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HISTÓRIA DO BRASIL AS GRANDES NAVEGAÇÕES

Por:   •  25/12/2017  •  2.982 Palavras (12 Páginas)  •  414 Visualizações

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- Mundos culturais diferentes: europeus e ameríndios.

- “Hibridação cultural”.

2. A HEGEMONIA IBÉRICA E SEUS TRATADOS

- Nascimento da diplomacia (com mediação do papa) moderna, séc. XV, com esses tratados.

1) Tratado de Toledo (1480): linha horizontal. Referência: arquipélago das Canárias (norte da África). Norte: espanhóis / Sul: portugueses.

2) Bula inter coetera (1493): linha vertical a 100 léguas das ilhas de Cabo Verde. Leste: Portugal. Oeste: Espanha.

3) Tratado de Tordesilhas (1494): transferência da linha vertical de Cabo Verde para 370 léguas.

3. PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)

- Feitorias e atividades de reconhecimento do litoral.

- Exploração do pau-brasil a partir do escambo com os indígenas.

4. INÍCIO DA COLONIZAÇÃO: AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

1. Razões do início da colonização

- Dois motivos básicos: 1) Ameaça da invasão francesa no Brasil; 2) “Sede” por metais preciosos (já descobertos na América espanhola).

- 1ª Expedição colonizadora: Martin Afonso de Sousa (1530-33).

- As Capitanias tinha dado certo nas ilhas atlânticas.

- Lavoura de cana-de-açucar (principal economia dos séculos XVI e XVII).

- Capitães: cobravam impostos, fundavam vilas, possuíam escravos, doavam sesmarias (lotes de terra), repassavam o Quinto real.

- O fracasso das capitanias

- Únicas que deram certo: São Vicente (capitão Martim Afonso de Sousa) e Pernambuco.

- Razões do fracasso:

1) Falta de recursos.

2) Resistência indígena.

3) Falta de apoio da coroa.

4) Longas distâncias.

5) Desinteresse de capitães (donatários)

5. OS GOVERNOS GERAIS E A COLONIZAÇÃO DO BRASIL

1. Os primeiros governos gerais

- Sede: Salvador, em 1549.

- Primeiro governador geral: Tomé de Sousa (1549-53). Trouxe os jesuítas, que atuaram na educação do Brasil até o século XVIII.

- Segundo: Duarte da Costa (1553-58). Enfrentou invasões francesas no Rio de Janeiro e criação da colônia calvinista (“presbiteriana”) França Antártica (1555-67). Ajuda dada aos franceses: Confederação dos Tamoios (1554-75).

- Terceiro: Mém de Sá. Com o primo Estácio de Sá expulsou dos franceses e iniciam o que seria a São Sebastião do Rio de Janeiro.

2. Organização política do Brasil-Colônia

- 1532: criação da primeira vila do Brasil – São Vicente, por Martim Afonso de Sousa.

- Vilas fundadas no Brasil colonial:

1) Administradas pelas câmaras municipais.

2) Tinham pelourinho – símbolo da autonomia municipal.

3) Eleitores candidatos a membros dessas câmaras: “homens bons” – grandes proprietários de terras e escravos.

4) Composição das Câmaras Municipais: 1 juiz ordinário; 1 juiz de fora; 1 procurador; 1 tesoureiro; de 2 a 6 vereadores; 1 ou 2 almotacés (responsáveis pelo abastecimento).

5) Funções das câmaras: administração rural e urbana.

- Autoridades coloniais: Capitão-Mor (“defensor” do território); Provedor-Mor (tesoureiro) e Ouvidor-Mor (“juiz”).

- Nos primeiros séculos as câmaras tiveram muita autonomia, sobretudo nos sertões. Aí os latifundiários dominavam, já que a coroa estava mais “preocupada” com o litoral.

3. O papel da Igreja Católica

- Educação dos colonos, negros e indígenas.

- Características dessa educação: eurocêntrica (europeia), religiosa proselitista (para fazer novos fiéis católicos), subserviente à Coroa.

3.1. As missões ou aldeamentos

- Local de missão dos ameríndios no modo de viver dos europeus.

6. ECONOMIA E SOCIEDADE AÇUCAREIRA

1. Uma sociedade rural e hierarquizada

- América espanhola: mineração e núcleos urbanos. América portuguesa: exploração agrícola e rural.

- A cana-de-açucar foi a maior fonte de renda nos séculos XVI e XVII.

- Características da sociedade açucareira:

1) Hierarquizada e estamental (classes bem “separadas”): 1) Senhor de Engenho; 2) Funcionários reais, comerciantes e profissionais liberais e clérigos; 3) Trabalhadores livres; 4) Escravos: era a base da produção e a maioria da população.

2) Imobilidade social.

3) Escravocrata e aristocrática.

4) Rural e interiorana.

5) Patriarcal e patrimonialista.

2. As grandes lavouras e os engenhos coloniais

- Base da economia açucareira: “plantagem” ou grande lavoura (as plantations).

- Complexo das lavouras de cana:

1) Casa Grande: residência do Senhor.

2) Senzala: onde os escravos viviam amontoados.

3)

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