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Comunicaçao oral e escrita

Por:   •  19/12/2018  •  1.432 Palavras (6 Páginas)  •  486 Visualizações

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Certos suportes são apropriados a determinados gêneros, e, consequentemente, o leitor antecipa o conteúdo da mensagem que será lida.

Suportes:

Convencionais: que se destinam a portarem ou fixarem textos. Exemplos: livros, revistas e jornais, televisão, rádio, telefone, quadro de aviso, mural, cartaz, computador etc.

Incidentais: que não têm a finalidade específica de apresentar o texto, o que ocorre ocasionalmente por motivos práticos ou por escolha do produtor. Exemplos: para-choque de caminhão, transportes diversos, camiseta, muro e parede, corpo humano (tatuagem) etc.

Gêneros híbridos: é quando uma mensagem apresenta mais de um gênero textual.

Hipertexto: define-se como uma forma de escrita e leitura não linear, com blocos de informações e de imagens que se integram ao texto principal. Dessa forma, o hipertexto permite a construção coletiva de um texto (autor, ilustrador, diagramador etc.) e a reorganização da leitura, tendo em vista que o leitor determina a ordem em que os elementos textuais serão lidos.

Exemplos: textos complementados por notas de rodapé, ilustrações, fotografias, desenhos e legendas.

Com as novas mídias digitais, os hipertextos se tornaram um recurso fundamental à elaboração das mensagens. Assim, os estudos da linguagem apresentaram um novo conceito ao leitor: hipertextualidade.

Hipertextualidade é a característica principal dos textos apresentados na internet, que são construídos de forma coletiva e que permitem ao leitor acessar outros textos, vídeos e áudios de acordo com as suas escolhas, em tempo real.

A hipertextualidade propôs uma nova classificação de gêneros textuais: os gêneros virtuais. Como as mídias eletrônicas possibilitam a construção e reconstituição das linguagens utilizadas, surgem gêneros como e-mails, chats, fóruns, MSN, blogs, redes sociais etc.

A escolha do gênero textual não serve apenas à função do processo comunicativo. Quando estudamos os gêneros textuais, identificamos neles um importante instrumento de propagação de ideias e de expressão cultural.

A leitura funcional é aquela pela qual o leitor extrai os dados mais relevantes de um texto, permite a elaboração de fichamentos, resumos, sínteses e resenhas.

A leitura reflexiva e crítica, o leitor investiga o conteúdo não apenas para adquirir novos saberes, mas também para atribuir novos sentidos aos conhecimentos já adquiridos.

A leitura reflexiva é um instrumento de formação do indivíduo e de construção da cidadania.

O prazer em ler:

Para encontrar o prazer de ler, o leitor deve analisar a estrutura do texto e se apropriar dos signos linguísticos, encontrando o significado proposto e, ainda, atribuindo novos significados aos signos expressos na mensagem. Só assim o texto lido se expande e releva saberes até então desconhecidos pelo leitor e emoções não experimentadas em sua própria vida.

As principais estratégias de leitura que todo leitor deve utilizar em sua interação com o texto são: o conhecimento de mundo, o conhecimento linguístico, os fatores de textualidade e a intertextualidade.

Estratégias de leitura:

O conhecimento de mundo (ou conhecimento enciclopédico) pode ser adquirido de forma empírica (experiências, vivências, observação) ou pela prática da leitura.

O conhecimento de mundo não é o mesmo para todas as pessoas, pois vivemos experiências diferentes. Uma criança pode ter conhecimentos de mundo que um adulto não possui. Assim, diversos leitores atribuem sentidos diferentes à mesma mensagem, desde que o contexto do texto seja observado. No entanto, o conhecimento de mundo deve ser ampliado, especialmente se nos tornarmos leitores constantes e seletivos, procurando sempre encontrar, nos livros, novos aprendizados.

O conhecimento linguístico é aquele que corresponde ao nosso conhecimento gramatical e lexical (vocabulário).

Fatores de textualidade:

Um texto não é uma sequência de palavras ou frases sem que haja relação entre elas. O que chamamos de texto é um conjunto de signos verbais e/ou não verbais que formam uma unidade significativa denominada textualidade.

Uma das estratégias de leitura utilizadas pelo leitor para que haja uma interpretação adequada do texto lido é identificar os fatores de textualidade, que podem ser linguísticos ou extralinguísticos.

Os fatores de textualidade linguísticos são a coesão e a coerência, que garantem a harmonia do texto. Os conceitos “elementos linguísticos”, “elementos extralinguísticos”, “coesão” e “coerência” .

Principais fatores de textualidade extralinguísticos:

Informatividade: Refere-se à quantidade de informações necessárias à compreensão do leitor presentes no texto.

Aceitabilidade: É a aceitação do texto por parte de quem o lê. Depende do conhecimento de mundo do leitor, do contexto da mensagem e da proposta do autor.

Situcionalidade: Refere-se à adequação do texto à situação comunicativa (contexto em que o texto é apresentado).

Intencionalidade: É o objetivo do texto, o que o

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