REPÚBLICA DA ESPADA E ECONOMIA NA PRIMEIRA REPÚBLICA

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FUNCIONAMENTO DA POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE

- O PRP (Partido Republicano Paulista) e o PRM ( Partido Republicano Mineiro) mantiveram o poder federal de 1894 a 1930.

- Coligavam-se com as lideranças oligárquicas dos outros estados em troca de recursos e apoio às oligarquias estaduais

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POLÍTICA DOS GOVERNADORES

OBJETIVOS

- Garantir o domínio e sustentação da oligarquia cafeeira no poder federal

- Evitar o choque político entre o governo federal e as oligarquias estaduais

- DEFINIÇÃO: troca de apoio entre governo federal e governos locais, com a finalidade de sempre manter no poder os representantes dos grandes fazendeiros.

- INSTRUMENTOS DESSA POLÍTICA:

- Comissão de Verificação (que oficializava os resultados eleitorais)

- Coronelismo

- Voto de Cabresto

- Curral Eleitoral

CORONELISMO

- Os coronéis, em geral grandes proprietários rurais, comandavam a política municipal durante a República Oligárquica.

- Cada coronel tinha seu curral eleitoral

- Os eleitores votavam em troca de benefícios (clientelismo) ou pressionados pelos capangas do coronel

MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA

CAUSAS GERAIS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA

- Concentração de terras e riquezas

- Desemprego

- Analfabetismo

- Miséria e exploração das camadas populares

- Abandono do Estado em relação à maioria da população rural

- Violência policial

- Abusos e tirania dos “coronéis” do sertão

O CANGAÇO

( 1870-1930)

- Forma de banditismo social que surgiu no Nordeste

- Orfandade Social

- O bandido social é um fora da lei, não tem projeto revolucionário e às vezes se coloca ao lado dos proprietários.

ORIGENS

- Miséria, seca

- Violência policial e injustiças

- Exploração

- Laços de compadrio entre fazendeiros e vaqueiros

- Disputas familiares e vingança

EM DESTAQUE: o bando de Lampião

- Ação dos volantes (polícia)

- Declínio: a partir de 1930 com o Estado centralizador exercendo controle político dos coronéis

MOVIMENTO DE CANUDOS

BAHIA (1893 - 1897)

- Movimento messiânico ligado à posse de terra

- Liderado por Antônio Conselheiro

- Fundou no norte da Bahia, o Arraial de Belo Monte, numa fazenda abandonada

- A segunda cidade baiana em número de habitantes atraiu os pobres de muitos lugares do sertão.

Por que representou uma ameaça?

- A ida de sertanejos para Canudos privava os fazendeiros de mão-de-obra e de votos de cabresto

- A vida em Canudos era um sistema alternativo à exploração dos fazendeiros (vida comunitária)

- A Igreja via em Conselheiro um concorrente

- Acusados de conspirar contra a República, recém-formada, foram massacrados pelas tropas do governo (4 expedições militares foram enviadas para destruir o arraial).

MOVIMENTO DO CONTESTADO

( 1912-1916)

- Região do Contestado: assim nomeada por divergências entre Paraná e Santa Catarina, pelos limites interestaduais.

- Falta de emprego, de terras e pobreza foram grandes fatores

- Exploração pelos fazendeiros de erva-mate

- Construção da ferrovia Brasil Railway e desapropriação de posseiros

- Governo, Igreja e grandes proprietários, preocupados com aumento da comunidade, mandam dispersar utilizando violência

- Repressão violenta: 6 mil soldados enviados massacram os sertanejos ( 20 mil mortos)

A Revolta da Vacina – 1904

- A alegria do Carnaval carioca é ameaçada por doenças, agravadas pelas péssimas condições sanitárias da cidade.

- O governo de Rodrigues Alves promove a reforma urbana e modernizadora no Rio de Janeiro

- Desapropriações dos cortiços para abrir avenidas

- Alta do custo de vida, e dos aluguéis.

- Campanha sanitária: governo combate peste bubônica, febre amarela e varíola

- Governo torna a vacina obrigatória

- População se rebela e luta contra a polícia

- Grande número de feridos e numerosas prisões e deportação para o Acre

REVOLTA DA CHIBATA - RIO DE JANEIRO - 1910

FATORES:

- Disciplina rigorosa e maus-tratos dos marinheiros, em sua maioria negros e mulatos

- Trabalho duro e excessivo

- Alimentação deficiente e baixos soldos

- Punição com chibatas à menor falta