Resenha do Video Earth Revealed

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A medida que ocorre o intemperismo da rocha, esta se desfaz em diversos pedaços e conforme o tipo de sedimento é carreado pelos rios e córrego, ou seja grãos minerais do tamanho de areia podem ser separados, depositados e cimentados até eventualmente se tornarem arenitos. O silte pode se acumular separadamente, se endurecendo como siltito.

O intemperismo é um processo de destruição envolvendo a decomposição física e química da rocha matriz. Mas é um processo natural que tem estado ativo ao longo de todo o tempo geológico. Com a chegada do período industrial o homem começou a alterar este equilíbrio natural, acelerando o processo de intemperismo, através dos elevados valores de dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre que lançamos no ar a cada ano, com a queima de combustíveis fósseis e florestas.

Esses gases, combinados quimicamente com a água da chuva, criam soluções que são mais ácidas do que a chuva natural. O efeito desta chuva cria um serio problema ao meio ambiente em escala global, conhecida como chuva ácida. Sua principal fonte é o dióxido de enxofre emitido pelos automóveis e pelas fabricas que queimam carvão com alto teor de enxofre.

Isso se combina com a umidade na atmosfera formando ácido sulfúrico. Outros ácidos podem ser formar a partir do dióxido de carbono, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio dos escapamentos dos automóveis e também pela queima de quase todos os tipos de materiais.

O excesso de ácidos na chuva acelera o intemperismo físico de estruturas compostas a partir de alvenaria, contribuindo para sua destruição e, consequentemente, das folhas da plantas e árvores localizadas ao seu redor. O vídeo mostra o exemplo que vem ocorrendo nos últimos 40/50 anos nas regiões florestadas da Europa Central e do Leste da América do Norte, regiões bastante afetadas pelas chuvas ácidas e pelos poluentes secos relacionados.

Embora o intemperismo seja fundamentalmente um processo de destruição, ele tem o efeito benéfico de transformar rochas em solo, o qual é essencial para todo o tipo de vida em terra.

O solo tem muitas funções. É o habitat das plantas terrestres, abriga bactérias que produzem nutrientes essenciais a essas plantas, e é um depósito de água e micro-organismos. O solo é o alicerce do qual toda a cadeia alimentar depende. Os solos são formados como resultado da alteração física e química da rocha. Eles são enriquecidos pela decomposição da vida vegetal, responsável por produzir a rica matéria orgânica conhecida como húmus. Por meio da combinação de fragmentos intemperizados de rochas com húmus, que se criam os solos mais férteis.

O solo reside sobre um substrato rochoso como uma película de ferrugem no ferro. A medida que se desenvolve, várias camadas ou horizontes vão se formando:

- Horizonte A é a camada mais superior do solo;

- Horizonte B é a camada subsequente onde os materiais lixiviados se acumulam;

- Horizonte C é a camada mais inferior. É a zona na qual a rocha matriz está parcialmente desintegrada e decomposta, porem ainda reconhecível.

O clima e o tempo também desempenham papeis importantes na evolução do solo. Com o passar do tempo, o solo vai se desenvolvendo e perdendo os sinais da rocha da qual se formou, assumindo características determinadas pelo clima, como ocorre nos Trópicos, onde os solos se desenvolvem mais rapidamente.

O solo pode ser destruído pelo mau uso ou uso demasiado da terra ou pela derrubada de muitas árvores, como na Zona Tropical. Para que que este processo de degradação seja evitado o vídeo mostra o exemplo de Cultura de Conservação, o qual trata-se do cultivo da terra, ou o processo de arar os campos feito rotineiramente para prevenir a formação de resíduos, que eventualmente bloqueiam a percolação da água pelo solo.

Os minutos finais do vídeo são destinados ao relato de diversos exemplos voltados para às boas condutas de conservação dos solos em diversas partes da Superfície Terrestre.