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A Diversidade Territorial e Globalização

Por:   •  21/6/2018  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  491 Visualizações

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No capitulo seguinte, Haesbaert segue discutindo sobre a dinâmica global-local, sendo este o próprio nome do capitulo, segundo ele há teorias simplistas, em que o global é associado ao geral/universalização e o local associado á fragmentação/singularidade, e teorias mais complexas, em que se dá relação onde o global pode ser implantado no local e vice-versa. Dando sequencia á essa segunda teoria, segundo a minha interpretação, o autor afirma que conforme se transforma os circuitos globais transforma-se também os fenômenos locais. Haesbaert descreve 3 abordagem de local, afim de denominar o que é local: - ligado aos processo gerais de heterogeneização; - como instrumento de análise, escala geográfica e abordagem; - como lugar, exaltando a ultima abordagem com auxilio de referencias de outro autores para dizer que local é muito parecido com lugar. Já finalizando o capitulo autor retoma a ideia da relação direta entre o global e o local, reafirmando a condensação da globalização em nível local e a projeção do local para o global, “ também sabemos que condições originalmente locais podem se tornar globais e que a própria globalização pode recriar ou reinventar o local”(p.28).

É válido ressaltar do penúltimo capítulo a distinção clara – exemplificada e embasada novamente por referencias externas - realizada pelo autor entre Região e Regionalização, em que na primeira temos um conceito ( e não simplesmente uma parcela do espaço) e na segunda um método ou instrumento de análise. Mais a frente Haesbaert também discute a certa da problemática na definição de regiões através da continuidade espacial, pois envolve a relação com território e rede, visto que devido a globalização temos hoje uma descontinuidade ( ou fragmentação) do espaço alterando a escala da região. Para tal problema o autor apesenta como solução uma “regionalização global em rede” diferenciando territórios-rede de vários agentes, estes pertenceriam ao sistema mundo mas não deixariam de ter suas singularidades, as quais possibilitariam uma “leitura geográfica particular de suas atuações” (p.31).

Por fim, é valido ressaltar do ultimo capítulo “A redefinição da região frente aos processos de globalização” , que tomando a região como conceito e regionalização como instrumento de investigação, a região passa a ser, cada vez mais, espações de articulação ligados a circuitos globais, sendo este fato um resultado do que o autor apresentou no decorrer do trabalho e reforça no ultimo capitulo, em que a região se altera e varia de escala conforme as transformações globais, pois há uma relação entre o local e global ( segundo o meu entendimento da obra). É importante relembrar também que a região sofre fragmentações decorrente tanto da seletividade imposta pela globalização quanto da luta pela permanência das identidades culturais. Desta forma digo que o artigo é de muita validez no debate da produção da diversidade territorial, mostrando tanto alguns dos conceito que podemos utilizar para entende o que é região e regionalização ( os quais aparecem de forma mais clara após a leitura), quanto sua nova constituição a partir dos processos impostos pela globalização ( economia, política, movimentos sociais, etc..) .

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