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Resumo: A Climatologia dos geógrafos uma abordagem geográfica do clima

Por:   •  24/12/2018  •  885 Palavras (4 Páginas)  •  569 Visualizações

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Mas é a partir da década de 70 após ingressar na USP que sua concepção se estabelece como paradigma com o lançamento de dois trabalhos de ordem conceitual, o primeiro em 1971 e o segundo em 1973. Começou também nessa época a orientar teses de doutorado além de ter lançado outras obras que continuaram e expandiram seu pensamento como a sua tese de Livre-Docência de 1975 em que propôs o conceito de Sistema de Clima Urbano.

DA CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA À GEOGRAFIA DO CLIMA: UMA NOVA RAZÃO PARA UM NOVO CONHECIMENTO

“Neste final de século, nenhuma postura investigativa parece ser mais acertada do que a busca de uma nova razão para um novo conhecimento. Todo o esforço realizado nas últimas décadas, nos vários campos da ciência, tem provocado inevitáveis reformulações teóricas, que tem convergido para uma tendência universal de busca de uma concepção transdisciplinar”.

“Assim, desde a mudança de paradigma, a partir da aceitação dos pressupostos teóricos de Sorre e das contribuições de Monteiro, a climatologia geográfica no Brasil tem sido eficiente na compreensão e explicação dos mecanismos da circulação atmosférica regional e dos sistemas produtores dos tipos de tempo”. Mas até hoje não se consegue prever o futuro do clima mesmo com a inclusão de modelos e técnicas matemáticas, encontram-se dificuldades também em incorporar as novas tecnologias provenientes, principalmente da meteorologia.

“Dois aspectos parecem ser imprescindíveis para o avanço na construção e desenvolvimento de uma Geografia do Clima. Em primeiro lugar, mas não necessariamente o mais importante, a necessidade de domínio do instrumental tecnológico, sem o qual não se consegue imprimir novas possibilidades de análise... O segundo aspecto trata da necessidade de se incorporar a dimensão social na interpretação do clima na perspectiva da análise geográfica. Isto significa, necessariamente, compreender que a repercussão dos fenômenos atmosféricos na superfície terrestre se dá num território, transformado e produzido pela sociedade, de maneira desigual e apropriado segundo os interesses dos agentes sociais.”

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