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Resenha Marquês de Pombal o Paradoxo do Iluminismo

Por:   •  18/10/2018  •  911 Palavras (4 Páginas)  •  292 Visualizações

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Todas reformas com intuito de fortalecer a soberania nacional e modernizar as estruturas governamentais de Portugal.

O sexto capitulo aborda as relações internacionais entre Portugal pombalino e as outras potências europeias no contexto da guerra dos sete anos. O capítulo aborda a necessidade da entrada de Portugal na guerra, a defesa dos interesses nacionais e coloniais, as reformas estruturais na metrópole e na colônia para a defesa militar.

A última década do governo Pombal passou-se em meio a um ambiente econômico drasticamente alterado que teve resultados significativos para a economia política de Portugal. Foi uma época paradoxal, marcada pela recessão mas também por uma formidavel concentração de poder econômico nas mãos dos amigos de Pombal.

(Maxwell, P. 140, 1996)

Maxwell, no capítulo sete se dedica a descrever o nepotismo de Pombal em um período de crise no fornecimento de ouro das Minas Gerais. Mesmo tal crise não tendo afetado todo sistema econômico colonial português, acabou por desestruturar todas as áreas ligadas a mineração, o açúcar também tinha sofrido uma queda no preço. Tudo isso enquanto Pombal começava a se isolar devido a falta de apoio.

Para o oitavo e o último capítulos ficou reservado uma discução sobre o legado de Marquês de Pombal. Maxwell dedicou aqui um espaço para remontar a memória dos sucessores de Pombal no Governo a respeito dos seus feitos. Uma preocupação do biografado

era a respeito da continuidade das suas reformas, para isso arranjou um casamento de sua sobrinha e o filho da futura rainha Maria I, seus planos são frustrados quando o príncipe José falece por causa da variola. Com a morte de Dom José I, Pombal se vê destituído de seu cargo e julgado pelos novos governantes.

Com este cenário Maxwell trabalha esse legado paradoxal desse personagem histórico.

Para as grandes câmaras de comércio, que ajudou a criar, ele foi um herói; para os pequenos negociantes, que ele suprimiu, ele foi um tirano. Para os cultivadores de vinho do porto, que protegeu, ele foi um patrono; para os proprietários de vinhedos, cujas vinhas mandou arrancar, foi uma calamidade. Diferentemente da maioria dos governantes esclarecidos, mais preocupados com a teoria do que com a pratica, de uma maneira geral ele alcançou seus objetivos

(Maxwell, P. 170, 1996)

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