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RESUMO: A HISTÓRIA DO USO POLÍTICO DO ESPORTE

Por:   •  7/3/2018  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  817 Visualizações

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Ao contrário dos jogos Gregos, repletos de honra e disputa leais, os jogos Romanos eram caracterizados por espetáculos bizarros e sangrentos.

AS ESCOLAS GINÁSTICAS: EDUCAÇÃO, SAÚDE E NACIONALISMO

A educação física moderna sofreu influências dos pensadores iluministas do século XVII e XVIII, com enfoque para Jean Jacques Rousseau. Para Rousseau, a educação deveria estar na autonomia da vontade e na razão, valorizando preceitos educativos, morais e físicos. Esta condição abriu espaço para a Educação Física, influenciou um grande números de estudiosos e pedagogos em diversos países da Europa e culminou com o surgimento das Escolas Ginásticas no início do século XIX.

Na Dinamarca o Pedagogo Franz Nachtegall é considerado o idealizador de uma doutrina ginástica altamente pedagógica. A ginástica Sueca foi implantada por Per Henrik Ling e teve influência dinamarquesa.

Na França, a ginástica foi introduzida inicialmente pelo general espanhol Francisco Amoros, auxiliado pelo oficial suíço Enrico Clias. Amoros reconheceu a existência de quatro tipos de ginástica na França: Ginástica civil ou industrial; Ginástica militar; Ginástica médica de cunho higienista; Ginástica funambulesa.

Guths Muths, alemão, pai da ginástica pedagógica morderna teve destaque em seus livros, que influênciou uma geração de pedagogos. Surgiu Friedrich que desenvolveu a ginástica militar prussiana.

O ESPORTE MODERNO: A GRANDE FERRAMENTA

No último quarto do século XVIII, ocorreu na Inglaterra uma grande revolução cientifíca, técnológica e econômica. Este movimento acompanhou um grande exôdo rural que favoreceu o crescimento urbano e o fornecimento de mão de obra para as indústrias.

A origem do esporte na Inglaterra está em jogos e recreações populares, assim como em algumas atividades lúdicas da nobreza britânca. O esporte moderno foi regulamentado nas escolas aristocráticas inglesas “public schools”. A educação era muito rígida e fomal, visando futuros dirigentes políticos, empresários e legisladores. No entanto, no tempo livre os estudantes tinham autonomia para praticar atividades que bem entendessem e de moral duvidosa.

Devido aos maus comportamentos, houve uma reforma educacional nas escolas aristocráticas inglesas. Essa reforma teve destaque no colégio de rugby pelo pedagogo e sacerdote Thomas Arnold, que implantou uma série de regras para diminuir a violência e atribuir valores educacionais (liderança e discilpina).

Foram instituidas nas fábricas, atividades físicas regulamentadas que visavam manter a saúde dos trabalhadores, aumentando a produção e diminuindo as faltas.

O esporte na Inglaterra atingiu todos os segmentos da sociedade. As igrejas, com o objetivo de atrair fiéis, contruíram campos de futebol ao lado do templo. As escolas estatais incluíram o esporte em seus programas seguindo determinações do governo e foram importantes agentes de massificação da prática esportiva.

Com o desenvolvimento das atividades esportivas e o surgimento de ligas e campeonatos, nasceu a figura do espectador espotivo. As fábricas fundaram diversas equipes, e as diputas entre empresas gerou a ideia de fidelidade entre o trabalhador e a fábrica. O Bom desempenho nos esportes geravam benefícios e alienação.

Surgiu então o interesse jornalístico sobre os jogos e competições espotivas. A princípio noticiavam apenas os resultados, com o crescimento passou a ser debatido popularmente o esporte no cotidiano.

A Inglaterra se firmou como grande potência imperial do mundo e expandiu seu domínio por das as partes do globo. Esta posição possibilitou a exportação de tecnologias, textêis, energia elétrica e ferrovias. Favorecendo a difusão cultural do modelo esportivo inglês junto aos paídes dependetes da Ingleterra.

O OLIMPISMO: O NOBRE IDEAL CORROMPIDO

Após uma série de viagens pela Europa e EUA, Pierre de Coubertin retornou a seu país determinados a implantar uma teoria pedagógica inspirada principalmente no sistema inglês e com enfluência da obra do arqueólogo alemão Ernst Curtius.

O esporte tinha por preceitos a competição, a regulamentação das atividades e o jogo limpo “fair play”. Formação de cidadão honrados e líderes enérgicos do modelo educacional inglês.

As escavações revelaram a educação helenística denominada Paidéia (formação global do homem, aliando conhecimentos filosóficos, gramáticais e musicais à prática de exercícios ginásticos.

Em 1894, ocorreu um congresso esportivo sob orgazanização do Barão Coubertin. Neste congresso houve o anúncio oficial da restauração dos Jogos Olímpicos, discussão sobre amadorismo e profissionalismo e a nomeação de um Comitê Internacional encarregado da restauração dos Jogos (Comitê Olímpico Internacional).

O preceito básico do Olimpismo era o amadorismo, não sendo permitida a remuneração dos participantes.

O Ideário Olímpico lançou a carta olímpica, que tinha por principais objetivos: Promover

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