As bandeiras iniciaram a mineração no Brasil.

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• Quinto: sobre todo o ouro extraído, a coroa ficava com 20%.

• Capitação: imposto pago sobre as cabeças de escravos que cada minerador possuía.

• Casas de fundição: transformava o ouro que era pó, em barra. Retirava assim os 20% que era da coroa e botava um selo da mesma em cada barra.

• Dízimo: normalmente arrecadado pelo rei ou pela Igreja.

• Derrama: a taxa de capitação devia ser paga em duas prestações, nos dias 15 de março e 15 de setembro; se atrasassem por um só dia, e se algumas semanas passassem sem que eles conseguissem encontrar a quantidade necessária em ouro, seus escravos, mercadorias e objetos de pessoais podiam ser tomados em substituição do valor em débito.

• Direito de peagem: imposto que pagava pela passagem numa ponte, estrada etc.

Pobreza da maioria da população mineradora

Conforme aumentava a produção, mais lucro a Coroa procurava extrair do negócio, e mais violento se tornava o sistema fiscal. A coroa enriquecia, mas o mineiro ficava pobre.

Quatro explicações são dadas a fim de justificar tal pobreza:

• Não há riqueza ao extravio e ao contrabando

• Inadequação dos métodos utilizados na extração do metal

• A mineração é ilusória porque, na realidade, não é trabalho

• Voracidade do fisco português.

Declínio

Falta de técnicas que possibilitassem a Portugal o aprofundamento da extração mineradora.

Se por um lado Portugal buscou sempre aumentar cada vez mais seu controle fiscal e tributário sobre as regiões mineradoras, objetivando retirar destas uma quantidade cada vez maior de recursos, o contrabando surgiu como uma forma encontrada pelos colonos de driblar tal sistema fiscal e tributário. Da mesma forma, movimentos de resistência colonial se caracterizam como uma forma de resposta dada pelos colonos à arbitrariedade metropolitana, assim como poder de barganha (em favor dos colonos) para negociação entre ambas as partes.