IGUALDADE GENERO

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Damiana: O esgotamento hídrico do nosso município só depende da ação antrópica (ação do homem)?

Ayla Calado: Sim, pois é ele que está no comando das diversas atividades que utilizam esses recursos.

Cláudia Miranda: Não, pois o regime fluvial também depende do clima que atua na região onde se localiza, do índice pluviométrico e se este rio é intermitente ou perene.

Yonara: Como um município tão pequeno e sem grande concentração urbana pode apresentar esse esgotamento dos seus recursos hídricos?

Ayla Calado: Pode ser explicado pelo mau uso desses recursos ao longo de décadas aliado à falta de uma politica de gestão dos recursos hídricos do município.

Cláudia Miranda: Por conta de um fator cultural forte que independe de governos ou de ações por parte da prefeitura, mas de uma atitude que vem passando de várias gerações, ou seja, a renovação constante e que se intensificou de vegetação para agropecuária, aumento da área urbana, poluição dos rios e negócios em suas margens. Ex.: lava-jato.

Damiana: Que ações poderiam minimizar esse esgotamento hídrico no nosso município?

Ayla Calado: Mapeamento das nascentes do município; ações de conscientização nas associações escolares e demais segmentos da sociedade; ações de recuperação das nascentes; constituição de um Comitê de gestão dos recursos hídricos do município.

Cláudia Miranda: Uma ação conjunta entre o governo municipal e a sociedade, lembrando que seria necessário envolver todos aqueles que interferem diretamente no curso dos nossos rios Correntes e Mundaú, como proprietários rurais, inclusive fora do nosso município, como é o caso da nascente do rio Mundaú que fica fora dos nossos limites.