A APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA NA ERA DA TECNOLOGIA NO ENSINO MÉDIO

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Ainda bem que esse pensamento em relação às práticas pedagógicas no ensino da Geografia começou e mudar, e na atualidade apresenta uma perspectiva inovadora dos conteúdos, dentro de uma concepção de que a Geografia é uma ciência que trata não só do espaço físico como do social humano e político. Como tal, precisa ser estudada e compreendida como noção que se refere aos desenvolvimentos de competências. Callai argumenta sobre o ato de geografar.

Os principais motivos para se ensinar geografia está na compreensão do mundo para obter informações a seu respeito, conhecer o espaço produzido pelo homem e a sua relação com a natureza, fornecer condições aos alunos para sua formação cidadã.(CALLAI,1999,p.100).

A aprendizagem escolar pode conduzir crianças, adolescentes e adultos a uma percepção/compreensão mais generalizante, proporcionando maior conscientização de seus processos mentais (Vygostsky,1989).

Castrogiovanni (2010) aborda que a escola não se manifesta atraente frente ao mundo contemporâneo, pois não dá conta de explicar e textualizar as novas leituras da vida que é cheia de mistérios, emoções, desejos e fantasias. A escola parece ser homogênea, opaca sem brilho, neste momento entra o professor atualizado que utiliza meios novos e atraentes a fim de instigar seus alunos, no processo de ensino/aprendizagem, viver em busca de interesse entre seus alunos, direcionado os mesmos a serem cidadãos críticos conscientes e transformadores.

O ensino da geografia precisa estar atualizado no contexto da era da globalização o professor precisa adaptar suas aulas para que as mesmas sejam atrativas e atuais, despertando assim uma visão unificada do estudante.

Segundo Kozel e Filizola (1996), profundas transformações ocorridas no Brasil e no mundo, têm influenciado o meio escolar, contribuindo para que o ensino de Geografia se renove, torne-se mais dinâmico. Nele, o aluno passa a ser convidado a participar ativamente da construção do espaço.

A mudança na didática do ensino de Geografia tornando-a dinâmica, rica, viva, perpassa antes de tudo, pela mudança a respeito do conceito que se tem dessa disciplina e suas metodologias. Inicia, sobretudo, na escolha do referencial teórico-metodológico que será utilizado para condução da prática pedagógica do professor, referencial capaz de romper com a prática tradicional.

Nesse sentido Kaercher (1997) afirma que se trabalharmos tradicionalmente é porque somos tradicionais. Enquanto não tivermos claros os nossos referenciais teóricos e nossos objetivos, construiremos um edifício frágil, confuso, um verdadeiro entulho.

Sônia Castellar em seu livro Ensino de Geografia (2010) apresenta metodologia do ensino caracterizado pela mudança no posicionamento, na sua obra ela propõe situações de aprendizagem para quebrar praticas arcaicas que ainda perduram no ensino da geografia. Proporcionar um novo olhar sobre a geografia escolar e também convida o professor a estabelecer novos caminhos da aprendizagem a cerca do fenômeno geográfico a ser estudado.

Pimenta e Lima (2004), diz “A educação está presente em casa, na rua, na igreja, nas mídias em geral e todos envolvemos com ela seja para aprender, para ensinar e para aprender ensinar, para saber, para fazer, para ser ou para conviver todos os dias misturamos a vida com a educação” as novas tecnologias facilitam o alcance desses objetivos.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

Entre as metodologias utilizadas atualização da coleta de dados se encontra o roteiro de observação que vai deste a organização, infraestrutura, estudo do Projeto Político Pedagógico (PPP), regime escolar e caracterização do corpo docente. Esta atividade nos proporcionou uma visão geral da Instituição a facilidade de acesso a recursos didáticos, tecnológicos e materiais diversos e atividades que trabalham de forma interdisciplinar participação da família, profissionais qualificados e engajados ajuda de sobremaneira a alcance dos fins e objetivos do PPP, com isso o rendimento acadêmico é sempre positivo.

Outro passo importante foi a observar a turma do 2º ano do ensino médio durante uma hora/aula, foi observado que os estudantes na faixa de 15, 18 anos estão passando por um processo de escolha de profissão se encontram cheio de duvidas, pressões dos pais quando a escolha da profissão e desafios por vezes não se sente perdidos e com medos de não corresponderem as expectativas, mas cada estudante tem a capacidade de compreender o mundo e dar significado ao que se aprende na disciplina, aproximando o conhecimento escolar das próprias vidas. As observações em sala de fica constatado que é necessária muita maleabilidade versatilidade para cumprir o plano de aula, o PPP e cuidar do aproveitamento da turma e individual. Papel enquanto professor requer uma atenção centralizada voltada para transmissão e construção de conhecimentos.

Foi perguntado ao professor que recursos comumente utiliza para explanação dos assuntos em sala de aula? Músicas, recortes de filmes, internet (quando disponível), imagens e animações multimídia, slide, textos diversos. A justificativa do professor ao usar esses recursos foi que a aula se torna mais atraente e os resultados de aprendizado é maior. Questionado sobre qual o principal problema que estudantes hoje enfrentam em relação às novas tecnologias e a quantidade maciça de informações aos quais eles têm acesso, a resposta foi quantidades de informação não conseguem assimilar refletir. Ouvem mas não pensam o que aquela informação tem de consequência em sua vida. Continuando o professor foi indagado diante de um mundo tão globalizado, em que o estudante e constantemente bombardeado de informações, onde fica o papel do professor? Direcionar o aluno, auxiliar na organização dessas informações. Outro questionamento foi como o professor busca informações para mante-se organizado? Jornal online usa o modo filtro, exemplo politica ai tenho acesso a tudo que preciso, já que tenho pouco tempo para me atualizar.

Entre os diversos objetivos a serem alcançados com mais essa etapa de formação acadêmica, o saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimento para isso utilizou-se pesquisa na internet site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para preenchimento de uma tabela comparativo sobre fatores socioeconômico dos três maiores países da Oceania, depois realizamos um debate comparando entre os países as disparidades encontradas. A cada aula era passado um vídeo com o resumo da aula, assim como uso do recurso de Google