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O Mecanismos econômicos da colonização portuguesa no Brasil nos séculos XVI e XVII.

Por:   •  17/12/2018  •  1.677 Palavras (7 Páginas)  •  282 Visualizações

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Existiam dois documentos na época, a Carta de Doação e o Foral. O primeiro, a Coroa cedia o uso das terras ao donatário (responsável por determinado lote de terra da colônia com o objetivo de investir e controlar as produções) e o segundo, estabelecia os direitos, privilégios e encargos do donatário, nos quais incluem conceder sesmarias (extensões de terra que não originam latifúndios coloniais).

O sistema de capitanias foi um fracasso, portanto a Coroa resolveu criar o Governo-geral para poder centralizar a administração.

Os Governos-gerais

O governador-geral era o responsável pela justiça, pela arrecadação de impostos, defesa, concessão de sesmarias e etc. Havia também três elementos; provedor-mor, ouvidor-mor e capitão-mor. O primeiro era encarregado de cuidar das finanças, o segundo da justiça e o terceiro da defesa.

O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, seu governo foi marcado principalmente pela fundação de Salvador (primeira capital do Brasil).

O segundo governador foi Duarte Costa, o que mais marcou foi uma invasão francesa no Rio de Janeiro.

O terceiro foi de Mem de Sá, que iniciou uma recuperação administrativa portuguesa. Com a morte desse governante, a Coroa decide dividir o território brasileiro, isso durou até a União Ibérica.

União Ibérica

A União Ibérica durou exatamente entre os anos de 1580 e 1640, neste período Espanha teve domínio sob Portugal. Um dos motivos que levaram a isso foi a morte do rei de Portugal, D. Sebastião que não tinha filhos e o tio D. Henrique herdou o trono.

Nesse período, devido a dominação espanhola, uma das características foi a interiorização de colônias.

A formação do poder local: as Câmaras Municipais

As câmaras municipais tinha o papel de administrar e cuidar dos assuntos internos do município. Era compostas por um juiz e alguns edis (que eram os vereadores). Eles eram escolhidos pelos homens bons (proprietários de terras).

Expansão territorial

O Tratado de Tordesilhas delimitava uma parte á Portugal e a outra para Espanha. Era uma linha imaginaria que separava os territórios no Brasil. Esse limite de território foi ultrapassado. Um dos motivos foi a concentração de riquezas na América Espanhola.

A ocupação do Nordeste e do Norte

O que levou a ocupação dessas regiões foi a busca das drogas do sertão e a necessidade de defesa, pois havia ataques e tentativas de invasão no norte do país feita pelos franceses, durante o período da União Ibérica.

A expansão paulista: o Bandeirismo

Chamamos de bandeiras às expedições que dirigiram ao interior em busca de materiais preciosos e de índios para apresamento.

O apresamento de índios para escravização foi empregada durante o domínio holandês no Nordeste. Isso aconteceu porque os holandeses eram um forte fornecedor de escravos na África. Com isso o Brasil se desorganizou totalmente e fez com que as outras atividades usassem mão de obra indígena.

A reconquista portuguesa de Angola, normalizou o tráfico para o restante do Brasil. Desse modo, o apresamento de índios sofreu um declínio. Isso incentivou a busca de materiais preciosos.

Antonio Rodrigues Arzão foi quem descobriu as jazidas auríferas na região de Minas Gerias, em 1693 e em 1718, Pascoal Moreira Cabral, descobriu ouro na região de Cuiabá.

Outra forma de bandeirismo foi as bandeiras de comércio, que eram expedições que tinham o objetivo de abastecer os núcleos de ocupação mais distantes.

Alguns homens que conheciam bem o sertão e seus perigos, eram contratados para realizar ataques a tribos e/ou destruir quilombos.

Os tratados de limite

Em 1750 foi decretado o tratado de Madrid. Nesse tratado, os interesses portugueses foram definidos por Alexandre Gusmão. A Espanha exigia domínio da região de Sacramento (onde os portugueses já haviam se retirado) e em contrapartida, retirava suas tropas da região de Sete Povos das Missões. Também houve o Tratado Convênio do Pardo, Tratado de Santo Ildefonso e o Tratado de Badajós.

Invasões francesas

Os franceses invadiram o Rio de Janeiro, o plano era conquistar uma região que pudesse servir para exilar os protestantes perseguidos na França e também para comércio. Para facilitar isso os franceses aliaram-se aos índios. A tentativa de dominação não deu certo e eles foram derrotados. Após essa derrota, os franceses invadiram o maranhão e fundaram a cidade de São Luis, tentando estabelecer uma colônia. Os portugueses conseguiram expulsar os franceses.

Invasões holandesas

Como Portugal estava sob domínio da Espanha, o Brasil foi proibido de comercializar com os holandeses. A Holanda criou a Companhia das Índias Orientais, com o objetivo de manter relações comercias com os países ibéricos. Como os holandeses estavam com o comércio proibido, eles começaram a saquear algumas regiões.

Em 1609 a Espanha negociou uma trégua de 12 anos com a Holanda. Anos mais tarde em 1618, havia uma guerra local na Europa, que deu origem a Guerra dos Trinta Anos. Então em 1621 a trégua não foi renovada. Por este motivo os holandeses criaram a Companhia das Índias Ocidentais, que tinha o objetivo de garantir o domínio do açúcar brasileiro.

A primeira tentativa de invasão foi em Salvador, pois a cidade era a capital administrativa da colônia e tinha um porto para onde exportava o açúcar para Europa. Os holandeses foram expulsos em 1625, porém em 1630 conseguiram invadir Pernambuco.

A população pernambucana recuou-se e se defendeu, durante dois anos houve uma pequena guerra na qual a população conseguiu neutralizar a invasão holandesa

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