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A CRIANÇA COMO ATOR PRINCIPAL NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Por:   •  12/12/2018  •  2.125 Palavras (9 Páginas)  •  268 Visualizações

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Cuidar é esta prevenido para qualquer imprevisto que possa vir a acontecer, onde as necessidades das crianças devem ser o foco principal, toda criança tem que ter esse cuidado pelo fato de serem sensíveis e estarem sempre postas a se machucar e esse cuidado tem que ser de uma maneira que leve a promover um desenvolvimento de suas capacidades. Quando se refere ao educar crianças, a uma necessidade em que o professor possa criar um espaço significativo na aprendizagem de ambas as partes. Onde é fundamental para as crianças que a aprendizagem seja um ato inacabado.

E esse educar tem que ser através de situações significativas na aprendizagem, para que os educandos alcancem promover um desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. Só assim essas crianças Iram crescer preparadas para conhecer a realidade em que vivem em sociedade. Dessa maneira, é possível compreendermos que o educar é a aprendizagem, que surge a parte das necessidades. Deste modo Vygotsky (2000) afirma que:

“O aprendizado das crianças começa muito antes de elas freqüentarem a escola... Sendo assim, o professor de educação infantil deve atuar sempre na zona de desenvolvimento do aluno colaborando com a ampliação de seus conhecimentos e avanços de seu desenvolvimento.”

Vygotsky relata que educar é envolver todos os aspectos da vida dos alunos sem nenhuma exerção, aonde toda criança já vem com algum conhecimento bastar o professor saber usar esses conhecimentos existentes e ampliá-los para uma melhor organização. Cuidar e educar são aspectos que andam juntos de mãos dadas para um bom processo de educação das crianças. Dessa forma fica bem claro que a educação é a única forma de desenvolver a sociedade.

PROTAGONISMO INFANTIL COMPARTILHADO DENTRO DO AMBITO SOCIAL

Protagonismo Infantil é a relação entre professor e aluno, existem momentos em que ambos se colocam em posições diferentes como: Protagonista e Coadjuvante. Ser coadjuvante significa que esta sendo criado um meio para o outro poder ser o ator principal. É assim que acontece com o protagonismo infantil, onde a criança é dita como capaz no sentido da capacidade de aprender e de construir o conhecimento. Segundo o BRASIL/MEC 1998.

“A ação do professor de Educação Infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas às tomadas de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao dialogo, ao respeito a si mesma e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros”.

Deste modo, o documento ressalta que as crianças são diferentes e têm especificidades não só por pertencerem a diferentes classes sociais ou por pertencerem a momentos diversos em termos de desenvolvimento psicológico. Também os hábitos, costumes e crenças de suas famílias interferem na sua percepção de mundo e na sua inserção social. Então, mesmo estando em processo de formação à mesma necessita do olhar do educador que tem o papel fundamental no decorrer do desenvolvimento e acompanhamento para vê até que ponto a criança pode fazer suas escolhas adequadamente.

Diante desta perspectiva, o professor deve realizar ações que promova o protagonismo infantil levando em conta que a educação infantil (EI) se constitui de um importante espaço de interações e trocas entre os protagonistas que integram este espaço, com isto a educação infantil se da de forma articulada e integrada.

Por exemplo, é importante que o professor saiba ao ler uma historia para as crianças, que esta trabalhando não só a leitura, mas também a fala, a escuta, e a escrita, ou quando organiza uma atividade de percurso, que esta trabalhando tanto a percepção do espaço como o equilíbrio e a coordenação da criança.

Deste modo, é preciso aguçar o olhar para ouvir o que as crianças querem dizer, pois elas não falam somente com a boca usam gestos, movimentos, olhares e inúmeras expressões, com isto o educador precisa aprender a interpretar e dar visibilidade para suas idéias, pensamentos e representações de mundo. E usar muito a pratica da observação onde a mesma possibilita colher matérias que cria ações promotoras de avanços, avanços estes que leva o profissional a olhar não mais só um ator, mas sim a o grupo no qual estão inseridos, onde o protagonista da ação é o próprio grupo levando em consideração a cultura das crianças onde a mesma é vista como um sujeito que se inseri cada vez mais no mundo.

PARTICIPAÇÃO INFANTIL: OPNAR TAMBÉM É DIREITO DA CRIANÇA

A Educação Infantil aborda desde então a “criança” como o foco principal nas decisões tomadas em todo seu planejamento para que assim alcancem os objetivos propostos, onde é de fundamental importância houve os pequenos nos assuntos que dizem respeito as suas vidas. Segundo Mariana Koury “escutá-las é de fato considerar suas falas agindo em prol da efetivação dos seus desejos”.

Para a autora participação infantil envolve encorajar, estimular e permite que as crianças expressem suas opiniões sobre os assuntos que lhe chamam a atenção, onde dentro do âmbito educacional os educadores devem escutar as crianças para que haja sempre o dialogo e a troca de conhecimento permitindo que elas aprendam de forma significativa que influencie o mundo ao seu redor.

Com isto, pensar na criança e na infância é pensar também no meio social a que pertencem tendo seus direitos reconhecidos, onde seu ponto central é a definição de um estatuto social da infância, a qual a sua voz e ação sejam aspectos indispensáveis na sua formação. Em um de seus estudos Corsaro (1986) concluiu que “quando as crianças interagem representando papeis e deixam a sua imaginação livre, por um lado tentam adquirir certo controle sobre suas próprias vidas, e por outro compartilham esse controle entre os pares”.

A argumentação do autor ressalta que a participação deve ser autentica e significativa, onde deve ser realizada pelas próprias crianças para que trabalhe suas expressões, pensamentos, idéias, valores, atitudes, habilidades e a socialização da criança e facilita a convivência entre pais e filhos etc.

Promover a participação infantil também requer alguns obstáculos como: A visão da sociedade que ainda enxerga a criança como um ser vazio, a relação entre adultos e crianças tendem a ser autoritária, a ausência de um governo que limita

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