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PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICO TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS

Por:   •  26/2/2018  •  1.525 Palavras (7 Páginas)  •  393 Visualizações

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Alunos visualizados

Aluna: Paula Gomes de Sousa

Idade: 9 anos

Principais problemas individuais: A aluna citada nega-se a participar dos exercícios realizados durante a aula, desrespeita os colegas, utiliza palavras impróprias para o local de aula e não se importa com as regras adotadas pela escola.

Aluno: João Miguel Ferreira

Idade: 9 anos

Principais problemas individuais: O aluno descrito, não possui hábitos de se higienizar, apresenta problemas para se relacionar com a professora e com os demais colegas de classe, sai da sala de aula sem a prévia autorização da professora além de deixar no prato todo o lanche ofertado pela escola.

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Felipe tem 9 anos e está na 4⁰ ano, da Escola Estadual Sonho Encantado, é um menino com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Não convive bem com os amigos não respeita o professor e tem dificuldade em acompanhar nas atividades escolares apresentadas em sala de aula. A história de vida de Felipe é determinante para este comportamento, pois seus pais morreram assassinados quando tinha 4 anos e foi adotados pelos avós paternos .

Felipe vem mostrando comportamentos agressivos, dificuldades com regras e limites não só em sala de aula, mas também em seu ambiente familiar. Os avós que o adotaram não tem condição financeira para seguir com um tratamento adequado para as dificuldades que o educando Felipe vem sofrendo.

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2.DESENVOLIMENTO

O trabalho da Zooterapia será feito com a intervenção de dois animais, sendo um cão da raça Beagle e um coelho. O cão será utilizado para tratar de duas crianças, uma com comportamentos inadequados e com dificuldades em obedecer a normas da escola e a outra com problemas de relacionamento com a educadora e os colegas de sala de aula.

O cão irá ajudá-los a se relacionar e conviver de forma amigável com os outros colegas da escola a compartilhar experiências e a formar vínculos de amizade e companheirismo, desenvolver a capacidade de interação e aprender a higiene adequada a esse tipo de animal. O cão Beagle ficará com o aluno durante o período de aula e no convívio familiar para que se estreitem as relações de convívio e amizade.

O outro animal escolhido é um coelho por ser dócil e de fácil convivência e será inserido numa turma de um aluno com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Esse animal ajudará o aluno nas relações de convívio, desenvolvendo a autoconfiança do educando e o vinculo de amizade e interação entre o animal e ser humano, além da socialização, a troca de experiências e o aumento da confiança e segurança nas tomadas de decisões entre os colegas. Os efeitos positivos ajudarão também a minimizar as diferenças de aprendizagem entre os colegas de turma.

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Os alunos citados nesse projeto tem suas particularidades onde serão adotadas ações pedagógicas de acordo com suas deficiências.

No primeiro caso a aluna Paula Gomes apresentou comportamentos inadequados e dificuldades de obedecer a regras escolares e o João Miguel não possui hábitos de higiene e não relaciona bem com a educadora Helena. Com essas dificuldades apresentadas a coordenação juntamente com a professora trouxeram ações na condição de melhorar o comportamento dos educandos.

A ação que foi estudada e trabalhada foi a Terapia Assistida por Animais que trouxe benefícios para os alunos e para a professora.

Foi adotado um cão da raça Beagle, que são quase sempre muito alegres, muito hábeis, independentes, inteligentes e espertos em atividades cotidiana, é um animal com fácil adaptação e de excelente companhia. Com essas características foi possível notar que na primeira semana os alunos o batizaram com o nome de Paçoca e foi possível observar que todos estavam eufóricos com sua chegada.

Adotamos o sistema de rodízio sendo que cada semana um aluno fosse cuidar da alimentação e higiene no intuito de estabelecer hábitos e regras para que possam ser determinantes para a rotina diária do Paçoca e dos seus novos “donos”.

Nos dias que o Paçoca ficou na responsabilidade da Paula, identificamos a amorosidade e cuidado que a educanda estava com o cachorro e fez com que ela percebesse a importância em obedecer às rotinas da escola o qual a Paula tinha dificuldade de aceitar. Já o João Miguel teve resistência em ficar responsável pelo Paçoca, mas com o tempo foi acostumando com ideia. O que foi mais notável no educando foi à interação que passou a ter com a educadora e também teve que aprender toda a higiene que teria que ser feito no cachorro, e João Miguel passou a mudar seus hábitos de asseio para melhor.

No segundo caso o aluno Felipe, que apresenta TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), tem comportamentos agressivos, dificuldades de relacionamento com os colegas de sala de aula em que muitas vezes é tratado com exclusão por esses colegas. Este educando é um caso mais detalhado e delicado de trabalhar e com isso foi adotado, exclusivamente para o Felipe um coelho, por ser um

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animal dócil, sociável, inteligente e uma excelente companhia o qual foi batizado com o nome de Tito

O aluno teve um acompanhamento de uma psicóloga educacional em que observou o comportamento do educando com o coelho e foi notável a mudança no processo de relacionamento e aprendizado de Felipe. O Tito ficou em sua responsabilidade e foi perceptível como que a companhia de um coelho o acalmava diante de alguns acontecimentos em sala de aula em que ele sentia-se isolado.

Com todos os estudos e pesquisas o projeto de Terapia Assistida por Animais trouxe só benefícios melhorando a qualidade e o rendimento escolar dessas crianças, a interação entre os animais com os alunos

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