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Pequeno tratado das grandes virtudes

Por:   •  15/5/2018  •  1.834 Palavras (8 Páginas)  •  276 Visualizações

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9. Misericórdia.

A Misericórdia é a virtude do perdão (a sua verdade). O perdão não é apagar o errado, pois ninguém pode mudar o passado, nem é esquecê-lo, porque, desse modo você não teria como permanecer fiel a quem já sofreu alguma injustiça, e não teria como você proteger essa pessoa. Assim como a prudência, a misericórdia é uma virtude intelectual, pelo menos é assim que ela começa e é assim que ela permanece durante algum tempo depois disso. De acordo com o autor, o objetivo é se livrar do ódio. Misericórdia é a compreensão e aceitação. Ela não tem que se traduzir em abandonar a luta, mas ajuda a transformar a vingança em Justiça.

10. Gratidão.

Gratidão, diz o autor, é uma alegria que prolonga a alegria de receber. É, portanto, o oposto do arrependimento ou saudade, mas também é o oposto da esperança ou apreensão. A gratidão, sendo simples e leve, é a virtude que faz amizades possível.

11. Humildade.

A humildade é o ponto médio entre a vaidade e a humilitude. A Humildade Não é desprezo por si mesmo, mas sim, o reconhecimento de tudo o que não somos. Ela é um olhar honesto sobre si mesmo, sobre suas limitações. A Humildade, como uma virtude, é essa tristeza verdadeira de ser apenas a si mesmo, acompanhado por termos misericórdia de nós mesmos. Humildade não é má consciência, remorso ou vergonha, porque não tem nada a ver com o que fizemos no passado, mas com o que somos, e não somos mais.

12. Simplicidade.

A simplicidade é uma virtude intelectual. É a espontaneidade, é a improvisação alegre, desinteressada, desprendimento. Assim, para ser simples, é preciso esquecer de si mesmo, e é isso o que faz com que simplicidade seja uma virtude. A pessoa simples não se preocupa consigo mesmo, mas com a realidade. A Simplicidade não é estupidez e seu oposto não é o complexo, mas sim o falso. A simplicidade nos permite ser livres de nossos egos, sermos espontâneos e lúcidos, não nos levado muito a sério.

13. Tolerância.

De acordo com o livro, a tolerância é uma virtude "menor", mas é necessária. Trata-se da opinião, não da verdade (não precisa convencer ninguém de que ela é, e é, portanto, livre). Refere-se à nossa capacidade de lidar com as opiniões que se opõem à nossa. Em um mundo ideal, seria o respeito, o amor, mas para estas virtudes muitas vezes somos incapazes. Geralmente, a Polidez, pena, indiferença ou um sentimento de superioridade podem desempenhar um papel na atitude do tolerante.

14. Pureza.

A pureza é o amor sem cobiça. Em outras palavras, é a virtude de quem ama, livre de qualquer interesse. Mesmo assim, a pureza nunca pode ser absoluta, pois de uma certa maneira, a pureza é não ver o mal onde ele pode ser visto. Uma pessoa impura vê o mal em toda parte e tem prazer no fato. Uma pessoa pura não vê mal em praticamente nada, e quando o vê, isso o entristece. A pureza é uma virtude sobre as intenções. Pureza em seu coração significa que você sabe que nada é impuro por si só, e você não tem medo de confiar.

15. Gentileza.

A gentileza é uma força pacífica, é o oposto de guerra, crueldade, brutalidade e violência. Embora muitas vezes associado com a feminilidade, a generosidade não é de forma exclusiva das mulheres, mas também não existe uma maneira excessivamente masculina de ser gentil. É uma virtude de quem faz todo o possível para evitar fazer mal, mesmo aquele que está fazendo o bem (porque mais sedo ou mais tarde, vamos perceber que existem formas duras e desajeitadas de fazer o bem). Assim como todas as virtudes, ela deve atender a critérios e limites, para que desse modo, ela não venha a se tornar covardia, omissão ou preguiça. Por fim, a gentileza não é apenas humana, mas apenas por cultivá-la podemos nos tornar mais humanos. Ele nos ajuda a reconhecer os momentos em que a violência não se justifica.

16. Boa-fé.

A boa-fé é o verdadeiro amor. Ela é diferente da sinceridade vai além de ser sincero com os outros. Como uma virtude, a boa-fé exige que nossa relação com a verdade seja esclarecida (é preciso saber quando e como ser sincero com os outros, mas também, e fundamental, que nunca estejamos mentindo para nós mesmos). Ela é uma virtude intelectual, é a virtude do conhecimento. É a virtude do filósofo em que ele é alguém que, quando se trata de si mesmo, pelo menos, define a verdade acima de todas as coisas, acima de honra ou poder, felicidade ou sistemas, e mesmo virtude ou amor. Ele preferia saber que ele é o mal do que fingir que ele é bom. O amor da verdade é mais importante do que a religião, a lucidez é mais preciosa do que a esperança e boa-fé é mais válido e mais valioso do que fé. A boa-fé é o espírito da mente, que prefere a sinceridade ao engano, o conhecimento à ilusão, riso a solenidade. "

17. Humor.

"O humor é a polidez do desespero". Ser agraciado com um senso de humor significa que somos capazes de rir com o que mais ama (nós mesmos e tudo perto de nós) e os nossos pequenos dramas. O Humor é auto reflexivo e, muitas vezes, pode acabar se tornando tanto algo bom, quanto algo ruim. A Ironia, por outro lado, é uma arma, e cria um abismo entre a pessoa e tudo o que ela despreza. Não que a ironia não seja útil às vezes (ela é), mas só o humor é uma virtude; quando as coisas ficam difíceis, quando atingiu um muro ou quando não podemos entender o sentido de algo, o humor nos ajuda através dessa dificuldade e nos ajuda a aceitá-la. Simplificando, "onde existem feridas

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