A DEFICIÊNCIA E O PROCESSO INCLUSIVO
Por: Jose.Nascimento • 11/7/2018 • 1.456 Palavras (6 Páginas) • 309 Visualizações
...
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Mostrar o valor da Educação Inclusiva com a inclusão de portadores de necessidades especiais nas escolas;
- Conceituação das principais necessidades especiais presentes nas escolas públicas;
- Enfoque da deficiência e inclusão nas séries iniciais do ensino fundamental;
- Integrar a criança com alguma deficiência à comunidade;
- Ensinar à criança deficiente a utilizar seu máximo potencial;
- Conscientizar as escolas que elas têm de expor seus problemas, e não os omitir, pois a instituição que foge de seus problemas jamais conseguirá saná-los;
- Propor soluções para a falta de preparação de escolas, educadores, sociedade e família para com crianças com necessidades especiais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A Educação Inclusiva tem de se iniciar com o conhecimento da maneira a qual a comunidade escolar lida com os alunos portadores de necessidades especiais. Mantoan (Mittler, 2003) disse que:
“a inclusão não é dependente de uma mudança e da escola, mas de uma formação inicial e principalmente contínua dos professores, para que sejam capazes de compreender e ministrar uma educação plural e sempre democrática.”
A educação inclusiva não é importante somente para o portador de deficiência, mas para toda a sociedade em sua volta. Os indivíduos aprendem a “tratar” com as mais diversas atividades existentes a passam a adquirir um senso de comunidade nas salas de aula. A cidadania passa a receber um reforço muito grande através da confirmação dos direitos para todos. Com relação às pessoas com deficiências, a educação inclusiva e a auto-estima formam uma personalidade independente de estigmas. RIBEIRO (2003, p. 151) veio afirmar o seguinte:
“a política de inclusão de alunos que venham a apresentar alguma necessidade educacional especial no sistema educacional, não se restringe pela permanência física destes com outros alunos, ela representa a ousadia de poder revelar paradigmas e novas concepções desenvolvendo o potencial dessas pessoas, sempre com respeito às suas diferenças e necessidades.”
A obrigatoriedade de preparação de um aluno especial para enfrentar uma vida pela frente não é somente da família destes, mas da escola, dos colegas de classe, dos professores e da sociedade. Conforme o procedimento utilizado nesta pesquisa veremos constantemente que a maioria das pessoas não se encontram prontas para acolher, para ajudar uma pessoa com necessidades especiais. Segundo Sassaki (1997), Correr (2003), Silva e Vizim (2001), Alves (2003), sempre devemos refletir sobre a dinâmica e as representações pessoais das pessoas com necessidades especiais.
De acordo com a Política nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994, p.13), a pessoa com necessidade especial foi classificada como:
“Aquela pessoa que devido a apresentar algumas necessidades próprias e distintas dos demais perante a compreensão das aprendizagens específicas à sua idade, necessita de algum recurso pedagógico ou metodologia educacional específica.”
FIERRO (Gaio, 2004, P. 64) expôs que:
“todo aluno é distinto do outro e possui necessidades educacionais específicas, únicas. A Educação Especial é ao mesmo tempo uma redundância e também um equívoco. Não se pode criar através das diferenças, um grupo separado dos demais ou montar uma espécie de organização diferenciada que virá a ser discriminada e também discriminatória. As diferenças, a diversificação, sempre estarão na condição humana e devem atentar e também atender na escola.”
Em 1994 realizou-se em Salamanca, na Espanha, uma conferência mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, a qual firmou-se a urgentes necessidades de ações para uma possível educação capaz de poder vir a reconhecer as diferenças, de vir a promover a aprendizagem a poder atender as necessidades de um. A Declaração de Salamanca reúne todos os governos e demanda que estes:
“venham a atribuir a mais alta prioridade financeira e política para o aperfeiçoamento de seus sistemas de educação no sentido que venham a se tornarem aptos para a inclusão de todas as crianças, indiferente de suas diferenças ou dificuldades, e que venham a utilizar a educação inclusiva na forma de lei, passando a matricular todas essas crianças em escolas regulares.”
METODOLOGIA:
Esta pesquisa tem como referência metodológica a pesquisa documental e também a pesquisa bibliográfica.
Para a elaboração deste trabalho, foram realizadas pesquisas na área educacional, sempre priorizando os assuntos relativos perante a Inclusão e a Educação Especial. Foi realizada a pesquisa em livros, anotações, apostilas, profissionais da área, mães de alunos e internet.
CRONOGRAMA:
O TCC – Trabalho de Conclusão de Curso – foi dividido em duas etapas, sendo que a primeira é este Projeto de Pesquisa, que foi elaborado em 32 dias. O trabalho de desenvolvimento e conclusão do TCC tem a previsão de elaboração e conclusão em torno de cinco meses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Fátima – Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. Rio
...