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A Europa no renascimento .

Por:   •  23/11/2018  •  2.870 Palavras (12 Páginas)  •  376 Visualizações

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Ele também usou uma medida velha e nova. Ao falar em seus poemas sobre a vida rústica e ao defender a preservação de liberdade de cada pessoa, ele apresenta uma característica renascentista. Ao falar dos costumes, da ambição pelo ouro e a corrupção moral, ele mostra um lado mais moralista e conservadora.

Camões

Luiz Vaz de camões é considerado o maior auto da literatura clássica de Portugal. Em suas histórias, escrevia sobre as glórias de seu povo, registrou de modo sublime os sofrimentos amorosos, indagou sobre as inconstâncias e sobres as incertezas da vida.

Os lusíadas: reinvenção épica da historia de Portugal

Por seguir um modelo estabelecido na antiguidade, os lusíadas é uma epopeia de imitação. Ao fazer sua epopeia, camões fez questão de mostrar a grandiosidade de Portugal, já que estava em decadência naquele momento.

Ao escreve os lusíadas, Camões faz uma critica explicita a tirania e a cobiça. Ele deixa bem claro que, durantes as navegações do momento de partida de Vasco da Gama, os homens que morriam, enquanto os reis o e os burgueses dividiam entre-se os lucros.

A poesia lírica camoniana

Camões dominou com excelências varias formas do gênero lírico. Escreveu sonetos, odes, éclogas e elegias. Em todas as formas poéticas, Camões deixou claro sua genialidade.

O os poemas da medida velha

As redondilhas camoninas eram compostas geralmente de um mote e uma ou mais estrofes que constituíam voltas ou glosas ao mote.

Mote é o motivo inicial fornecido por alguém ou tomado emprestado de uma cantiga de outro poeta. O poeta tem liberdade de repetir versos do monte no restante do poema.

Voltas ou glosas é o desenvolvimento do mote.

Outra característica das redondilhas camonianas é tratamento quase medieval sobre as dores do amos.

Soneto: domínio absoluto da medida nova

O soneto é a forma mais conhecida das líricas camonianas. Essa forma poética permitia o autor tratar de seus assuntos de mais interesses: o desconcerto do mundo, as mudanças constantes e o sofrimento amoroso.

O desconcerto do mundo

Nos sonetos que trata esse tema, Camões procurar descrever que aquilo que é observado não corresponde necessariamente à realidade. Como a base do desconcerto é sempre a falta de logica, a análise fracassa, levando sempre o eu lírico ao sofrimento.

As mudanças constantes

A natureza e os humanos estão sempre em constante mudança. A natureza, porem, é previsível (as estações do ano, por exemplo), enquanto o humano não, que normalmente pode trazer tristeza e sofrimento.

O sofrimento amoroso

Nas poesias camonianas, o conflito entre o amor material (desejo a carne) e o amor idealizado (puro, espiritualizado) capaz de conduzir o individua a realização plena. Quando o sentimento amoroso é a expressão de um desejo, a mulher é caracterizado como individuo cruel, impiedoso que se satisfaz com o sofrimento de quem a ama.

Quando o amor é tratado de modo mais espiritualizado, a mulher é apresentada de maneira idealizada, como exemplo da perfeição absoluta. Esse costume de perfeição a mulher é chamado de neoplatonismo.

Advérbios

Advérbios são as palavras que servem de apoio aos verbos, se associas aos verbos, indicando as circunstancias da situação verbal.

Ex: ele comeu muito ontem. A palavra em vermelho é o verbo, enquanto a palavra azul é o advérbio.

Há sete tipos de advérbios:

- Lugar, quando indica um local: Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás, atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.

Ex: Eu estava lá.

- Tempo, quando indica um tempo: Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.

Ex: Ele chegou tarde.

- Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outros.

Ex: Eu corro rápido.

- Intensidade, quando quer aumento algo, deixar intenso: Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.

Ex: Ela come demais.

- Dúvida, quando não é certeza: Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.

Ex: Possivelmente eu vou fazer a prova.

- Negação, quando nega algo: Não, nem, tampouco, nunca, jamais.

Ex: eu não vou ao cinema.

- Afirmação, quando afirma algo: Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente.

Ex: ele vai sim.

Há palavras que servem de predicativo do sujeito e também como advérbios. As palavras que vão servir como predicativo do sujeito normalmente vem junto com o verbo ser.

Ex:

Ela é rápida. Rápida, neste caso, indica predicativo do sujeito.

Ela fala rápido. Rápida, neste caso, indica um advérbio de modo.

Locuções adverbiais

As locuções adverbiais são advérbios compostos, ou seja, advérbios que são ou mais de duas palavras. Elas podem ser sete tipos:

- Lugar: por dentro, por fora, em cima, em baixo, por perto, à distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à

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