisar os elementos conseguidos
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