O NAUFRÁGIO DO GOLDEN MARY

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As historia e as canções já não conseguiam mais distrair as pessoas, que estavam exaustas e famintas. O oficial jonh não podia deixar sua tripulação desistir de viver, tinham que ter esperança de que de alguma forma o socorro viria. Ele teve a idéia de confeccionar uma vela com o seu casaco, para que os remadores já muito exaustos pudesem descansar. Eles avistaram uma embarcação, mas estava muito longe e eles não tinham como chamar atenção do barco. As pessoas caíram numa grande apatia e o desespero por água começou a tomar conta dos que ainda tinham um pouco de forças, nesse momento de grande desespero, a luz de um barco foi vista por alguns dos passageiros, o barco se aproximou e resgatou todos os passageiros dos dois barcos. Mesmo com todos os esforços do Capitão, dois passageiros morreram. Graças à competência do capitão Ravender, do seu oficial Jonh Steadiman e de toda a tripulação que agüentou todo aquele sofrimento e mantiveram a lucidez compartilhando historias, canções, palavras de conforto, carinho e dividindo o pouco que tinham. Eles chegaram ao destino na praia da Califórnia. Todos conseguiram restabelecer suas vidas e seguiram seus caminhos. O capitão Ravander fez questão de levar a Srª Atherfild e a Sta Coleshaw em casa. Dias depois Jonh e os marinheiros já estavam empregados em outro navio e voltavam para a Inglaterra, mas o Capitão dessa vez viajava de volta pra casa como passageiro. Anos depois o Oficial Jonh reencontrou em Nova Iorque, num restaurante luxuoso a Srª Atherfild, o marido e a filha, que era parecida com a pequena Golden Mary, e a visão daquela menina o fez recordar de tal forma da outra, que o fez bem olhá-la.