HISTÓRIA DE MATO GROSSO FUNDAÇÃO DE CUIABÁ
Por: SonSolimar • 27/12/2017 • 2.059 Palavras (9 Páginas) • 474 Visualizações
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um movimento separatista, em 1892, contra o governo do presidente Marechal Floriano Peixoto. Movimento este que separatista sufocado por intervenção do então governo federal.
A economia do estado começa a melhorar com a implantação de estradas de ferro e telégrafos, época em que começam a chegar seringueiros, pessoas que cultivaram erva-mate e criadores de gado. Um acontecimento marca com muita precisão o marco da história no ano de 1977, o Mato grosso é desmembrado em dois estados: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Cuiabá era um povoado fundado entre 1673 e 1682 por Manoel de Campos Bicudo nas proximidades do rio Coxipó, mais precisamente onde o rio Coxipó deságua no rio Cuiabá.
Nos anos de 1673 e 1682, foi um período de bastante reconhecimento na história por começar nesse período os primeiros indícios dos bandeirantes que vieram da cidade de São Paulo, adentrando as regiões onde ficam Cuiabá, quando da passagem de Manoel de Campos Bicudo pela região aconteceu a fundação do primeiro povoamento da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo. No ano 1718, chega a bandeira do sorocabano Pascoal Moreira Cabral. Em busca de indígenas, Moreira Cabral sobe pelo Coxipó, onde trava uma batalha, perdida, com os índios coxiponés. Com o ocorrido, decidem voltar e, no caminho, encontram ouro. Decidem então, deixar a captura de índios para se dedicar literalmente ao garimpo. Em plena selva, Pascoal Moreira foi eleito, comandante da região de Cuiabá. Já em 8 de abril de 1719, Pascoal assina a tão esperada ata da fundação de Cuiabá local este conhecido como Forquilha, situada às margens do Coxipó, como forma de garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. Esta notícia da descoberta se espalha integralmente e a imigração para a região fica intensificada. Em 1722 pra ser preciso em outubro, os índios escravos de Miguel Sutil, este também bandeirante sorocabano, fazem uma grande descoberta, às margens do córrego da Prainha uma imensurável quantidade de ouro, bem maior que a que havia encontrada anteriormente na Forquilha. Com essa descoberta aumentam assim, número de pessoas torna-se imensa, e até mesmo a população da Forquilha muda-se para perto desse novo achado.
Em 1723, a igreja matriz já está erguida e dedicada ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, onde atualmente é a basílica. No ano de 1726, aparece o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, o soberano, Rodrigo César de Menezes, como representante do Estado português na cobrança do imposto.
Em 1º de janeiro de 1727, fato este marcado na história de Mato Grosso, onde a cidade Cuiabá é elevada a tão esperada categoria de vila, sob o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Fato este que tem-se muito confundido a fundação do arraial da Forquilha por várias questões ideológicas. Vários estudos historiográficos foram realizados e por conta deste, traçam a diferença entre uma e outra fundação, considerando que 1° de janeiro seria a data de elevação do arraial da Forquilha à categoria de vila, o que é um fato um dissenso, pois não se pode fundar um município num lugar que só viria a ser descoberto anos depois. Muito embora, a data de 8 de abril se firmou como data do município, desejosa de ser a primeira do oeste brasileiro. Logo, contudo, as lavras mostraram-se menores que o esperado, o que acarretou um abandono de parte da população.
Cuiabá foi grandemente elevada à condição de cidade no ano de 17 de setembro de 1818, tornando-se a capital da então província de Mato Grosso em 28 de agosto de 1835 considerada, antes como a capital era Vila Bela da Santíssima Trindade.
Porem mesmo diante da mudança da capital para o município não é suficiente para impulsionar um grande e majestoso desenvolvimento.
Com o acontecimento da Guerra do Paraguai, Mato Grosso é logo invadido. Diversas cidades são atacadas, porem as batalhas não alastram até à capital. Este acontecimento se dá por conta da maior baixa marcada por uma epidemia de varíola trazida pelos soldados que retomaram dos paraguaios o município de Corumbá. E infelizmente a metade dos cerca de 12 mil habitantes morre infectada.
Historiadores afirmam que somente após a Guerra do Paraguai e a volta da navegação pelas bacias dos rios Paraguai, Cuiabá e Paraná é que o município consegue se desenvolver economicamente. E por falara em economia, convém ressaltar que está esteve nesse período baseada na cana-de-açúcar e no extrativismo. Mas o movimento produtivo não duraria muito e o município volta a ficar novamente estagnado, desta vez até 1930. Logo a partir dessa data, o isolamento é quebrado com as ligações rodoviárias com Goiás e São Paulo e a aviação comercial.
Assim sendo é de suma importância ressaltar que desenvolvimento pleno do principal município mato-grossense ocorreu no final do século seguinte, com a transferência da capital federal para o Centro-Oeste e o crescimento do agronegócio na região. A grande explosão no crescimento acontece de fato, depois da década de 1950, com a transferência de Capital Federal e o tão falado programa de povoamento do interior do país. Nos anos de 1970 e 1980, o município cresce muito, todavia os serviços e a infraestrutura não conseguem expansão com a mesma rapidez. O agronegócio se expande pelo estado e o município começa a se modernizar e se industrializar. No período de 1990, a taxa de crescimento populacional diminui e o turismo começa a ser visto como fonte de renda. Assim no ano de 2008 Cuiabá já tinha 530 mil habitantes.
Na década de 1970 e 1975, por forte incentivo do Governo Federal a população passou de 83 mil para 127 mil habitantes. A capital de Mato Grosso tem 569.830 mil habitantes e sua área é de 3.495,424 km2 (fonte: IBGE 2013).
Não se pode deixar de esclarecer o significado do nome "Cuiabá". Há várias e diversas versões para ele porém nenhuma é tida como definitiva. A mais tradicional diz que vem do local chamado "Ikuiapá" onde os índios bororos pescavam com uma flecha-arpão, que em sua língua chama-se "Ikuia", sendo "pá" o designativo de lugar. Para tantos outros o termo deriva de "kuyaverá", palavra guarani que se traduziria por "rio da lontra brilhante". Todavia, Teodoro Sampaio (1855-1937), grande estudioso do tupi, afirmava que, se o nome tivesse origem nesta língua indígena, poderia significar "homem que faz farinha", "farinheiro", pois "cui" é "farinha" e "abá" homem, e por ai vai. Diante disso faz-se necessário lembrar que o célebre cientista alemão Von Martius (1794-1868), responsável por realizar uma grande expedição
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