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História da Educação e da Pedagogia

Por:   •  29/10/2018  •  3.178 Palavras (13 Páginas)  •  283 Visualizações

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No período populista, o governo demonstrava-se ambíguo. Uma hora agia com sensibilidade as pressões dos operários insatisfeitos com as condições de vida e trabalho e em outro momento manipulava e dirigia as aspirações através da “política de massa”.

Vargas, em 1951 a 1954, estabeleceu o monopólio estatal do petróleo com a criação da Petrobras através das interferências que fazia na economia brasileira, criando grupos industriais.

Os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial tornou-se suprema na economia. A supremacia econômica americana espalha-se e invade o Brasil no período de Juscelino Kubitschek, com as industrializações multinacionais, dentre elas a automobilística.

A entrada do capital estrangeiro no país brasileiro trouxe várias conseqüências. Por um lado ampliou o parque industrial, por outro lado começaram os problemas sociais, como o aumento da pobreza, com as disparidades regionais, centros urbanos inchados e o aumento da inflação.

Percebe-se que o movimento populista continuou na liderança de Jânio Quadros (1961) e durante o governo de João Goulart (1964), conhecido como Jango e herdeiro político de Vargas. No período de Jango o populismo encontrava-se desgastado.

Com o desgasto do movimento populista, as forças conservadoras e anticomunistas depuseram Jaó Goulart e estabeleceram a ditadura militar.

No período da Ditadura Militar os partidos existentes antes do golpe militar de 1964 foram dissolvidas, porém os militares criam dois partidos: a Aliança Democrática Brasileira (Arena) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), hoje, atual PMDB, mas com histórico diferente do período de 64, e, o Executivo governa em cima dos Atos Institucionais, o AI. O AI foi criado para transformar as leis impostas que não estavam na Constituição, como a proibição de manifestações políticas, repressão, cassação de direitos políticos, censura das mídias, prisão, tortura, exílio e assassinatos.

As empresas multinacionais foram beneficiadas com a vinculação ao capitalismo internacional e as pequenas e médias empresas tiveram prejuízos, devido à recessão, endividamento externo e a inflação no período da ditadura.

Em 1978 surgem os movimentos populares nas diversas camadas sociais. Exigindo a abertura política e o retorno do estado de legalidade e consequentemente com o crescimento do movimento começaram a campanha das chamadas diretas-já pelas eleições diretas.

No quarto período começa a Redemocratização, que foi chamada de Nova República, após o término do governo militar em 1985, tendo como presidente indireto, Tancredo Neves.

Após o fim do período militar, José Sarney, que assumiu a presidência da República após a morte de Tancredo Neves, tentou através de vários planos estabilizar a economia, porém, sem sucesso, pois ainda existia a “herança” da ditadura com a inflação em alta, dívida com o FME – Fundo Monetário Internacional, arrocho salarial e a crescente pauperização da classe média.

As diversas tentativas pelo governo da Nora República de melhorar a economia brasileira fez crescer a pobreza e o aumento da violência no campo e na cidade.

Em 1988 promulga-se a nova Constituição, que no período momento causa choque entre as forças conservadoras em diversos momentos, como a questão social e a reforma agrária, e, pela nova Constituição o Brasil elegeu o primeiro presidente civil escolhido pelo voto popular – Fernando Collor -, que governou o país por dois anos (1990-1992), devido a escândalos de corrupção.

Com o crescimento do sistema neoliberal, após a derrota do Leste Europeu depois 1989, causou uma “febre” no Brasil por não usufruirmos das vantagens sociais alcançadas em país capitalista mas desenvolvido, tendo como consequência em 1995 a mais alta concentração de renda do mundo e em 2005 o Brasil tem a pior distribuição de renda, perdendo para serra Leoa, que ficou em primeiro lugar.

Nos governos de Itamar Franco, que substituiu Collor por dois anos e nos oitos anos de governo de Fernando Henrique Cardoso (1994-2992), a tendência neoliberal teve continuidade. Esse último, privatizou estatais brasileiras e criou o incentivo para atrair investimentos de capital estrangeiro, que aumentou o desemprego e o endividamento externo do país.

Após a abordagem dos períodos da Primeira República, Maria Lúcia de Arruda Arranha, começa a discutir a educação de forma cautelosa e em sub-tópicos. Educação essa, no contexto didático e as formas e tipos da Educação em períodos e momentos diferentes.

No primeiro tópico, Maria Lúcia aborda sobre a Educação, mostrando em linhas gerais como os períodos abordados anteriormente trouxeram consequências na educação brasileira, quando em 1870 as novas ideias permeavam conflitos de interesses e as diversas ideologias. O escravismo, como era definida pelas oligarquias rurais, estava se abalando pelas leis de restrição ao sistema e ao movimento abolicionista e o trabalho livre assalariado de imigrantes. Os monarquistas em conflitos com as concepções liberais e a distinção entre as tendências radicais e democráticas, impuseram umas as outras orientação ou impedimento nas transformações na educação.

No primeiro sub-tópico sobre a educação, Novos tempos republicanos: a organização escolar, Maria Lúcia de Arruda aborda alguns elementos educacionais, como no final do Império aumentaram o interesses pela educação, com significativa ampliação do debate, por meio de conferências pedagógicas, criação de bibliotecas, museus, além da difusa de livros e artigos de jornal sobre pedagogia.

A atuação do Estado tive início no final do século XIX, tomando força nas primeiras décadas do século seguinte, esboçados no modelo de escolarização baseado na escola seriada, com normas, procedimentos, métodos e instalações adequadas. Tais edificações visaram a atestar o interesse do governo pelo ensino público.

Maria Lúcia, através de relatos de Faria Filho e Gonçalves Vidal, mostra-nos que a escola até então era instituição que se adaptava à vida das pessoas, porém, as escolas isoladas insistiram em ter seus espaços e horários próprios organizados de acordo com a conveniência da professora, dos (as), alunos (as), levando em conta dos costumes locais. Cresce também o interesse pela formação de professores.

Com a descentralização do ensino fundamental, criou-se as escolas normais, pioneiras nos Estados de São Paulo, em 1890, Rio de Janeiro e Brasília, serviu como modelo para a instalação dos

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