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O consumidor de alimentos orgânicos de Belo Horizonte – MG

Por:   •  20/4/2018  •  1.207 Palavras (5 Páginas)  •  337 Visualizações

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De acordo com a produtora I, homens exigem o selo de certificação de produtos orgânicos, já mulheres priorizam a estética dos alimentos (cor, textura, tamanho), apesar de se importarem também com a certificação.

O perfil econômico dos clientes se encaixa na classe a, pois de acordo com a produtora de Capim Branco, não há demanda por promoções nem questionamentos sobre o custo dos orgânicos.

Uma consumidora relatou que apesar de ser produtora de alimentos não orgânicos, faz questão de somente consumir produtos orgânicos, justamente por vivenciar a cultura de alimentos não orgânicos e saber da procedência dos mesmos e seus riscos, tanto para consumidores como produtores.

Sendo assim, podemos concluir que os consumidores assíduos da feira, consomem alimentos orgânicos priorizando a segurança alimentar e saúde, sem, no entanto se preocuparem com a questão do uso da terra e preservação do meio ambiente. O que os difere dos frequentadores da Feira A, onde é explícita a preocupação com o meio ambiente e com a “Mãe Gaia”, Como ouvimos de um consumidor.

No supermercado o consumidor em sua grande maioria não sabia do que se tratava ou mesmo diferenciar o que eram produtos orgânicos, privilegiando assim a estética e os preços dos produtos.

Na loja X, localizada na zona sul de Belo horizonte, o perfil do consumidor é de classe média à alta, adultos e atentos em produtos diferentes e saborosos, sem se preocupar com a questão do selo de qualidade. A loja mantém como parceiros e fornecedores, somente pequenos agricultores familiares, e seu ideal está em diminuir a distância entre agricultores e consumidores dos grandes centros urbanos.

A vendedora da loja relatou que além da aproximação criada entre agricultores e consumidores, trabalha com a vertente social como mostra em seu site.

“foi assim que surgiu... um negócio social com a proposta de ser essa ponte justa entre os consumidores e os pequenos produtores, permitindo trazer para cá todas essas comidinhas muito gostosas de lá. O objetivo é fortalecer esses pequenos produtores, através de um trabalho social de qualificação do produtor e do produto para aproximar tudo de bom que existe espalhado por aí e que a maioria das pessoas nós não tem acesso”. (acessado em 30/10/2013)

De maneira geral os consumidores entrevistados se dizem satisfeitos com a qualidade dos produtos, embora ressaltam a falta de opção dos mesmos ,e seu elevado preço.

A baixa disponibilidade e divulgação de alimentos orgânicos é um fator bastante citado como inibidor do consumo desses produtos.

Este sistema de produção agrícola vem crescendo a cada ano, necessitando ainda de estudos que o esclareçam para o público.

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cadeia produtiva dos produtos orgânicos. Brasília, 2007. Disponível em: http://www.ibraf.org.br/.../Cadeia_Produtiva_de_Produtos_Orgânicos Acesso em: 20 de novembro. 2013

COSTA, R. R. C. O. Consumo de alimentos orgânicos: uma afirmação de consumo sustentável que nem sempre se sustenta. 2009. 120 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2009.

MOMESSO, C. M. V. O mercado consumidor de produtos orgânicos em Campo Grande, MS: uma alternativa para o desenvolvimento local. 2006. 88 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Cuiabá, 2006

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Ewerton Alex Avelar. Mercado de Alimentos Orgânicos em Belo Horizonte –MG, Lavras 2012. Dissertação (Pós-Graduação em Administração, área de concentração em Gestão de Negócios, Economia e Mercados ),Universidade Federal de Lavras, Lavras 2012

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