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Resenha de O Mal-estar na Civilização

Por:   •  7/6/2018  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  364 Visualizações

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E isto claramente não é respeito nem tão pouco algo que se aproxime do “amar o próximo como a ti mesmo”, mas sim exprime certo narcisismo por buscar um reflexo de si para então consolidar esse sentimento, posto que os que divergem das características deste indivíduo não receberão tal privilegio. Então, é certo que seu embasamento foge a pratica cotidiana e como aponta Freud neste texto se fosse algo como “ama teu próximo como ele te ama” seria algo menos inquisitório.

Em suma, a civilização em sua utilidade proclama um estatus-cuo, que é promovido sistematicamente e que controla as ações humanas para que estas não se desviem da direção de genuinidade dos sentimentos constituídos através do contato entre os indivíduos. Então, para que as práticas relacionadas a sexualidade, o afeto e a moralidade sejam instituídos e vistos como benéficas, estas necessitam de qualificação.

Ou seja, as repressões a mecanismos como a procedência instintual, são exemplos de ferramentas utilizadas para “melhorar” as relações humanas. Na sociedade contemporânea por exemplo as atitudes de vulgaridade que permeiam as ações dos indivíduos civilizados são hostilizadas e apontadas como improprias e que estão contra a moralidade. E é por isso que a civilidade adorna o homem e o preserva contra si mesmo, pois este naturalmente tem a habilidade de causar impactos benéficos e uteis, bem como prejudiciais e danosos, em contexto social e em escala ética e moral.

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Referencial Bibliográfico:

SIGMUND, Freud. Obras Completas Volume 18. O Mal-Estar Na Civilização, Novas Conferências Introdutórias À Psicanálise E Outros Textos (1930-1936). Tradução Paulo César De Souza. Companhia das Letras.

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