DEPARTAMENTO GEOGRAFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ECOLOGIA, SOCIEDADE E GEOGRAFIA

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Mas somente após o artigo de Ekblaw “As relações do próprio Homem com seu meio ambiente foram uma parte indissociável da ecologia; pois ele é também um organismo e porque os organismos constituem uma parte do seu meio ambiente” é que se teve a noção geral de que o homem, enquanto ser vivo pode constituir um objeot de estudo ecológico.

Para Forbes “o sistema ecológico do mundo atual do século XX deve compreender o homem do século XX enquanto espécie dominante”. Já Adams que teve grande papel no nascimento da ecologia animal, diz que “Enquanto a biologia for ensinada e desenvolvida, sobretudo em bases individualistas ou apenas agregativas, como um leve ou insuficiente reconhecimento da dimensão comunitária, os estudantes das ciências afins continuarão a utilizar e a aceitar apenas os conceitos mais antigos e, conseqüentemente retardarão a integração das ciências biológicas e das ciências sociais”.

Em 1920, surge uma relação entre a ecologia e a sociologia, levando em consideração que a influência dos meios externos sobre as sociedades, desempenha um papel importante na análise da repartição espacial dos grupos humanos. Um grupo de Chicago dominou esse período, e publicaram em revistas de sociologia assuntos abordados nessas duas visões, dentre as publicações estavam “A abordagem ecológica no estudo da comunidade urbana” escrita por Roderick D. McKenzie, onde mais na frente foi considerado o teórico mais competente do grupo no campo da transferência dos conceitos da ecologia para a sociologia urbana, coloca a associação como simples subunidade da formação.

Ezra Park considera a cidade como “(...) um produto da Natureza e, particularmente, da Natureza humana” ou como “o habitat natural do Homem civilizado”. E ainda a cidade “(...) uma mecânica sem mecânico, cujas modalidades de surgimento devem ser pensadas em termos de processos naturais”. Park ainda considera que “(...) a cidade e o meio ambiente urbano representam a tentativa mais coerente e, e, suma, a mais bem-sucedida para transformar, segundo nosso próprio desejo, o mundo em que vivemos”.