Filme: Mary e Max – Uma amizade Diferente.

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personagem Max também apresentava semelhanças, pois teve dificuldades na infância (sofria bullying, não tinha amigos, nem namorada), vivia sua rotina solitária em um apartamento, sendo a sua companhia seus bonecos e animais de estimação. Fazia tratamento psiquiátrico, era obeso por comer compulsivamente e ainda tinha transtornos obsessivos de limpeza e organização.

Max tinha uma característica marcante: não se emocionava, apesar de querer muito. Um exemplo é quando cada um de seus peixe morria: ele os jogava no vaso sanitário e não esboçava nenhuma emoção, cada peixe era apenas um número.

Outro exemplo da sua dificuldades com as emoções era o seu caderno de emoções faciais: para ele era tão incompreensível e não assimilado, que precisava consultar um “catálogo” de expressões de alegria, tristeza e surpresa.

Em síntese, observamos dois casos de pessoas nas quais a flata de uma adequada interação social, na família e fora dela, promoveu uma externa limitação do desenvolvimento cognitivo e comportamental. Os personagens se identificam entre si, com suas dúvidas, suas preferências, suas manias e dificuldades.

A realidade moderna urbana trás esses desafios, certos indivíduos podem permanecer isolados e perpetuando seus transtornosde ajustamento e seus disturbios psiquiátricos por muitos anos, até por toda a vida , como aconteceu com Max.

Importante notar que mesmo com as suas próprias limitações, Mary e Max conseguiram ajudar um ao outro, e tiveram momentos especiais sem mesmo terem um contato presencial.

O filme nos mostra como é necessário acreditar na potencialidade da evolução de cada indivíduo.

Quanto mais cedo o transtorno for tratado, através da socialização e do apoio científico, melhores serão os resultados para o indivíduo, e para a sociedade como um todo.