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Comunicação Oral e Escrita

Por:   •  1/4/2018  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  365 Visualizações

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No entanto, essa interpretação muitas vezes exige uma leitura mais profunda e refinada, atentando-se para a significação de cada elemento, a fim de que o sentido seja satisfatoriamente captado pelo leitor. É o exemplo da manchete jornalística:

Terroristas destroem as torres gêmeas

Anjos de Alá lutam pela liberdade

A marca de positividade trazida pela expressão “anjos de Alá”, e a de negatividade típica de “terrorista” já demarca desde o título qual será o posicionamento da notícia seguinte. Para o leitor incapaz de captar tal grau de significação a mensagem terá sido passada em sua forma total? Ou poderíamos nos encontrar em uma situação na qual, ingenuamente, acreditamos que a notícia, carregada de posicionamento ideológico, é a absoluta verdade, o único ponto de vista possível? Sim, e é justamente nessa condição que se encontra uma grande parte da população brasileira atual.

Para que não sejamos enganados pela leitura, é primordial possuirmos senso crítico, ou seja, “a capacidade de analisar e discutir problemas inteligente e racionalmente, sem aceitar, de forma automática, suas próprias opiniões ou opiniões alheias” (CARRAHER, 1983).

(continuar capítulo)

- Coesão e coerência: a articulação textual

Partindo para a produção textual, sabe-se que escrever um bom texto exige de nós a capacidade de estabelecer relações claras entre as várias ideias a serem apresentadas. O desafio a ser enfrentado é descobrir a melhor maneira de construir essas relações com os recursos que a língua nos oferece.

Pense, por exemplo, na construção de uma casa. As paredes são essenciais para a sua sustentação. No texto, as ideias, informações e argumentos equivalem aos tijolos que, dispostos lado a lado, permitem que as paredes de uma casa sejam erguidas.

Entretanto, assim como os tijolos precisam de argamassa para mantê-los unidos, o texto precisa de elementos que estabeleçam uma ligação entre ideias, informações e argumentos.

A “argamassa” textual se define em dois níveis. O primeiro deles é o aspecto formal, linguístico, alcançado pela escolha de palavras (elementos linguísticos específicos) cuja função é justamente a de estabelecer referências e relações, articulando entre si as várias partes do texto. A isso chamamos de coesão textual.

O segundo nível da “argamassa” textual é o da SIGNIFICAÇÃO. Somente a seleção e a articulação de idéias, informações, argumentos e conceitos compatíveis entre si produzirão como resultado um texto claro. Nesse caso, como a articulação textual promove a construção do sentido, ela é chamada de COERÊNCIA TEXTUAL.

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