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DESAFIO DE HISTÓRIA ANHANGUERA

Por:   •  19/12/2018  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  281 Visualizações

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O valor de cada fase a começar com a educação infantil, fundamental, ensino médio, universitário e pós-graduação deve ser avaliado de forma individual, cada fase possui seus valores, expectativas e dificuldades. O Brasil ainda não vive essa realidade, pois é um tema relativamente novo, é preciso não só criar e adotar o código de ética e sim capacitar os intérpretes e professores e também formar professores enquanto intérpretes, pois em pesquisas recentes desenvolvidas por Quadros (2001) foi identificado a carência de profissionais intérpretes devidamente qualificados que levam ao prejuízo no aprendizado dos alunos.

Passo 2

Elaboração de uma proposta de mudança de comportamento para extinguir o comportamento inadequado do aluno através da escolha de um reforço adequado.

Mediante ao comportamento de João, aluno surdo em sala de aula, irá ser trabalhada uma proposta de mudança de comportamento através do reforço adequado para que se obtenha uma melhora no aprendizado do aluno.

- Motivação - A começar pelo professor que deverá ser estimulado pela coordenação pedagógica da escola a sempre manter a motivação, pois o professor desmotivado não se mobiliza para encontrar iniciativas criativas e inovadoras dentro do contexto da Educação. Ele espera que as soluções para suas aulas apareçam prontas, como num toque de mágica, ou venham de autoridades públicas, sendo que também cabe ao professor buscar novos recursos pedagógicos e metodologias que estimulem seus alunos em seus aprendizados.

- Demonstrar afeto - Poucas relações são tão intensas quanto a do professor com seus alunos. Eles se encontram diariamente por um período ou mais, e permanecem juntos durante todo o ano letivo realizando uma série de atividades. Por isso, é importante estreitar laços afetivos. Relacionamento este que deve ser respeitoso, mas não permissivo; firme, mas não rude, e que por meio dele o educador consiga perceber tanto as dificuldades quanto as potencialidades do aluno, estimulando-o a superá-las ou a desenvolvê-las.

- Interagir e evitar rótulos - Além dos pais e da direção da escola, também os alunos estão exigindo mais do desempenho do professor. Pois nada desanima mais um aluno do que um professor que entra na sala, explica um assunto rapidinho e manda fazer, durante uma ou duas aulas inteiras os exercícios da apostila, enquanto ele fica em sua mesa corrigindo cadernos ou provas de outras turmas. Também deve ser evitado trabalhar com rotulações, mesmo num momento de muita ira pode desestimular a criança ou o adolescente em vários aspectos.

- Passar Segurança - Professor despreparado seja porque veio de um Ensino Superior deficiente seja porque não atualizou seus conhecimentos ao longo de sua carreira tem grandes chances exercer sua prática com insegurança e consequentemente desestimular os alunos. Isso deve ser abordado de maneira que os professores sejam sempre estimulados a buscarem novos conhecimentos através de cursos de especializações, pós-graduações para que fiquem seguros para desenvolver sua função.

- Avaliar sempre - Por menos despreocupado que um aluno seja a tendência é ele sempre ganhar ânimo quando recebe boas notas. Mas isso não quer dizer que o professor deve dar uma nota que ele não mereça, só para estimulá-lo. A função do docente isso sim é saber avaliar todo o processo de aprendizagem, e não querer medir o nível de conhecimento de um aluno apenas com provas mensais ou bimestrais. Lições de casa, participação em aula, contribuições trazidas da família para os colegas, todas essas são situações diversas que podem representar muito e ser somadas ao produto final, que é a prova.

[pic 4]

Passo 3

Elaboração de uma lauda apresentando as principais diferenças metodológicas quanto o ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas.

O processo de alfabetização pressupõe o reconhecimento das relações entre a oralidade e escrita, entre fonemas e grafemas, envolve um conjunto de habilidades de codificação e decodificação de letras, sons, sílabas, palavras. Nesse sentido, o que coloca as crianças surdas em desvantagem em seu processo de alfabetização é o fato desta constituir-se em um sistema de representação da oralidade. As crianças ouvintes, que pensam e se comunicam por meio da fala, têm relativa facilidade em aprender a ler e a escrever, já que a escrita tem referência nas formas faladas da língua (os fonemas). Se os surdos, por seu impedimento biológico/fisiológico, não têm acesso a experiências auditivas, que lhes permitam fazer associações entre fonemas e grafemas, seu conhecimento sobre a escrita será sempre limitado e insuficiente. Os alunos surdos são dependentes das habilidades da sua primeira língua a de sinais. Na perspectiva do desenvolvimento cognitivo a aquisição de uma segunda língua é similar ao processo de aquisição da primeira língua. Porém não existe letramento na primeira língua, eles não são letrados em sua língua quando vão aprender o português escrito. Conforme Quadros (1997), os textos apresentados aos alunos surdos devem ser textos verdadeiros, ou seja, não se simplificam os textos que existem, mas se apresentam textos adequados à faixa etária da criança, por isso os contos e histórias infantis são muito apropriados nas séries iniciais do ensino fundamental. Além desses tipos de textos, é possível trabalhar com histórias em quadrinhos, textos jornalísticos, trechos de livros didáticos e assim por diante. O mais importante é o texto fazer sentido para a criança no contexto da sala de aula e para a sua vida. No contexto do aluno surdo, a leitura passa por diversos níveis:

- Concreto – sinal: ler o sinal que refere coisas concretas, diretamente relacionadas com a criança.

- Desenho – sinal: ler o sinal associado com o desenho que pode representar o objeto em si ou a forma da ação representada por meio do sinal. Ideias para ensinar português para alunos surdos.

- Desenho – palavra escrita: ler a palavra representada por meio do desenho relacionada com o objeto em si ou a forma da ação representado por meio do desenho na palavra. [pic 5]

- Alfabeto manual – sinal: estabelecer a relação entre o sinal e a palavra no português soletrada por meio do alfabeto manual.

- Alfabeto manual – palavra escrita: associar a palavra escrita com o alfabeto manual.

- Palavra escrita no texto:

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