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O Processo de Colonização do Mato Grosso

Por:   •  3/12/2018  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  405 Visualizações

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Porém, a colonização privada, foi sobretudo, de interesse político financeiro, pois terras que o governo já havia vendido ao pequeno proprietário, depois foi vendida novamente para as empresas colonizadoras.

Conceitue Projetos de Colonização e Processo Migratório para Mato Grosso.

Por “Migrações” entendem-se os deslocamentos de indivíduos, grupos de um município, Estado ou região para outros. Migrar - é um fenômeno coletivo que historicamente esteve presente em povos e culturas diferentes em várias partes do mundo. O migrante é como o “viajante tanto de lembranças como de projetos, e que se descobre e se constrói no esforço de cada dia para ligar o passado ao futuro, a herança cultural à inserção profissional e social5”

Contudo, o processo de colonização em Mato Grosso foi feito por empresas que adquiriram experiências em colonização nos Estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O preço a pagar pela terra seleciona uma categoria de migrantes relativamente abastados. Não se encontra entre seus aderentes migrantes sem experiência, como foi o caso dos projetos públicos.

Qual a relação entre a expansão da fronteira e o inchamento urbano?

Com o acúmulo de terra e capital pelos capitalistas, os camponeses e trabalhadores que viam neste espaço, a possibilidade de realizar o seu sonho mesmo se de início, tiveram acesso à terra, acabam se expropriando, se subjugando e sendo super explorados pelos empresários e latifundiários rurais. Muitos, ao serem expulsos do campo são lançados nas periferias das maiores cidades mato-grossenses.

Com isso, as cidades são tomadas de asfalto, por uma sucessão de bairros periféricos, desprovidos de infraestrutura e equipamentos urbanos, onde as habitações precárias, vivem de forma marginalizada, os novos citadinos. Estes, embora fazendo parte da “População urbana”, na verdade não participam daquilo que as cidades trazem de lúdico, de prazer, de conforto, passando a constituir somente em força de trabalho necessária à acumulação capitalista que se realiza, sobretudo, nos espaços urbanos2”.

A partir de sua própria experiência acadêmica, identifique aspectos que revelam a influência do processo migratório na educação.

Podemos ver influência da migração em todas áreas do nosso cotidiano.

Na educação, ela influencia no sentido que podemos ver alunos, professores, o corpo docente em geral, de várias partes do Brasil, e as vezes do mundo, uma vez que algumas escolas aceitam intercâmbio de país.

Essa migração nos tem muito a acrescentar pois podemos aprender novas línguas, culturas, dialetos e novos povos, e uma vez que abrimos nossa mente para novos aprendizados, não conseguiremos ficar novamente somente à beira do conhecimento, teremos interesse em conhecer e aprender cada vez mais.

Capitulo 3

Faça uma avaliação crítica sobre o processo de extermínio da cultura indígena. Para trabalhar esta questão, sugerimos diversas pesquisas e leituras complementares:

- Pesquisa em livros de História do Brasil e de Mato Grosso;

- Consulta de notícias recentes em jornais, revistas, cadernos da CNBB;

- Internet sobre a política indigenista do governo - FUNAI;

- Universidade Indígena oferecida pela UNEMAT em Barra do Bugres/MT.

Para falarmos sobre o extermínio da cultura indígena, é essencial explicar o significado do etnocídio.

Segundo Pierre Castres, “Qualquer sociedade vê a si própria como “superior”, encarando as outras com uma ótica etnocêntrica (isto é, com etnocentrismo, com o uso de seus próprios valores e padrões culturais como medida para avaliar os outros povos), mas apenas as sociedades com Estado, com dominantes e dominados, portanto, passam do etnocentrismo ao etnocídio, ou seja, não toleram essas diferenças e buscam eliminá-las pela força”.

O etnocídio visa não somente a destruição física, mas a matança, e assim o desaparecimento por inteiro dos traços culturais (língua, costumes, hábitos, tecnologia, mitos).

Assim, é criminosa toda e qualquer conduta que provoque a destruição de etnia ou grupo étnico, até agora tolerada e até mesmo estimulada.

Dito isso, temos que observar que as omissões de Governo são as causas mais frequente do genocídio que vem ocorrendo em todas as esferas do Estado brasileiro. Em consequências das políticas públicas malfadadas, seus efeitos são fatais e desalentadores.

Contudo, temos que observar que o etnocídio não ocorreu somente no Mato Grosso. Esse extermínio vem acontecendo desde a chegada dos primeiros europeus em terrar brasileiras.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, existiam aqui cerca de 6 milhões de índios, e com a chegada dos primeiros europeus no primeiro século, o índio sofreu com a dizimação pelas epidemias dos brancos e pelas guerras, configurando assim o primeiro grande impacto da civilização europeia. Já no primeiro século os índios foram reduzidos para cerca de quatro milhões. O genocídio seguiu nos séculos posteriores com novas epidemias, o desgaste no trabalho escravo e o extermínio pelas guerras, nas quais índios eram tirados de suas tribos e levados a guerrear contra tribos tidas como inimigas, o que levou a mortandade e extermínio de muitas tribos e de seus costumes.

Em outubro de 2012 saiu uma notícia: “Índios anunciam suicídio coletivo no MS”.

Tal carta foi por parte dos Pyelito Kue, comunidade de 170 indígenas que expôs seu desespero após receber uma ordem de despejo da terra onde vive acampada.

Atualmente a população indígena é formada por aproximadamente quinhentos mil índios. Conclui-se, portanto, que em cinco séculos acabamos com 90% da nossa história e que eliminamos

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