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O RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO DA EUROPA DURANTE OS SÉCULOS XV – XVI

Por:   •  6/4/2018  •  4.921 Palavras (20 Páginas)  •  355 Visualizações

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- A importância do mecenato para o desenvolvimento do Renascimento;

Eles foram de extrema importância para o desenvolvimento das artes plásticas (escultura e pintura), literatura e arquitetura durante o período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI). A burguesia, classe social que enriqueceu muito com o renascimento comercial, viu na prática do mecenato uma forma rápida de alcançar o status de nobreza. Isso era obtido também com a compra dos títulos de nobreza.

- Expor imagens e mapas, relacionados ao conteúdo abordado;

←O Renascimento cultural manifestando-se primeiro na região da toscana na Itália, a Itália era considerada “O Berço do Renascimento”.[pic 1]

[pic 2]

Cosme de Médici, um dos mais importantes mecenas do Renascimento. Fundador da dinastia política dos Médici, tendo sido governante de Florença de 1429 a 1464. →

Equipe 02 – FÉ VS RAZÃO

- As fontes de inspirações dos valores e da filosofia renascentistas;

A filosofia do renascimento foi o período da história da filosofia na Europa que está situado entre a Idade Média e o Iluminismo. Ele inclui o século XV. A filosofia do Renascimento, marcada pelos extraordinários descobrimentos científicos e o auge do humanismo, revelou em sua riqueza e variedade as grandes transformações culturais, econômicas e sociais da época. Sua gradual autonomia em relação à teologia, favorecida pelas guerras de religião e a consolidação dos estados nacionais, propiciou o surgimento de uma nova atmosfera ideológica que se caracterizou pela crescente secularização e autonomia do saber. O mundo renascentista, que não elaborou grandes sistemas metafísicos, estabeleceu as novas questões e conceitos que determinariam o progresso da filosofia moderna mediante a indagação de três temas fundamentais: o homem e a sociedade. Assim, as fontes de inspirações são baseadas na cultura Greco-romana, porem, sofreu remodelações, tendo agora uma visão mais critica e firmada em três princípios base (a natureza, o homem e a sociedade).

- O desenvolvimento de um novo ideal de homem e de uma nova religiosidade (razão e fé);

O ideal do homem medieval era totalmente ligado a religiosidade, ele deveria ser: puro, santificado, capaz de superar o pecado para garantir a salvação da alma. Mas a realidade do mundo era outra: o ser humano era visto como pecador, impuro. A partir do renascimento, o mundo, o homem e a vida começaram a ser vistos sob o prisma da razão. O homem renascentista, apesar de valorizar as qualidades humanas não se tornou descrente a Deus, apenas mudou a forma de pensar sobre as suas criações e sobre o mundo, que ao contrário da era medieval, passa a ser um lugar de alegrias, realizações e descobertas.

- Conceituar os valores renascentistas: Humanismo; Naturalismo; Individualismo; Antropocentrismo e o Hedonismo, relacionando-os à valorização do corpo humano;

Humanismo no sentido amplo, significa valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo. Está relacionado com generosidade, compaixão e preocupação em valorizar os atributos e realizações humanas. O humanismo foi um movimento intelectual iniciado na Itália no século XIV com o Renascimento e difundido pela Europa, rompendo com a forte influência da Igreja e do pensamento religioso da Idade Média. O humanismo foi um movimento ideológico de transição que modificou o pensamento medieval, preparando-o para a vinda do renascimento. O humanismo renascentista surgiu com uma nova postura em relação à doutrinas religiosas em vigor na altura, ocorrendo um afastamento para que fosse possível uma avaliação mais racional dessas mesmas doutrinas. Durante o renascimento, o humanismo também foi caracterizado por tentativas de libertar o ser humano das regras rígidas do cristianismo da era medieval.

Antropocentrismo recebe o nome de antropocentrismo a ideia, surgida na Europa do fim da Idade Médio. O antropocentrismo sugere que o homem deve ser o centro das ações, da expressão cultural, histórica e filosófica. Como consequência, este momento na história europeia marca a separação entre Teologia e Filosofia, resultado do surgimento do humanismo renascentista, que eleva o antropocentrismo a ideia central. É a chegada de uma nova era, um tempo que valoriza a razão, o homem, a matéria, onde ter prazer em viver não é mais visto universalmente como pecado. É uma ruptura com o período anterior.

Naturalismo teve grande força no Renascimento, afinal era um movimento de pensamento cientifico, e "desprezo" do cunho mágico que a Igreja Católica dava a todas as coisas (ex: se chovia, não era porque as nuvens estavam cheias de água, e sim porque era uma mágica de Deus).

Surge então a Cultura Laica : esta cultura que deixa de ser produzido pelos mosteiros e pode ser adquirida por qualquer pessoa de modo individual. E fornece uma nova visão de mundo, quanto mais eu conheço, mais tenho necessidade de conhecer.

Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou ao Estado. O Homem do renascimento passou a apoiar a competição e a desenvolver uma crença baseada em que o homem tudo poderia, desde que tivesse vontade, talento e capacidade de ação individual.

Hedonismo é uma doutrina filosófica que proclama o prazer como fim supremo da vida. Por isso, os hedonistas baseiam a sua existência na busca pelo prazer e na supressão da dor. A palavra hedonismo vem do grego hedonikos, que significa "prazeroso", já que hedon significa prazer. Trata-se de um grupo de teorias morais que destacam que, de uma forma geral, tudo o que faz o homem é uma forma de conseguir/obter outra coisa. Só o próprio prazer é procurado por si só. Convém destacar que muitas religiões condenam o hedonismo por considerarem que lhe falta moral. O catolicismo, por exemplo, considera que o hedonismo vai contra os valores do seu dogma, uma vez que coloca o prazer à frente do amor a Deus e do amor ao próximo.

- Apresentar os autores e suas obras literárias que exaltam os valores renascentistas e criticam a sociedade medieval;

Itália: Boccaccio: Decameron. Obra que satiriza a igreja e a sociedade da época.

Dante: Divina Comédia. Condução de Dante ao inferno, passando pelo purgatório

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